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O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, atribuiu hoje a derrota na corrida à presidência da comissão da CEDEAO a “arranjos políticos”, considerando que quem perdeu com isso foi a própria organização, que não respeitou as suas próprias regras.

Cabo Verde perdeu para a Costa do Marfim a presidência da comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) durante a cimeira de chefes de Estado da organização, que decorreu hoje em Abuja, Nigéria, num processo já repudiado por Cabo Verde.

“Fizemos saber que conceder a presidência à Costa do Marfim iria contra as disposições estatutárias da CEDEAO e representaria uma machadada do ponto de vista da aprovação das regras de direito na nossa organização, mas que nos manteríamos enquanto membros a batalhar e a lutar para que houvesse sempre a primazia do direito e das regras estatutárias contra arranjos políticos”, disse, em entrevista à Televisão de Cabo Verde (TCV), o Presidente da República cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.

O chefe de Estado cabo-verdiano considerou que, apesar da derrota, Cabo Verde saiu com a dignidade reforçada.

“Defendemos os nossos princípios, os nossos valores, batemo-nos por eles e estamos convencidos de que haverá um momento em que essas regras e esses valores se imporão naturalmente. Os valores da democracia, da transparência e do direito são as regras fundamentais e não outro tipo de convicções ou arranjos políticos”, reforçou.

Cabo Verde manifestou a intenção de assumir a presidência rotativa da Comissão da CEDEAO, mas o facto de o país ter dívidas à organização terá pesado na decisão, apesar dos esforços do país em negociar o pagamento das quotas em atraso.

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares, rejeitou a ideia de que Cabo Verde tenha saído derrotado da cimeira.

“Foi uma derrota para a CEDEAO, não para a diplomacia cabo-verdiana nem para Cabo Verde. Somos um estado de direito democrático, a lei está do nosso lado e a democracia e o Estado de direito nunca perdem”, disse, em declarações à TCV.

O chefe da diplomacia cabo-verdiana sublinhou que Cabo Verde respeitou todos os procedimentos e regras da comunidade, considerando que as dívidas de cerca de 25 milhões de dólares não eram motivo para o país ser excluído da presidência, que segundo os estatutos é rotativa e respeita a ordem alfabética.

“Até Novembro todos os países devem, incluindo a Costa do Marfim. Todos devem e todos estão a negociar o pagamento. Cabo Verde não é, de perto nem de longe, aquele que mais deve, há países que devem mais de 400 milhões de dólares. Cabo Verde pagou as quotas de 2017 e o compromisso que assumimos com a comissão da CEDEAO foi de pagarmos os [montantes] atrasados em cinco prestações, proposta que foi aceite. Do ponto de vista legal tudo estava do lado de Cabo Verde”, disse.

A presidência da comissão da CEDEAO foi decidida antes da aprovação da ordem do dia dos trabalhos da 52.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, numa sessão à porta fechada, tendo a questão sido discutida durante três horas.

Em cima da mesa estiveram quatro candidatura: Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia e a renovação da actual presidência do Benim.
Durante a reunião, o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, fez seis intervenções, defendendo o direito do país a assumir a liderança da comunidade em respeito pela ordem alfabética instituída na organização.

Com a Costa do Marfim a ser escolhida para assumir a presidência, o Chefe de Estado cabo-verdiano mostrou “o seu repúdio pela forma como a questão foi tratada e considerou inaceitável o não cumprimento de regras estabelecidas”, solicitando o registo da sua posição na acta final da Cimeira.

Criada em 1975, a CEDEAO agrupa 15 países da Costa Ocidental de África, incluindo os lusófonos Cabo Verde e Guiné-Bissau, e totaliza mais de 300 milhões de habitantes.

