Ulisses Correia e Silva publicou, no início desta tarde, 2, um post na sua página oficial no facebook, entendido como uma reacção à notícia sobre os erros graves nos manuais escolares deste ano lectivo.
No comentário, intitulado “A Atitude perante o erro e a falha”, o chefe do Governo não se refere directamente ao caso dos manuais escolares, mas deixa claro – e isso foi interpretado como sua resposta aos polémicos livros do ensino básico – que os críticos têm procurado dar mais ênfase a pequenas falhas do que aos sucessos. O que, no entender de Ulisses Correia e Silva é uma pre-disposição “que se manifesta na forma como lidamos com o erro e a falha”.
“Foco no erro, na falha e até na gralha, detecta um erro, uma gralha ou uma falha e coloca a lupa sobre eles, procura mais e amplifica-os de forma a criar a impressão de que 1% de erro, gralha ou falha, se sobrepõe a 99% de mérito. Pior do que isso, procura liquidar a iniciativa e coloca rótulos. Esta pré-disposição que se manifesta na forma como lidamos com o erro e a falha reflete-se também na forma como lidamos com iniciativas fracassadas ou com os percalços da vida: o empreendedor que falha é crucificado; o indivíduo que é preso, é socialmente estigmatizado. Paradoxalmente, o sucesso não é celebrado”, escreve o primeiro-ministro, acrescentando, contudo, que “se o erro e a falha forem intencionais, é claro que devem ser sancionados”.
“Se forem impactantes, resultantes de desleixo, de falta de rigor ou de incompetência, é claro que os seus autores devem ser responsabilizados. Mas muitas vezes não é o rigor que é colocado no radar da detecção do erro, da gralha ou da falha. As antenas estão sintonizadas para o negativismo e o ostracismo. Em outros actores, as motivações são meramente politiqueiras”, continuou o chefe do Executivo, para quem “um país focado apenas em problemas não cultivará atitude favorável à inovação e ao desenvolvimento. Existindo erros, gralhas ou falhas, a melhor atitude é corrigi-los e continuar em frente sem desmerecer o mérito das iniciativas. Esta é a atitude que queremos para Cabo Verde! Um Cabo Verde sem medo de mudanças, audacioso e confiante”, concluiu.
O caso dos polémicos manuais escolares deste ano lectivo estão a revoltar os pais e necarregados de educação, por contarem gralhas graves, sobretudo no livro de matemática do 1º ao 4º ano - um tema abordado por Santiago Magazine na sua rúbricca Entrelinhas, que considerou haver amadorismo e muita irresponsabilidade em assuntos importantes como a educação de um país.
Os manuais, ao que apuramos, foram feitos por uma editora sueca, a Gamlin & Zeipel Communication AB, pertencente a um casal formado por cidadão sueco e uma cabo-verdiana, Filomena Santos Von Zeipel, parente próximo do primeiro-ministro, Ulisses Corrreia e Silva.
Apesar do barulho criado à volta deste assunto e do manancial de insatisfação que vem provocando, a directora nacional do ensino disse à RCV que os manuais vão continuar no mercado.
Criticar o 1% dos erros do governo de José Maria Neves. Agora porque hoje é diferente das verdades X de ontem!!
De facto em um ponto o Sr. Primeiro ministro tem razão em dizer que a mente humana está mais focada para analisar os erros de que para analisar os sucessos. Precisamente porque é através dos erros que aprendemos melhor em os corrigir. Se os erros foram detectadas devem ser corrigidas
Disse também se os erros são intencionais devem ser punidas. Correto.
Ora se ele refere aos erros existentes nos manuais escolares, ai já não estou de acordo com ele.
Veja, foi criada uma equipa considerada especialista para durante o tempo necessário produzir manuais escolares para ensino. Segundo informações, a Directora geral de ensino que é também coordenadora e supervisionadora dos manuais escolares já tinha conhecimento desses erros.
