A secretária-geral do MpD afirma que o partido encara com naturalidade a saída de Maritza Rosabal do Governo, enquanto ministra da Educação, Família e Inclusão Social. Já para a líder do PAICV, Janira Hoffer Almada, a demissão da governante na passada sexta-feira, 4, a escassos três/cinco meses das legislativas, ocorre "no pior momento" e veio "confirmar a falta de coragem do prmeiro-ministro para tomar decisões cabíveis em tempo".
Segundo Filomena Delgado, em declarações ontem à RCV, explicando que motivos pessoais ditaram o pedido de demissão de Maritiza Rosabal, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, já fez os “ajustes necessários”.
“Foi a melhor opção, Amadeu Cruz, actual secretário de Estado Adjunto da Educação, é indicado para ministro da Educação e ele já estava por dentro das questões relacionadas com a pasta que vai assumir”, indicou.
Por outro lado, o ministro do Estado, do Desporto e dos Assuntos Parlamentares assume agora também a pasta da Família e Inclusão Social, que Filomena Delgado considera ter sido uma boa escolha.
“Sabemos das dificuldades que a pandemia veio trazer, com questões sociais e a educação a serem fortemente afectadas, mas acredito que os dois ministros vão dar boa respostas aos desafios que se impõem”, frisou.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, escreveu na sua página na rede social Facebook que foi “uma honra” ter a ministra, agora demissionária, no Governo, tendo reconhecido a “dedicação que Maritza Rosabal colocou ao serviço do País” e a “determinação na realização de importantes reformas no sistema educativo e na protecção social”.
Mas o PAICV analisa de outra forma a saída da ministra da Educação do elenco governamental quando já só faltam poucos meses para as eleições legislativas (previstas para Março ou Abril de 2021), considerando que o pedido de demissão da ministra da Educação de Maritza Rosabal ocorreu no “pior momento”, além de confirmar a “falta de coragem” do primeiro-ministro em fazer uma remodelação.
Numa publicação este domingo na sua página nas redes sociais, Janira Hoppfer Almada explicou que este pedido de demissão, a cerca de quatro meses para as eleições legislativas e no actual contexto, não poderia ter ocorrido num “pior momento”, tendo em conta a importância desses dois sectores.
“A Educação, a Família e a Inclusão Social são, de facto, sectores importantes e sensíveis. E têm sido alguns dos sectores com avaliação francamente negativa, mesmo por parte de militantes e dirigentes do partido que suporta o Governo”, afirmou.
A líder do maior partido da oposição criticou ainda a “falta de coragem” do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, em fazer uma remodelação governamental, “limitando-se a alargar o Governo e a aceitar pedidos de saída de membros do Governo”.
Ainda, sublinhou, este pedido de demissão confirma, mais uma vez, a “falta de coragem” do primeiro-ministro, que sempre se recusou a fazer uma “avaliação objectiva da actuação do seu Governo, para tomar as medidas cabíveis, em tempo”.
Fernando Elísio Freire foi indicado para a pasta do Ministério da Família e Inclusão, que acumulará com a de ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares e ministro do Desporto.
Amadeu Cruz, actual secretário de Estado Adjunto da Educação, foi indicado para ministro da Educação
Em relação aos nomes indiciados, Janira Hoppfer Almada disse que é preciso ter em atenção que, neste contexto especial, com impactos na vida das famílias e a escassos meses das eleições, se vai proceder à concentração, num único ministro, de pastas “sensíveis”.
“Ministro esse que, para além de já deter a tutela sobre outros sectores sensíveis e que carecem de uma dinâmica particular, como a Juventude e o Desporto”, criticou.
Por tudo isso, a presidente do PAICV concluiu que este pedido de demissão não poderia ter ocorrido “num momento pior”
“O momento em que as famílias cabo-verdianas passam por sérias dificuldades, a Inclusão Social se revela, cada vez mais, como uma necessidade e a educação enfrenta sérios problemas, carecendo de reformas, com reivindicações dos docentes e enfrentando problemas de acesso, por parte de alunos, em que importa suprir as lacunas do último ano lectivo e decorrentes dos atrasos ocorridos neste novo ano lectivo”, finalizou.
Santiago Magazine/Inforpress
https://santiagomagazine.cv/index.php/mais/n-colunista/5302-tarrafal-gosi
Meus senhores vamos analisar essa questão nos 2 sentidos.