Com Lusa/Inforpress

Comentários  

0 # manuel horta 18-12-2017 16:47
Meu Caro Daniel Lobo,

Na diplomacia os assuntos são tratados com a devida antecedência e na reunião dos MNEs tudo deveria ficar resolvido antes de ir à plenária dos Chefes de Estado.
Os países já tinham avisado a Cabo Verde que não votariam numa candidatura que não fosse a do Orlando Dias. O de[censurado]do Orlando Dias andou por toda a sub-região, fez o serviço diplomático sozinho e sem qualquer apoio do Governo e conseguiu apoios fortes e garantidos. Sabendo da influência do Marrocos esteve nesse país e foi recebido pelo MNE e foi-lhe assegurado todo o peso do Marrocos à sua candidatura.
A candidatura apoiada pelo Governo é de última hora e tem de ser explicada ao país por qual razão não se apoia quem podia vencer e aposta-se numa candidatura perdedora.
Meu Caro: a realidade é que nunca na vida um mulato pode aspirar a ser Presidente da Comissão da Cedeao. O erro é de quem pensou que podia contrariar esse handicap do Livramento e colocou o Chefe de Estado em confronto desnecessário com os seus homólogos.
A politica externa baseia-se no interesse nacional e na razão de Estado e nem longe nem de perto isso esteve na base das nossas posições na Cedeao. Entrou-se numa discussão jurídica non-sense quando a matéria é política pura e dura. O MNE nao devia ter exposto o Chefe do Estado ao vexame de esgrimir argumentos com os seus homólogos e ouvir aquilo que quem não cumpre houve sempre.
Andou-se mal e muito mal e se fosse num país a sério o mínimo que o MNE deveria fazer é colocar o lugar à disposição e por demonstração clara que não sabe gerir a diplomacia e que o resto dos países vão pelos nossos lindos olhos e votam em qualquer pessoa que apresentemos.

