O presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, anunciou esta quarta-feira, 23, a redução dos preços das tabelas de licenças, taxas e emolumentos municipais, garantindo que “as contas já foram feitas” e que o acto não prejudicará a autarquia.
Francisco Carvalho, que falava em conferência de imprensa, avançou que a renovação de licenças de táxis, cujo valor actual é de 17 mil escudos, passará a custar 8 mil escudos, isso sem contar com outros acréscimos, podendo este valor chegar aos 15 mil escudos.
O autarca anunciou ainda que as taxas de mercados e feiras no centro histórico do Plateau que, actualmente, custam 110 escudos por dia, passaram a custar 500 escudos por mês, enquanto a mesma taxa nos restantes bairros, que antes custava 60 escudos por dia, passa a ser cobrada por 300 escudos por mês.
Já no centro comercial de Sucupira, em que se cobram diversos valores, todos eles sofrerão, segundo Francisco Carvalho, uma redução de 50%. Ainda nas suas declarações, Francisco Carvalho avançou que a autarquia da capital decidiu por eliminar a taxa das paragens dos hiaces que ligam a Praia às comunidades no interior da ilha de Santiago.
“Já fizemos as contas e é importante sublinhar que aqui nós estamos perante uma definição de prioridades. Fazer política é isso mesmo, é definir prioridades e agir em função das prioridades definidas. Há quem faça outras contas, mas nós sabemos que há umas contas relacionadas com o alívio das famílias que também são contas importantes”, ressaltou o autarca.
Francisco Carvalho garantiu ainda que estas medidas não irão provocar “rombo nenhum” na estrutura financeira da Câmara Municipal da Praia, até porque, disse, “há vários exercícios” que irão ser feitos.
“Há um exercício interessante que tem que ver com a questão dos desperdícios, das despesas a mais, desnecessárias e nós vamos actuar neste sentido, sempre com muita ponderação e com muita serenidade, procurando sempre estabelecer o equilíbrio entre todos os agentes que vivem na cidade”, acrescentou.
Questionado sobre que exercícios e que desperdícios é que se refere, Francisco Carvalho respondeu que a resposta a estas perguntas não representam o objectivo da presente conferência de imprensa, acrescentando que “no momento próprio” voltarão às contas.
As medidas anunciadas entram em vigor a partir de Janeiro de 2021.
Com Inforpress
Lourdes mentirosa.
Feliz Natal a todos.
A sua equipa não vai funcionar na base de atropelos às leis, como temos assistidos, ultimamente, desrespeito total aos munícipes.
Quanto ao parquímetro, é preciso esclarecer tudo. A começar pela definição, para percebermos se temos parquímetro ou "ruímetro".
Não tentar corrigir os erros urbanísticos com introdução de parquímetro por tudo quanto é lado.
Há elementos básicos que deixam falta à cidade.
A urbanização que temos está talhada para parquímetro?
Passamos a copiar rapidamente o que os outros levaram séculos a conseguir e e introduzimos sem saber porquê!
Uma cidade capital com falta de vias de acesso gritante quer se mostrar moderno com cobrança de estacionamento.
Os carros podem ser estacionados sem cometer transgressão nenhuma.
Basta a brigada de trânsito fazer o seu trabalho continuo. De aplicar multa sabem e tem poderes para tal.
Essa forma de arranjar dinheiro para sustentar parasitas é que falta fazer desaparecer do nosso meio.
O caso questionado pelo Sr Provedor da Justiça não pode cair no saco roto e continuemos a obedecer tudo que os chicos espertos andam a copiar mal e nos agraciar.
A urbanização deve ser condizente com o nosso brio.
Não resolvemos o problema dos mercados municipais e queremos inventar formas de extorquir dinheiro dos outros em nome de parquímetro.
Que venha parquímetro sim. Projetado de raiz no enquadramento urbanístico correcto.
Não é acordar de manhã e deparar com a sua rua pejada de estacionamentos para pagar.
Só se lembraram de parquímetro e Parque de diversão para a população nada!
Para já, ninguém terá coragem de avançar com parquímetro no Palmarejo, depois da pouca vergonha que fizeram com a sua praça!