Os manuais escolares não podem ter nem um milésimo de erro. Porque serve e somente para o ensino e de qualidade.
Acaso os manuais escolares trazerem erros e não foi corrigido, serve igualmente para formar profissionais cheios de defeitos e de erros, É exactamente por causa disto que não deve produzir manuais escolares com erros.
Ouve-se dizer que estes erros já tinham, sido descoberto e que foi deixado de propósito, para depois se produzir uma errata corrigindo os erros
Meus senhores se esta é verdade estamos perante um caso muito grave.
Primeiro estamos perante uma irresponsabilidade enorme profissional, segundo estamos perante um caso criminal, porque produziu um produto defeituoso, foi descoberto o defeito e mesmo assim foi vendido aos seus clientes, para caso virem a descobrir produzir uma errata que custa também dinheiro para os vender outra vez. É como se fosse cálculo de lobo.
A ser verdade, aconselho o governo que demita a Directora Geral de Ensino, mande recolher os manuais escolares com erros o mais urgentemente, pede desculpa aos Cabo Verdianos, e mande devolver o dinheiro aos pais que compraram estes manuais.
Seria o mínimo que deve fazer. Não se brinca com a educação/formação. Lembremos que o Emanuel aconselhou o José a estudar melhor para dar melhor contributo a este país. Há um contra senso.
Com a cultura e educação académica não se brinca.
Pautemos por uma educação de qualidade e não por uma educação de quantidade.
Já vi e li aqui em Cabo verde tudo se politiza e tira logo proveito político, é claro que a responsabilidade aqui é do governo que é suportado pelo MPD, mas tanto o MPD, O PAICV, A UCID e outros tem que saber que o ensino é uma questão de Cabo Verde e não de nenhum partido político.
Temos que começar a separar o joio do trigo.
Espero que os manuais sejam recolhidas, e corrigidas e só depois colocada para o ensino em nome de um ensino de qualidade para todos e não de quantidade.
Viva os professores Cabo Verdianos
NO COMMENT
Paxenxa propi, em vez de nhu da mó a palmatória, ser humilde e assumi responsabilidades, nhus sta bem ku arrogância e guerrilhas pmd asneiras de ministras e companhias lda. de nhô.
Primeiramente nhu devia fazeba um encontro interno ku tudo dirigentes de nhô e nhu daba ês bons lições antes de nhu bem tenta ataca pais e encarregados de educação que sta critica desorientação e amadorismo de dirigentes de nhô k mostra publicamente sês incompetência.
Pais tem razão e sociedade em geral, pamodi ami como pai nta kré midjor pa nha fidjo, não pa nha fidjo sta bem paga consequência atraves de incompetência dos outros... más um bez nhu mostra fraqueza de desnorte de governação de nhô...
Como nhô k é solução, então nhu apresenta la rápido, pmd sociedade em geral sta espera de nhô SRº. SOLUÇÂO
Uma das maiores virtudes que procuro passar aos meus filhos é a humidade e a outra é a capacidade de assumir um erro e pedir desculpa pelo acto.
Na qualidade de pai de um aluno do 1° ano eu não autorizo e nem quero que o meu filho estude neste livro.
O Sr deveria pedir desculpas aos Caboverdíanos por esta falha e não procurar "guerra política".
Nos queremos apenas que os responsáveis sejam devidamente penalizados.
Tenho vergonha do que este país está a transformar-se!
Um país com leis tão bem elaborados que estes ficam apenas no papel!
Mas ele fala daquilo que conhece muito bem.
“Foco no erro, na falha e até na gralha, detecta um erro, uma gralha ou uma falha e coloca a lupa sobre eles, procura mais e amplifica-os de forma a criar a impressão de que 1% de erro, gralha ou falha, se sobrepõe a 99% de mérito. Pior do que isso, procura liquidar a iniciativa e coloca rótulos. "
Senhor pensador: foi usando precisamente essa técnica que vocês ganharam as eleições