1. Avaliar o desempenho de quem saiu em termos de resultados alcançados.
2. Perspectivar o que poderá ser feito pelo atual sucessor..
Bom a ex Ministra em termos de resultados foi erros a trás de erros. Vejamos:
1. Nomeação de Diretores e Delegados políticos de Santo Antão a Brava.
2. Nomeação de Chefias intermédias e Funcionários do ministério na base da escolha partidária.
3. Participação em negociatas que não combina com rigor e científicidade que o ministério exige no qual acabou colocando nas escolas manuais com gralhas erios inaceitável dado ao política de nepotismo instalado no ministério favorecendo a irmã ou cunhado do primeiro ministro na Impressão de manuais.
4. A colocação de gente sem preparação que culminou numa bagunça em termos de processo de avaliação dos alunos que até hoje não se sabi que modelo de avaliação vem sendo implementado nas escolas, coisa sensível e de muita importância na formatação de uma educação volta para qualidade e rigor.
5. Criou um vazio em termos de gestão das escolas com nomeações de militantes partidários sem preparação que não conseguiram durante 5 anos adotar escola de um projeto educativo viável e orientadora da visão e missão da escola no processo ensino aprendizagem que se quer colocar de pé para o futuro de cada localidade.
6. Não conseguiu colocar o mais essencial reivindicação dos professores quanto as gratificações pela não redução da carga horária e novos enquadramento dos professores que adquirirem novas habilitações.
7. Não conseguiu corrigir as falhas do novo Estauto dos pessoal docente de modo a motivar a classe e colocando de pé a funcionalidade da carreia do pessoal docente.
8. Não conseguiu pressionar o ministro das finanças para atualizar o salário da classe de forma a corrigir o poder de compra abocanhado pela inflação.
Resumindo e concluindo todos devem fazer uma análise desapaixonada e tirar a sua conclusão sobre o real desempenho dessa ministra. Ver se agregou mais valor ao ministério durante a sua estadia ou se deixou mais problemas ou seja regrediu...
Agora quanto ao atual vejamos:
1. O primeiro Ministro pecou por colocar uma pessoa que não conhece a casa e nunca trabalhou de verdade. Agora vamos dar advérbio de dúvida.
2. Para terminar seu mandado de 3 meses que falta e deixar o seu nome na lista daqueles que deixou uma valiosa contribuição tem um único caminho e mais nada. Tendo em consideração que não tem tempo para tomar nenhuma medida que poderá surtir efeitos imediatos de forma a chamar atenção da classe no que toca a motivação, então aconselho a ser inteligente, pegar no Estatuto da classe e corrigir as falhas e sentar com todos os sindicatos representante da classe eliminar as barreiras e armadilhas que lá foram colocadas para impedir o desenvolvimento da carreira do pessoal docente durante o exercício do seu magistério e ainda vai mais ao fundo colocando incentivos que motiva e cria a cultura de investigação e aquisição de novos conhecimentos no setor de forma a promover o mérito e fazer nascer a esperança da outrora.
Resumindo e concluindo o senhor não tem tempo para tomar nenhuma outra medida a não ser estudar os dossies ao fundo e quando começa a inteirar do assunto já não tem tempo. Por isso a sua nomeação não foi para fazer e nem mostrar algo apenas para aguentar o barco chegar ao Porto dado que o capitão morreu depois de avistar o porto e traçar toda a rota. Por isso se quer deixar seu nome nessa passagem curta não vai longe e nem busca algo que os resultados demoram para chegar. Tens que mostrar a sua capacidade de negociar com o ministro das finanças em aceitar deixar a sua singela marca mexendo rápido no Estatudo, dando primazia a cultura de investigação e ao mérito.
Passar bem...
É muito estranho que o atual diretor já lá vai a caminho de cinco anos e sem qualquer obra feita. Mas o pior é que quando fala, é uma GESGRAÇA! óh credu!
temos propostas.
Ela é só uma e nada mais!
A demissão da ministra deveu-se a pressão dos algosos do MPD que lhe fizeram para fazer mexidas em muitos lugares para garantir tachos aos capangas rabentolistas no caso de perderem eleições, a vida dos parasitas ficará facilitada. E ela que não é rabentola de gema, recusou-se aceitar e não aguentou a pressão, escapuli-se democraticamente.
Os fracotes já se deram conta das suas fraquezas, querem a todo custo arrumar a vida mesmo passando por cima de tudo e todos para garantir o futuro bem longe da penúria, já que nada sabem fazer de jeito.
Fiquem atentos, por que vão dar bote noutros sectores!
Já perceberam que o terreno está mais movediço do que se pensa!
Tenho dito.