Pub

 

O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, defendeu hoje, na Praia, que o exercício das funções governativas exige de cada um a “disponibilidade e uma completa abnegação” para que os “complexos desafios” do país possam ser vencidos.

O chefe de Estado, que discursava na cerimónia de posse do novo Governo de Ulisses Correia e Silva, realizada no Palácio Presidencial, afirmou, igualmente, que o exercício das funções governativas exige um “comprometimento permanente” com as exigências do serviço público e os valores da democracia.

Para Jorge Carlos Fonseca, as dificuldades são inúmeras, a realidade apresenta-se cada vez mais complexa. Por isso, defende que a entrega “tem de ser absoluta, para que a exaltante missão seja plenamente” realizada.

Os desafios que o país enfrenta, segundo Jorge Carlos Fonseca, levaram o chefe do Governo a dar nova configuração à sua equipa governativa, de forma a melhor responder às demandas sociais e às expectativas criadas com o ciclo político iniciado a 20 de Março de 2016.

“Desejo que as alterações que entendeu por bem introduzir na sua equipa ajudem a consolidar as políticas que tem procurado concretizar nas áreas económica, dos transportes, do emprego, das relações externas e da juventude, rumo ao desenvolvimento inclusivo e à construção de uma sociedade livre, justa e solidária, objectivo fundamental da nossa República”, sublinhou.

Jorge Carlos Fonseca lembrou que “muitos são os problemas que o país tem, agravados pela situação da seca que atravessa e, também, as dificuldades normais quando se procura imprimir um rumo novo”.

Segundo o Presidente cabo-verdiano, os cidadãos compreendem “estas dificuldades e o esforço acrescido que a todos é exigido para se conseguir a retoma da economia e desenvolvimento social, mas exigem, também, mais rigor, determinação e mais informação sobre os processos essenciais da política” governativa.

Lembrou, também, que o direito dos cidadãos de participar na vida pública e na direção dos assuntos do país, consagrado na Constituição, impõe aos titulares dos órgãos de poder político o dever de manter informados os cidadãos e as suas organizações acerca dos assuntos públicos.

Para Jorge Carlos Fonseca, “a informação traz transparência nos negócios públicos e constitui uma garantia de responsabilidade pública” dos órgãos do poder político e dos seus titulares.

Na ocasião, o Presidente da República sublinhou também que a estabilidade política e social tem de ser permanentemente construída, preservada, promovida.

Disse ainda que “o desenvolvimento inclusivo, a procura da justiça social, o amparo dos mais vulneráveis que se tem perseguido, contribuem, sem dúvida, para tal desiderato”.

No seu discurso, o chefe Estado sublinhou igualmente que o elemento determinante para a estabilidade social e política assenta na segurança e na ordem pública.

“Ao fortalecer a segurança e a ordem públicas está-se a fortalecer os direitos, liberdades e garantias de todos os elementos dessa comunidade, tornando a democracia e o Estado de Direito mais sólidos. E, neste aspecto, cabe às instituições que velam pela nossa segurança a tarefa de assegurar a subsistência da própria República”, suscitou.

Para Jorge Carlos Fonseca, é também “fundamental” prosseguir o reforço institucional.

“As instituições do Estado democrático devem ser fortes e estáveis. Devem, no discurso e, sobretudo, na prática, ser prestadores de serviços às pessoas e à sociedade e baluartes da defesa e afirmação da legalidade”, advogou.

O Presidente da República formulou votos para que, juntamente com os que estão há mais tempo a exercer as funções governativas, os empossados tenham “um bom desempenho, de forma a que os objectivos essenciais do governo -a realização do bem comum- conheçam êxitos cada vez maiores”.

Com Inforpress

Comentários  

0 # Caty Lopes 07-01-2018 09:38
Senhor Presidente da Republica, Doutor JCF, as forças policiais podem ser aplicadas as “leis restritivas de direitos” previstas na Constituição da República de Cabo Verde, mas antes disso o Governo deve garantir aos policias uma grelha salarial com vencimentos que oscilam entre 120.000.00 a 220.000.00 mensais, consoante as categorias profissionais, a promoção, a progressão e a diturnidade na carreira, adequação a carga horaria normal e que pode ser suportada por um ser vivo e pagar os trabalhos adicionais, que os policias fazem, como por exemplo a condução de viaturas da policia, no valor correspondente a 1\3 do seu vencimento, conforme estabelecido no PCCS da cor[censurado]ção da Policia Nacional, bem como adequação automatica dos seus vencimentos a inflação prevista pelo Governo em cada ano. As forças policiais não estão interessados em fazer greves se as suas condições remuneratorias estiverem resolvidas. Assim sendo, mesmo os partidos da oposição estarão de acordo com a revisão da CRCV nessa matéria de aplicação de “leis restritivas de direitos” e mesmo os policiais estarão totalmente de acordo. São essas garantias que as forças policiais têm nos paîs em que são interditos de se fazerem a greve. PS, esse comentario é extensivo ao senhor Primeiro Ministro, Dr. WCS e o seu Vice Olavo Avelino Garcia Correia, bem como ao senhor José Manuel Vaz e o Presidente do SINAPOL, senhor José Barbosa (que merece da nossa parte uma condecoração de louvor, pela sua bravura na defesa dos interesses dos policiais).
Responder