Pub

São 58 milhões, 2 mil e 127 escudos e destinam-se ao pagamento de cotas em dívida que Cabo Verde acumulou junto de organismo internacionais bem como as resultantes de convenções internacionais relacionadas com as actividades de conservação e preservação do ambiente.

É o que estabelece o artigo 2 da resolução nº 132/2017, de 23 de Novembro, cujo preâmbulo regista que o Governo decidiu “pela regularização das cotas em atraso com os diversos organismos internacionais, que financiam projectos relacionados com o ambiente, reforçando desta forma a intervenção das instituições públicas nacionais em matéria ambiental, permitindo, por conseguinte, uma maior intervenção e participação junto das respectivas organizações”.

Assim, esta importante parcela do fundo do ambiente vai pagar as dívidas do país junto do CILSS, em 56 milhões, 755 mil e 617 escudos, e do Protocolo de Biossegurança, em 15 mil 422 escudos, bem como a Convenção sobre biodiversidade biológica, em 59 mil, 418 escudos; Convenção sobre a conservação das espécies migratórias de animais selvagens, em 18 mil e 40 escudos; Convenção sobre zonas húmidas, em um milhão e 79 mil e 530 escudos; e Convenção das Nações Unidas de luta contra a desertificação, em 74 mil e 98 escudos.

Comentários  

0 # José Realista 25-11-2017 10:14
Acho que estão a desviar do essencial, pagar as quotas para depois virem dar justificações falaciosas. Que tal uma entrevista ao gestor do fundo de Ambiebtem para nos explicar melhor esse assunto.?
Responder
0 # Eloi 24-11-2017 21:16
parece que tem pessoas que querem viver num país caloteiro que não honra a sua palavra e as suas obrigações, divida paga-se com o dinheiro que temos e se temos do fundo do turismo é melhor que saia para pagar as dividas do povo caboverdiano que que pagar caprichos dos camaradas.
Responder
+1 # Caty Lopes 24-11-2017 15:18
Pagar quotas a organizações internacionais com o Fundo do Ambiente é bem pior do que financiar a Associação de Papachinho, que pelos menos se tirou muitos moradores do Brasil a não cagar nas ladeiras de Achada Santo Antonio, como faziam o Jacinto Santos e o Eurico Monteiro. O Governo do MpD não tem vergonha na cara, até na edição de MANUAIS DA PRIMA. Temos de confortar até 2021, por é esse o Governo que Deus nos deu para nos tirar a bostinha.
Responder
+1 # Silva Lopes 24-11-2017 07:52
O Fundo de Ambiente não foi criado com essa finalidade de pagar dívidas internacionais. O Fundo destina-se a financiar projectos locais na área de ambiente, saneamento e segurança interna.
Consultem a legislação desse Fundo e verão que essa Resolução do governo é ilegal.
Este governo do UCS anda sempre em contramão e na ilegalidade.
Responder