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O primeiro-ministro Ulisses Correia e Silva disse hoje que a inspecção judiciária é uma “prioridade absoluta” do seu Governo durante o ano de 2018, assim como a “operacionalização” dos departamentos da Procuradoria-Geral da República.

O chefe do executivo fez este anúncio na sua primeira intervenção no debate sobre o estado da Justiça que está a decorrer no Parlamento.

Ulisses Correia e Silva fez questão de sublinhar que o seu executivo foi ao referido debate em “missão da paz e à procura do compromisso para a melhoria da administração e do sistema da Justiça”.

“Mesmo quando estivemos na oposição, dissemos sempre que a Justiça não correspondia e não corresponde àquilo que é a necessidade dos cidadãos de Cabo Verde e da sua economia e desenvolvimento” afirmou Correia e Silva, reiterando que no sector da Justiça “há muito por fazer”, mas que o seu Governo “não foge aos problemas” e que assume “aquilo que é da responsabilidade do Governo da República”.

Segundo ele, o Governo não está a ficar pelas constatações e tem estado a “investir, a executar políticas e reformas”.

O primeiro-ministro deixou ainda transparecer que é preciso “fazer mais”, com o envolvimento de todos, “isto é, de todos os agentes do sistema: o Governo, os Conselhos (Superior da Magistratura Judicial e Ministério Público) Procuradoria-Geral da República, Tribunais, magistrados, advogados, o Parlamento que legisla e procura melhores soluções”.

“Temos que fazer mais para podermos ter outros relatórios e com níveis de progresso mais elevados, nomeadamente na questão que a todos aflige, que é a morosidade (da Justiça) e o sentimento da impunidade”, precisou, apontando que o Governo está a investir “mais recursos”, criando melhores condições para a execução das tarefas que são cometidas aos operadores da Justiça.

Para o próximo ano, prossegue o primeiro-ministro, a Procuradoria Geral da República vai ter um aumento de cerca de nove mil contos, o Conselho Superior de Magistratura Judicial em cerca de 114 mil contos, o Conselho Superior de Ministério Público, em 129,7 mil contos.

“São recursos que poderiam ser alocados a outras funções e vão para a Justiça”, realçou Ulisses Correia e Silva, para quem isto “são opções”, que visão colocar a Justiça dentro das preocupações do executivo.

“No quadro das nossas relações com a União Europeia, pela primeira vez, no quadro do reforço institucional da parceria estratégica com a União Europeia, colocámos a Justiça como elemento central”, concluiu Correia e Silva.

Com Inforpress

Comentários  

0 # Caty Lopes 28-10-2017 16:21
Lemos um artigo de opinião, no Expresso das Ilhas, do Arquitecto Antonio Jorge Delgado, sobre o Diabo anda à Solta, elogiando de forma bajuladora o Dr. Ulisses Correia e Silva, destacando os seus grandes Programas e Projectos, principalmente da cidade da Praia, que està mergulhada no paludismo e por causa dos projectos de fachadas realizados e com impacto apenas de paralax das pessoas menos atentas. Que o ENAPOR jà consegue empregar mais de 1000 estivadores no Porto Grande de Mindelo, afirmação que contradiz as informações dos Eng. Antonio Monteiro e João do Carmo, que gostariamos de ter a verdadeira reacção dos mesmos. Nôs sabemos que esse DIABO de Arq. Antonio Jorge Delgado, està atràs do cargo de Ministério das Infraestruturas e Ordenamento de Territorio, tendo em conta que a Enga. Eunice Silva Spencer Lopes, està de saida e por conta propria, por ter falado mal dos São-vicentinos, como aquele papagaio do bacalhau. Temos de tomar muito cuidado com esse DIABO, que não gosta de lume, mas sim so de “pó di terra artificial”, como o Hermatão do deserto de Shara. Felizmente, DEUS não ouve a conversa do DIABO pretencioso, bajulador e mentiroso.
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0 # ATENTO 27-10-2017 14:55
Nhu dexa de poca vergonha ku promessas de nhó... nhu parte pa acção... kel medidas li na onti era pa dja staba.
Nhu faxi kual... de bla bla bla dja sta bom...
Paciência tem limites
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0 # Deputado Comunitário 27-10-2017 12:14
JB; PB; AEB significa: Juiz Bruto; Procuradora Besta e Ajudante de Escrivão Bêbado. Isto não é história. Aconteceu hoje, no Tribunal de Santa Cruz, numa sessão de audiência de julgamento de um caso de presumível assassínio. O Juiz bruto porque enxovalhou a Procuradora besta que não conseguia sequer se articular o pior português, para ditar a um coitado e bêbado Ajudante de Escrivão. Assim anda a justiça em Santa Cruz. O Conselho Superior que mande investigar porque existe acta. A PB não resistiu a tanta humilhação, abandonou a sala de audiências, tendo o julgamento ficado para sine data. Quem não acreditar contacte os Advogados das partes. Vergonha nacional.
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