Encontro com os líderes da UCID e do PAICV acontece hoje, 15,nas vésperas da assinatura do documento.
O primeiro-ministro recebe na tarde desta sexta-feira, 15, a líder do PAICV e o presidente da UCID, com os quais pretende discutir agora a assinatura do SOFA (Status of Forces Agreement), que, entre outros aspectos, abre portas à presença de soldados norte-americanos em território nacional.
O primeiro a ouvir a versão do Governo sobre este polémico assunto é António Monteiro, da UCID, para logo de seguida Ulisses Correia e Silva tentar convencer Janira Hopffer Almada sobre as valências deste acordo de cooperação militar com os Estados Unidos, que será rubricado no próximo dia 24 deste mês em Washington.
O dossier vem sendo negociado directamente pelo embaixador de Cabo Verde junto da Casa Branca, Carlos Veiga, que chegou inclusive a defender, numa entrevista a uma rádio da comunidade cabo-verdiana nos EUA, a abertura do arquipélago para acolher uma Base militar norte-americana nas ilhas.
Os meandros desse acordo ainda não são totalmente conhecidos, mas sabe-se que normalmente esse tipo de protocolo, SOFA, prevê que tropas americanas façam operações no terreno do país parceiro.
O ministro da Defesa e dos Negócios Estrangeiros disse, em Julho passado, que Cabo Verde recebeu uma proposta dos EUA nesse sentido, mas que o Governo introduziu algumas mudanças antes de assinar o documento agora em Setembro.
Luis Filipe Tavares explicara então que o objectivo é garantir “mais protecção às águas territoriais [de Cabo Verde] e garantir uma circulação, sem muitos problemas, de bens e mercadorias que circulam do Atlântico Norte para o Sul e do Atlântico Sul para o Norte também”. Para 2018, Luís Filipe Tavares anuncia que está a ser preparado um conjunto de exercícios militares nas águas territoriais cabo-verdianas. O ministro considera que são práticas importantes, porque “dissuadem todo o tipo de tráfico que existe na sub-região, nomeadamente de seres humanos, de droga, pesca ilegal, entre outras”.
É este dossier, tratado até aqui com o máximo de sigilo pelo Governo, que o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, vai abordar com os lideres dos partidos com assento parlamentar no final da tarde desta sexta-feira.
Antes disso, no período de manhã, o chefe do Executivo, juntamente com o Ministro das Finanças, Olavo Correia, e a Ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva, reúne-se com os presidentes de câmara do país.
A assinatura dos contratos plurianuais com o Fundo do Ambiente e o Fundo do Turismo e a apresentação do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS) 2017 – 2021, bem como as linhas gerais do OE 2018, são alguns dos pontos que constam da agenda de trabalho. No mesmo encontro será analisada a parceria para a gestão das casas Tipo A do Programa Casa para Todos.
O povo esta a esperar para transportes, empregos, segurança, e eu não vejo nada disso num accordo militar.
Quem critica quer apenas, a exemplo da raposa, pegar a fruta para si, como não pegaram, não querem que outros se apropriem de tal benefício...
submarino nuclear podi ate sta na nos agua pa qualker tentativa pes difendi ses pais e nos nu ta funda pmd anos eh mas burro
ka nhos aceita por favor
Se nao for por essas vias a democracia vai sair a manquejar...
Ca nhos dexal ingana nhôs e nhôs analiza pontos pa pontos beneficios e principalmente prejuizos k pode traze pa kel terra li k dja começa estraga, ainda más ku presenças de kes tropas la li na nõs terra morabeza pode trazi prejuizos na relações externas...
Muito cuidado é pouco
No aguardo pela solução