Demonstras um desconhecimento grande da sub-região e podes crer que a única saída de Cabo Verde é integrarmos a sério e fazermos o que, ao longo da nossa história, fizemos em África, que é comerciar e vender bens e serviços.
A Europa, está em crise profunda de identidade, de rumo e económica. A Europa há muito que deixou de ser competitiva, com uma população velha e que, com a excepção da Alemanha, todos os países estão mergulhados em crise profunda e em coma. Que venha o último e feche a porta. A Europa tem de mudar o seu nível de vida e o chamado modelo social europeu acabou e não há recursos para o financiar.
A sub-região cresce a 5% a 7% e tem apenas de livrar-se do franco CFA para dar o salto.
Qual é alternativa que Cabo Verde se não a integração no nosso Continente. Somos africanos e devemos assumir a nossa identidade.
Nas questões de política externa diplomacia não entra a retórica jurídica e o Estado de Direito e está por demonstrar que esse modelo ocidental (até se chegar ao Estado de Direito) na África tem de se fazer o mesmo percurso. O Estado de Direito na Europa funda-se em duas revoluções, muitas guerras e duas delas mundiais.
O futuro de Cabo Verde é a África sem qualquer vergonha de assumir a nossa identidade africana e a nossa diferença na construção do Estado-nação.
A África é bonita e jovem e quando quiseres dou uma volta contigo pela nossa sub-região e verás com os teus olhos o que estamos a perder em não comerciar a sério.
Hoje nós importamos de Portugal o que é fabricado na China e na Turquia [Portugal deixou de ter indústrias], quando podíamos importar directamente desse países e da India e via Senegal. É pena que o Partido Africano, durante 25 anos de poder, nada tivesse feito nada para sermos realmente africanos e descomplexados.
Lamento o teu post e por estares a fazer uma leitura errada da história e de qual será o nosso futuro como país. Reflecte bem e verás que não temos outra solução.
A nossa diversidade é a nossa vantagem competitiva e podemos continuar o que ao longo de 4 séculos sempre fizemos e o crioulo era a língua franca falada da Guiné até à Índia e com cabo-verdianos como os grandes negociantes. Isso é história e não podemos fugir do nosso destino.
Um abraço identitário e africano,
GTavares
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0 # PEPETELA 18-12-2017 11:28
Infelizmente os nossos políticos não informam bem o nosso povo. Quando há financiamentos "zinhos" da União Europeia ou das Embaixadas dos "brancos" a Comunicação Social está bem presente e não censura as lições morais dadas aos nossos governantes que aceitam e até auplaudem. A BIDC (Banco da CEDEAO financiou vários programas em Cabo Verde (o Aeroporto da Praia por exemplo) e nínguem sabia disso. Se estamos atrás da CEDEAO é porque temos interesses e não há nenhum governante que vai se atrevir a tentar retirar Cabo Verde da CEDEAO. O que temos de fazer e de compreender melhor a organização investindo na presença forte de técnicos cabo-verdianos em todos os domínios (neste momento necessita-se técnicos na área de gestão e tradutores bi-lingua). Se a Turquia e o Marrocos muito mais desenvolvidos do que Cabo Verde não entraram ainda na União Europeia, para quê sonhar. O NOSSO DESTINO É O NOSSO CONTINENTE AFRICANO.
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0 # Patriota Sempre 18-12-2017 01:35
Correcção: em baixo, deve ler-se «é uma traição de que não se está à espera». Entenda-se traição de um irmão.
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0 # Patriota Sempre 17-12-2017 22:49
