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Ninguém sai. Entram dois ministros e seis secretários de Estado: Alexandre Monteiro, Júlio Herbert (ministros), Carlos Monteiro, Edna Olivera, Gilberto Barros, Amadeu Cruz, Paulo Veiga e Pedro Lopes (secretários de Estado).

Quase dois anos depois de assumir a chefia do Governo, Ulisses Correia e Silva vai reforçar o seu Executivo, uma alteração no elenco governamental a ser confirmada nas próximas horas. De 12 executivos o elenco chefiado por Correia e Silva passará para 20.

A nova estrutura cria a figura do vice-primeiro-ministro, a ser ocupado pelo actual ministro das Finanças, Olavo Correia (remake de um filme do final dos anos 90 quando Carlos Veiga aumentou poderees a Gualberto do Rosário, transformando-o em vice-PM), um ministro do Estado, Elísio Freire, e dois ministros e seis secretários de Estado.

Correia, um dos quatro vice-presidentes do MpD, vai ganhar ainda mais peso no Governo, passando então a coordenar todo o sector financeiro e económico, assim como todas as reformas em curso. Para isso, Olavo Correia, que continuará a mandar nas Finanças, vai ter três secretários de Estado para o coadjuvar nessa tarefa: Gilberto Barros, Pedro Lopes e Edna Oliveira, da Câmara Municipal da Praia.

Com esta nova configuração, Olavo Correia fica, oficial e hierarquicamente, sobre o ministro da Economia, José Gonçalves, cuja actuação há muito vinha sendo ofuscada pela acção do ministro das Finanças, agora em vias de ser nomeado vice-primeiro-ministro. Gonçalves, aliás, que entrou como super-ministro, é o único que perde pastas neste reajuste governamental. José Gonçalves vai ficar como ministro dos Transportes, Turismo e Economia Marítima cuja sede será em São Vicente, e será coadjuvado por Paulo Veiga, no cargo de secretário de Estado da Economia.

Outra novidade na mexida governamental que Ulisses Correia e Silva anunciará em breve é a ascensão do também vice-presidente do MpD, Fernando Elisio Freire, que responde pela presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Desporto, ao cargo de ministro de Estado (assumindo também a pasta do Emprego), tendo como secretário de Estado Adjunto, Carlos Monteiro, actual director de Gabinete do chefe do Governo.

Depois do desaire na CEDEAO, Júlio Herbert, actual conselheiro do primeiro-ministro, vai ser chamado para assumir a pasta da Integração Regional.

Alexandre Monteiro, antigo ministro de Carlos Veiga, é chamado por Ulisses Correia e Silva para assumir a pasta de Indústria, Comércio e Energia. 

O Ministério da Educação ganha um secretário de Estado, o Amadeu Cruz, presidente do ISCEE e ex-presidente da Câmara Municipal do Porto Novo.

Esta proposta de reajuste governamental, ao que consta, foi aprovada na Direcção Política Nacional do MpD, que decorreu na noite de ontem, terça-feira, 19, em Santo Antão.

Entretanto, correm informações de que esta proposta do Governo não agradou ao Chefe de Estado. Jorge Carlos Fonseca, que segundo algumas fontes, queria ver o ministro da Cultura, Abrãao Vicente, e a ministra da Educação, Maritza Rosabal, fora do Executivo, mas o que se sabe até agora, é que Ulisses Correia e Silva fez finca-pé em defesa dos seus governantes e manteve a proposta inalterada para aprovação da Presidência.

