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Os polémicos livros de matemática vão permanecer no mercado “com erratas para os professores”, disse Maritza Rosabal ao Jornal da Noite. Hoje, está prevista uma manifestação a exigir, precisamente, a retirada desses manuais.

O Ministério da Educação vai avançar com um inquérito para apurar as responsabilidades sobre os polémicos manuais escolares (matemática sobretudo) do 1º ao 4º ano que foram postos à venda com muitos erros. Foi a própria ministra, Maritza Rosabal, quem confirmou a abertura de tal investigação, durante a entrevista que concedeu ontem, quinta-feira, 5, ao Jornal da Noite, da TCV.

A governante não explicou muito bem como será feito este inquérito, mas o seu anúncio acontece no mesmo dia em que o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, comentou o caso dos manuais afirmando que na vida pública deve haver o principio da responsabilidade e que não se deve justificar erros do presente com erros do passado.

Outro dado a reter da entrevista de Maritza Rosabal é que a pessoa mais criticada pelos erros nos manuais de matemática, a Directora Nacional de Educação, Adriana Mendonça, pediu para sair ainda antes de estalar a polémica. Motivo? Estaria cansada.

Quanto aos manuais em si – e que os pais, encarregados de educação, professores querem a sua retirada do mercado – , a ministra da Educação continua firme na sua posição, ou seja, os livros vão continuar no mercado, mas com erratas. “As erratas são mais para os professores”, disse Rosabal, sublinhando que o seu ministério está a procurar soluções para atenuar o problema dos erros, com produção de erratas, recursos às novas tecnologias, etc.

A governante insiste em apontar para a qualidade dos materiais produzidos com a ajuda da cooperação e de especialistas suecos, realçando que os mesmos são “experimentais”. Aliás, quando confrontada com o facto desses livros terem sido colocados à venda mesmo com erros, Maritza Rosabal revelou que os manuais foram distribuídos assim que chegaram a Cabo Verde. “Ninguém pensava que o manual tivesse essas questões”, confessou a ministra da Educação.

Comentários  

0 # António Mendes 07-10-2017 11:34
A Maritza não pede ser demitida do cargo de ministra pq seria perder um importante degrau na estrutura societária em Cabo Verde .Não agradaria ao marido Tober que gosta de portar o rei na barriga.
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+1 # o que homem semeia e 07-10-2017 07:15
O marido da Sra Ministra numa atitude de desprezo e humilhação por pessoa simples que batalham de sol a sol para educar os seus, disse há pouco tempo que são essas mulheres que vêm do interior qabastecer a capital com produtos horticulas e legumes frescos fiariam. Que sujam=poluem a cidade capital.
Tal como essa tirada poluiu e vetuperou essas mulheres e não só, agora, a sua esposa, ministra da Ed.quer poluir o país inteiro: 1. Politicamente, sujou (ou revelou asujeira?) Do governo; sujou e perturbou o inicio do ano escolar à uma escala sem precedentes, vilipendeou os professores e as competencias nacionais, muitos já com as cãs brancas que no passado, da fraqueza turaram forças para semear e estabelecer as bases e referencias de Cabo Verde em diversos sectores; sujou e perturbou as familias e todas aqueleas maes que o Tober, do seu alto cutelo de Vereador e deus da cidade, despresou e mandou o seu amigo comandante da milicia camararia, açoitar publicamente... a verdadeira sujeira mora consigo sr vereador, vive consigo e é UM consigo. Da proxima acautele se antes de ofender e destratar gente simples e humildes para ganhar likes no facebook
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+1 # Retirado 06-10-2017 17:26
Bem, a sra. Ministra disse que os manuais iam ficar e afinal vão ser retirados. Agora resta saber se, diante desta humilhação, ela não vai se retirar. É mínimo que se espera dela, caso tenha ainda alguma dignidade.
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+1 # Sinceridade 06-10-2017 13:46
Num país democrático em que são cabalmente aplicados os princípios que norteiam as acções de um Estado social, de direito democrático, não seria só a DNE a se demitir mas o bloco do ME. Ou seja, o scto teria sido uniciado pela Maritza as demais chefias dela dependentes cairiam em bloco. Nesta terra imperra a lei da selva, ou seja a de salve-me quem puder e enquanto é tempo. Que falta de escrúpulo. O Ulisses devia era tomar essa atitude em relação à Maritza porque mais besteiras virão (se é que já não estão consumadas). Até porque segundo confirma a Ministra há mais manuais à estampa e duvido que alguém se tenha dado ao luxo de passa-los pente fino antes de terem seguido para a gráfica. Ai sim sabeba, ta fika so depatras.
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+1 # Barraca 06-10-2017 12:31
Antes a DNE, tinha afirmado que os erros foram prepositados para testar os alunos e essa argumentação foi usada pela Delegação Escolar nos Municípios nas reuniões com pais, agora vai se fazer um inquérito, acho que a Ministra pensa que somos tolos...
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+1 # Novíssimo Rolando 06-10-2017 10:23
Uma constatação: esta gentalha do MPD e toda a sua escumalhada, desde 1991, que tiveram o seu primeiro contacto com poder, até hoje, nunca recuaram em nada. São indivíduos arrogantes e sem vergonha. Só nos governos do PAICV é que os mesmos descarados fazem pressão e tem havido recuos em relação a tomada de decisão. Neste MPD nunca. Foi assim com Carlos e vai ser assim com o seu delfim e vizinho de rua, o fascista Ulisses Correia. Tenho nojo desta senhora que nem português nem crioulo sabe falar, depois de quase quarenta anos a viver em Cabo Verde. Uma tristeza abominável. Colocam os interesses do país atrás dos de amigos de rua e do partido. Esta senhora é manifestamente incompetente. Estou revoltado com estas bagunças e desmandos num sector tão sensível. Paciência!
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+1 # ANDY 06-10-2017 11:35
Exatamente meu caro.
É inaceitável uma coisa desta no nosso país. Isto é uma falta de respeito para com a sociedade cabo-verdiana. Fazem o que querem, a hora que bem entendem mas só fazem besteira, Não têm escrúpulos isso sim.
Eles têm que admitir que erraram.
Dessa vez não pensaram nas nossas criancinhas que vão ficar com a cabecinha toda baralhada. Bandos de incompetentes.Esqueceram que as crianças de hoje são o futuro de amanhã. Paciência mesmo.
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