Eu não censuro os comentários de pessoas que se sentem indignadas e frustradas com as batotices de uma instituição sem rumo e sem presteza. Queria o Gjimbo que os outros estivessem aqui a bater palmas às cambalhotas e trafulhices de última hora desses malandros da CEDEAO? Eu que sou acima de tudo patriota e defensor acérrimo dos interesses da minha Terra não posso aplaudir os prejuízos vindos de onde vierem. Quer sejam de estranhos brancos, quer sejam de falsos irmãos negros. Dói muito mais ser escravo dos próprios irmãos do que de estranhos, porque é uma traição de que está à espera. Quem quiser defender os africanos sempre, independentemente das suas fraudes e falcatruas, só porque se sente mais autoctone que toda a gente, que o faça à-vontade, mas que não venha com tretas e fantasmas do passado, como colonização, escravatura, etc, etc. Qualquer dia pessoas como Djimbo vão dizer que são os antigos colonizadores que estão a vender seres humanos por quatrocentos dólares na Líbia, depois de mais de cinquenta anos de independência das ex-colónias, que são os brancos que estão a explorar as crianças Talibés da Guiné-Bissau e Senegal e não sei quê. Quer o Djimbo que as pessoas defendam e se regozijam com as poucavergonhices da CEADAO, só porque ela é uma coisa boa, já que dos negros, só porque é dos seus puros e mimosos irmãos negros, em quem não se deve tocar, porque são bonitos, santos e porreiros. Olhe, desde as independências africanas até hoje só se vê progressos, paz, democracia e respeito pelos direitos humanos no seu majestoso e bem gerido continente. Não falta nada! Pergunte aos seus meigos, impolutos e íntegros dirigentes/irmãos negros onde é que eles guardam o dinheiro roubado ao povo africano. Em África é que não é. De certeza absoluta. Pergunto ao Djimbo porquê? Eu sei: é porque são sérios, caridosos e altruístas e bondosos com os seus compatriotas. Não, mentira! Roubam e enviam para Europa, para a prosperidade dos povos europeus, porque são desconfiados, complexados e têm medo de ser caçados e perder toda a fortuna arrebanhada ilicitamente. O dinheiro está na Europa e nos bancos suíços a ser aplicado por quem sabe pensar, enquanto que os povos desses sugadores de dinheiros públicos morrem de doença de fome e de miséria, a ponto de serem vendidos como escravos, ainda hoje. Infelizmente, tristemente, para aqueles outros que se batem por direitos humanos, em todo o mundo, mas que não deve ser o caso do complacente Djimbo. É claro que existe excepção à regra: Cabo Verde, Maurícias, Botswana e alguns outros para completar os dedos de uma mão são excepção a essas pragas e maleitas da África. Deixemos de fundamentalismo retrógrado e sejamos coerentes nos princípios para podermos analisar as coisas com frieza e racionalidade e não vir defender asneiras só por serem perpetuadas por africanos ou suas instituições. Além disso, discutir a cor da pele é um autentico disparate, Djimbo. Eu ultrapassei essa calamidade desde que nasci crioulo. Agora uma coisa é certa: para mim, a CEDEAO não é uma instituição credível e ponto final parágrafo. Para quê estarmos a vir com palavreados inúteis e discursos sentimentalistas e sem ambição? Nenhum Estado existe para viver de afectos e carinhos. Nenhum Estado é Santa Casa na relação com os seus parceiros internacionais. Os Estados vivem para defender e proteger os interesses dos seus cidadãos. O resto é cantiga de Lana Caprina, Djimbo. Portanto, apoio sem reservas os comentários de desafeição em relação à CEDEAO, das pessoas que me precederam.
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0 # djimbo 17-12-2017 20:38
Há comentários que não merece comentários. Ser escravos outra vez dos brancos é melhor, não é?