Comentários  

0 # Caty Lopes 21-12-2017 12:05
Caro João Gama, podemos ter cometido alguns pequenos erros na utilização de determinados verbos na forma reflexivel, mas não reflexamente como o nosso caro Gama, se pretendeu de modo subtil nos emendar. Na sua curtissima frase detectamos alguns erros no seu bom português, mas pouco interessa para fazermos a sua avaliação na utilização da lingua de Luîs de Camões, Fernando Pessoa e\ou Arménio Vieira. Não sabemos se temos estudos avançados ou não, mas sabemos temos o Segundo Grau Antigo do tempo dos professores, Piré Rodrigues, D. Ivete Antunes, Câncio di Nha Rosinha, Quintino Ribeiro e do Antonio Barbosa Amado, o leve ABA da pena. Cumprimentos, um Bom Natal e Feliz Ano Novo, são mais do que os nossos sinceros votos e profundos desejos.
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0 # João da Gama 20-12-2017 19:01
Senhora Caty Lopes, vê-se claramente que V.Exa. é uma pessoa de estudos, mas cuidado com o português, sobretudo o emprego de certos verbos reflexamente.
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0 # Caty Lopes 20-12-2017 15:36
Se por acaso o doutor Jorge Carlos Fonseca, na qualidade de Presidente da Republica, se queria que fossem retirados da lista dos governantes indigitados pelo Primeiro Ministro, nomeadamente, o senhor Abrãao Vicente e Maritiza Rosabal, e o Dr. WCS fez o finca pé em mante-los na lista e ele se acabou por aceitar, é por que temos um Presidente da Republica, sem qualquer força politica e perssuasiva, bem como sem a voz activa em nome do POVO de Cabo Verde, o que significa que o Dr. WCS é o homem que manda nesta terra e pronto. O Dr. WCS não se afastou a Ministra da Educação, a Dra Rosabal, por ser ele mais culpado do que a senhora Ministra, nesse processo de edição dos MANUAIS DA SUECIA. Também, se promoveu o Dr. Olavo Correia, para que este se possa manter no segredo dos Deus o Nepotismo, que ele cometeu em protecção da Prima Von Zeipel. O doutor José da Silva Gonçalves, que tinha todas as pastas do mundo no inicio da Governação, se acabou por ficar sem nada porque as pastas da sua supervisão vão ficar com o Dr. Paulo Veiga. Ele foi colocado no Mindelo, não para servir o POVO de São Vicente, mas para servir a sua querida esposa, que é PAICV. Julgamos que esse Governo vai ficar mais fraco em termos de qualidade e mais forte em termos de quantidade de quadros incompetentes que foram integrados, excepto o doutor Gilberto Barros. O doutor José da Silva Gonçalves, devia recusar o cargo atribuido e como independente que é, foi queimado pelo Ministro das Finanças, que lhe usurpou muitos cargos da sua competência. Se o doutor José Gonçalves, tiver o orgulho dos bravenses não ficarà nem mais um dia no Governo do Dr. WCS. Estamos aqui para ver o orgulho desse homem, que admiramos, que merece, da nossa parte, todo o respeito e consideração. O doutor Luîs Filipe Tavares, que considerou publicamente, que a Diplomacia Cabo-verdiana não se perdeu, porque os que defendem a democracia e as leis adoptadas nunca se perdem, mas sim a CEDEAO é que se PERDEU, por serem todos anti-democraticos e desrespeitadores de leis internas dessa Organização Regional Africana. O senhor Ministro dos Negocios Estrangeiros devia sair do Governo do Dr. WCS, por conta propria e todos nôs ficariamos muito contentes.
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0 # Bairrista 20-12-2017 13:58
Pó,
Esse governo está mesmo na lama!
Edna Oluveira,secretária de estado????
Com que pergaminhos?
Sempre foi mediocre,sempre com desempenho fraquinho.
Mas é rabentola ferrenha, lá di tchadinha e isso deve ter contado.
De camarote vamos assistindo e dando gargalhadas!
Cadê o mérito????
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0 # Lalam Jó 20-12-2017 13:34
Edna Oliveira, além de fracote, técnica e profissionalmente, é uma pessoa mentirosa, fingidora e pouca séria. Não gosta de assumir responsabilidades. Por outro lado, ao manter o ministro da descultura e do discurso gratuito em funções, Ulisses Correia e Silva perde toda a consideração dos cabo-verdianos. Mostra que não respeita a cultura cabo-verdiana e os seus fazedores. Nem sequer respeita a vontade e a avaliação do Senhor Presidente da República. A partir de agora toda a gente fica a saber que Ulisses é um primeiro-ministro de brinquedos departamentais. Com o meu voto o senhor nunca mais vai governar. Aproveite estes três anos que lhe faltam. Que vergonha!!!
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-1 # Ulisses cai no real 20-12-2017 13:09
A nomeacao do vice PM ė sinal de fraquesa do UCS. Nao aguenta o governo enquanto PM.
O Min. Jose Gonçalves é o Elo mais fraco.
Reforçar o governo, desagregar Ministerios sem nenhuma saida, é sinal de alguma incorencia do Sr. PM
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-1 # Ulisses cai no real 20-12-2017 13:01
Afinal a Joana Rosa? A Edna Oliveira tao fraquinha uultrapassa a Rainha do Maio?
Oito novos membros do governo do UCS, implica a contratacao de mais 48 pesoas no minimo.
Cada um tera: 1 director do gabinete, 2 secretarias, 1 motorista, 2 assessores. Se considerarmos um salario medio de 80.000,00, teremos uma soma mensal de mais 3.800.000,00 mais os encargos sociais. Sao mais 50.000 ctos anuais que o orcamento de 2018 tera de suportar sem contar com os salarios destes novos membros do governoe suas deslocacoes.
Os tais 100 mil ctos para mitigacao da seca vao para salarios do novo governo.
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0 # Moises Leão 20-12-2017 12:43
Voltamos aos finais dos anos noventa.
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0 # Justino Furtado 20-12-2017 12:18
Quando se banca de Xico esperto, o que resta é um desaire de inteligência. O PR não tem de se agradar ou deixar de agradar com o nome dos ministros que é apresentado pelo Chefe do Governo. Quem pediu votos para Governar é o Chefe do Governo e ele governa com quem desejar. Não sei se é o próprio PR a fomentar este tipo de fofoquice política ou alguém em seu nome, mas se o PR desejar escolher seus ministros, tem de deixar o cargo de PR, ir à votos, ganhar eleições e só depois escolher "seus nomes" para Governo. Atenção: isto daqui não é Guiné-Bissau. José Mario, basta um, e lá. A resposta do UCS deverá ser a mesma o mesmo que Carlo Veiga deu ao António Mascarenhas...quem governa em Cabo Verde é o partido que ganhou as eleições e não o PR que está em funções. De todo modo, seja boatos na presidência, seja xico-espertismo do jornalismo, ambos pecam...pela IGNORÂNCIA SUPREMA, porque num caso ou noutro o Primeiro-Ministro é UCS e não JCF, muito menos o jornalista.
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0 # Hilario Semedo 20-12-2017 15:44
Governo curto deixou de existir por sinal há muito sentido na governação que tudo estava no imbróglio.
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