Não percebem que enquanto todo o mundo está de olhos voltados para a África, continente pelo qual pertencemos, continuamos com a mania de ser brancos, ou melhor pretos armados em brancos (senão escravos dos brancos)
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0 # Leonel Boss 17-12-2017 19:02
As autoridades nacionais, quer o PR quer o MNE, estiveram muito bem e reagiram com aprumo e nível diplomático, mas com firmeza de espírito ao descalabro desta campanha. Quero aqui expressar o meu apreço pela contundência das críticas do ministro, Luís Filipe Tavares, quando ele dispara sem «nhenhe-nhenhe» em direcção a esta trama urdida contra Cabo Verde, acentuando a natureza democrática do nosso pequeno e bem organizado Estado. Nós somos modelo na região e é por isso que nos querem longe dos centros da decisão. Trinta e nove anos da nossa participação numa organização trapalhona e pouco séria. Com rios de dinheiro pelo meio e quase nenhum benefício que se veja. Uma organização que «rasga os estatutos», como alguém disse, e muda as regras do jogo em cima da meta (entenda-se em cima da nossa vez). E ainda querem mais dinheiro para fortalecer a trafulhice? Isso que era bom. Ou somos membros de pleno direito, pagamos e somos respeitados, ou estamos lá para ficarmos bem na fotografia. Neste segundo caso, devemos bater com a mão na mesa e, se for o caso disso, abandonar a caravana.
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0 # DC 17-12-2017 13:15
Cabo Verde devia fazer o seu "arranjo político" também. A política faz-se com arranjos e parcerias, pensamos nós de que...
A propósito, quem são os "correligionários" de Cabo Verde na região? O país contou os seus potenciais apoios, arregimentou parcerias, ou tão somente pensou que eram favas contadas...
Para quando uma diplomacia mais responsável e dialogante com a região e com os amigos...
A propósito, quem são os amigos de Cabo Verde na região? E Cabo Verde é amigo de quem na região?
Esta presidência seria do país ou de um fulano qualquer?
São questões que re[censurado]mos pertinentes para a compreensão do que se passou sobre este dossier...
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0 # By Maika Lobo 17-12-2017 11:26
Cabo Verde deve assumir plenamente a sua identidade, as suas especificidades, a essência da sua cultura própria . Tudo isso sem complexo de nenhuma ordem . E também sem teimosia e sem submissão de nenhuma ordem .
O que aconteceu hoje é uma humilhação incompreensível e inaceitável .
Insistir com uma organização que nunca terá uma cura democrática ? Uma organização que rasga vergonhosamente os seus próprios Estatutos ?
Para mim a CEDEAO morreu hoje .
A atitude dos outros países da CEDEAO tem um único significado : eles não nos querem nessa organização . E eles sabem perfeitamente porque é que não nos querem lá . E nós sabemos também as razões porque eles não nos querem na organização .
Pergunto : qual é a razão de pertencer a uma Comunidade que não respeita as suas próprias regras ? Depois de hoje faz sentido confiar numa organização que não se importa de violar e rasgar os seus Estatutos e mudar as regras no decurso do jogo ?
Eu nunca pertenceria a uma organização que humilha e ofende a dignidade do meu povo e me convida a escolher a porta da rua . Esta é uma questão de dignidade . Não a dignidade minha, mas a dignidade de um povo inteiro .
Uma organização que só trás custos enormes e nos humilha .
Não vou dormir, enquanto não conhecer a posição do Governo . Espero que o meu Governo análise friamente as consequências do acto e tome uma decisão, que põe fim a essa afronta à nossa dignidade .
Mais vale ser pobre, mas com a cara levantada e com dignidade e com respeito .
Eu sei que alguns vão dizer nós temos muitos interesses a defender, haverá muitas vantagens, permanecendo numa organização, que hoje nos deu costa .
Até podemos dizer que houve erros no processo da nossa candidatura ou coisa assim . Até pode ser ...mas as regras são para serem cumpridas e respeitadas .
A CEDEAO é um "fora da lei" . E desta forma não precisamos dessa organização para nada .
E espero para ver os países que votaram contra nós . Muita gente não quer ver...eles nos encontros, nos corredores das reuniões, dizem que nos apoiam, e no momento da votação, votam contra .
Se fosse, por exemplo, a Nigéria isso nunca aconteceria .
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0 # Daniel F. Tavares 18-12-2017 15:22
Todos nós sabemos que o Caboverdiano não quer aceitar que somos Africanos então muitas vezes somos castigados pelo esse facto. Nós comemos com duas colheres ao mesmo tempo. Ou com a colher Africana ou Europeia. Kkkk interessante .
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0 # Terra-terra 17-12-2017 10:12
Onde esta o resultado da diplomacia desse presidente passeador e esbanjador dos recursos do Estado? Caso fossemos escolhido para a presidencia, ele viria todo empolgado, engolfando o peito, que nem "txota", chamando a si o louro! Entao, quevassuma essa derrota diplomatica e oasseie menos!
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0 # Leonel Boss 17-12-2017 05:38
Agora dou razão ao meu amigo, o poeta e jurista, Domingos Landim de Barros, quando ele afirma, sem pestanejar, que a CEDEAO é uma organização de fantochada, de desperdício e de desprestígio. Imaginem a gente ter que pagar 25 milhões de Euros a esta malfadada fraude de organização? Isto só em quotas atrasadas de alguns anos quando não nos deixam entrar para nenhum Orgão interno dessa chacota? Isto é uma maravilha! A CEDEAO é uma lástima em tudo o que o faz. Cabo Verde nunca ganhou nem nem nunca vai ganhar com a CEDEAO. Se não ganhou até aqui, estando em uma posição de vantagem comparativa, não vai ser daqui para frente. Esses falsos parceiros tem a mania de que nós os «burmedjus« de cabo verde não somos iguais a eles e por isso não somos genuínos africanos». Uma organização que a única coisa que sabe fazer é urdir intrigas e fomentar golpes de Estado? Deixemos de ilusão e saiamos desta porcaria chamada CEDEAO.
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0 # Djose 17-12-2017 00:33
Cabo Verde não tem nada a ganhar com a CEDEAO e esta, o que tem a ganhar com CV? Sejamos conferente e bom perdedor. A nossa vez chegará mas CV tem que ser mais ativa e não mostrar interesse só quando lhe apetece.
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0 # Moises Leão 16-12-2017 22:54
Devemos sair desta organização. Não ganhamos nada. Ganhamos foi grandes males sociais drogas, mais prostituição e muita bandidagem. Eles não são tão democráticos imo nos. Por isso a candidatura de cabo verde foi chumbada
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