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PAN Presidente da Assembleia Nacional

O presidente da Assembleia Nacional disse esta terça-feira, 11, no Mindelo, que não concorda com a declaração de um novo estado de emergência nas ilhas com elevados casos de covid-19, tal como defendeu o bastonário da Ordem dos Advogados.

Instado pela Inforpress, à saída de um encontro com o presidente da Câmara Municipal de São Vicente (CMSV), Augusto Neves, Jorge Santos revelou que não aprova a declaração de um novo estado de emergência, por entender que “a situação não exige” um novo estado de emergência.

Salientou que as medidas anunciadas pelo Governo de obrigar o uso de máscaras na via pública, da continuidade da interdição das praias e do encerramento dos bares e restaurantes, entre outras, têm o objectivo de salvaguardar a situação sanitária do país.

“Já foram declarados vários estados de emergência. O estado de emergência tem origem e é uma decisão do Presidente da República, autorizada pelo Parlamento. E, neste momento, estamos numa situação a gerir a calamidade e, por conseguinte, o Governo, a coberto da lei, e respeitando o princípio da liberdade dos cidadãos, está a implementar as medidas necessárias para conter a disseminação do coronavírus”, analisou Jorge Santos.

Para o presidente da Assembleia Nacional, se a “Constituição da República diz claramente que todos os cidadãos cabo-verdianos têm direito à saúde, é também o direito de todos os cabo-verdianos defender e promover esta mesma saúde”.

Por isso, defendeu que essas medidas “são necessárias e encobertas justamente por esse princípio da defesa da segurança sanitária e do distanciamento social”, para “garantir o controlo da evolução da epidemia nessas ilhas”.

Segundo a mesma fonte, a situação na capital do país leva a uma reflexão, porque, sublinhou, “não tem havido um aumento do número de casos mas, sim, uma redução”.

Ainda assim, Jorge Santos reconheceu que “o número de casos é elevado para o número de habitantes da ilha”, de acordo com as normas internacionais para permitir a circulação de pessoas e a abertura da actividade económica.

“São medidas para diminuir este relaxamento que houve na cidade da Praia e que foi sentido”, elucidou.

Na reunião com o presidente da CMSV, conforme Jorge Santos, foram tratados assuntos como o impacto social e económico da pandemia em São Vicente, principalmente nas famílias mais vulneráveis, a dinâmica de emprego na ilha, as obras e investimentos que a câmara tem nos bairros da ilha.

Abordaram ainda temas como a intervenção do sector privado com obras de construção civil e ligadas ao turismo, o desconfinamento responsável a nível nacional e internacional, a retoma da actividade turística e dos transportes e o impacto que isso pode ter no relançamento económico.

Com o delegado de Saúde de São Vicente conversou sobre o combate à pandemia da covid-19, porque, segundo Jorge Santos, a delegacia de Saúde de São Vicente tem sido “uma referência nacional do bom combate que se está a fazer a nível da ilha e a nível nacional”.

Com Inforpress

Comentários  

0 # boston 19-08-2020 14:16
jorges populists mas isso nao vai dar votos. pelo contrario, discridibiliza os individus.
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0 # farol de janela 16-08-2020 12:28
em todas essas passeatas nenhum jornalista teve a coragem de perguntar a esses delapidadores dos recursos públicos, sobre o caso Alex Saab, os terrenos invadidos por de[censurado]dos e outros em S.Martinho Pequeno, a anedota Cabo Verde Airlines, a "PraiaLeaks", o embaixador arguido, "NhaBex", etc.etc.
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0 # Colundjul51net@hotm 15-08-2020 19:46
Jirge tem estado a manobrar....pateta, foi deposto do mpd e ainda corre atras do poder............. poder tem Jorge...... assim também fizestes em Moscovo........ lambedor de chefes..... ele é xefe........ mesmo xefe.......
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0 # Místico Ádvena 12-08-2020 16:21
Fiquei baralhado com isto. Afinal, ele defende ou não prolongamento do estado de emergência? O artigo começa com uma negação e termina como? Estou confuso.
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+3 # SÓCRATES DE SANTIAGO 12-08-2020 11:10
Concordo com a opinião do Senhor comentador BADIU. Pois, a visita do senhor Jorge Santos, neste preciso momento, a Santo Antao e a S.Vicente, é inoportuna e desnecessária, assim como o pronunciamento do mesmo sobre a situação da Covid 19 em Cabo Verde e o prolongamento do estado de calamidade em Santiago e Sal. O senhor Jorge Santos não deve estar a abusar do do dinheiro do Estado de Cabo Verde para, fazendo de conta que é Presidente da Assembleia Nacional, promover a sua cabeça, fazendo a Pré- Campanha para a Presidência da República em 2021. Em vez ir a S.Vicente elogiando o Delegado de Saúde local que, verdade seja dita, pouco trabalho tem feito, em prol da covid 19, por S.Vicente não ter muitos casos, deveria visitar a Delegacia de Saúde da Praia, para ver in loco o que se está a fazer relativamente à covid 19, no espaço e tempo onde os casos são muito mais numerosos e mais complicados. Aqui, sim, deveria louvar os trabalhos e dedicação da Delegada de Saúde da Praia, longe dos hofotes da Comunicação Social, e os trabalhos formigueiros dos demais implicados nesta causa, como os profissionais do Hospital Agostinho Neto, a Protecção Civil, as Igrejas, as ONG e toda a sociedade civil praiense. O senhor Jorge Santos, com a sua afirmação em S.Vicente, revelou- se um INGRATO e INIMIGO da PRAIA e de SANTIAGO. Pois, em vez de elogiar quem trabalha, foge dos problemas, vai elogiar um delegado de Saúde que não tem muito trabalho em termos de covid 19. Finalmente, para o cúmulo da sua ignorância, o senhor Jorge Santos, engenheiro de profissão, apesar de nunca ter trabalhado como tal, faz apreciações jurídicas sobre algumas medidas relativas ao prolongamento do estado de calamidade em Santiago e Sal, de forma incorrecta, metendo pés pelas mãos, revelando- se um GRANDE ANALFABRUTO E ZERO ESQUERDA NA MATÉRIA CONSTITUCIONAL, o que não fica bem para quem tenha um alto cargo de Presidente da Assembleia Nacional e ainda ameja ser Presidente da República de Cabo Verde.
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+5 # Camilo 12-08-2020 08:47
Jorge Santos é um bluff.
Pior presidente da Assembleia de Cabo Verde de todos os tempos.
A sua opinião é nada.
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+5 # Badiu 12-08-2020 08:44
Independentemente da necessidade do distanciamento social e da tentativa de controlo da pandemia, este Jorge Santos denota muita tendência para o autoritarismo.
Estes políticos/ladrões que estão com as forças de segurança do país por detrás estão crédulos que eles é que mandam no país. O JS e companhia realmente estão a viver à francesa com praticamente o monopólio no sector da saúde e a arrogância lhe tem subido à cabeça.
Ora o tosco de Sto. Antão é Rei em Santiago, manda, desmanda e ainda canta de galo. Nos badiu nu sta ser cabalo de tudo "kes gent li". O badiu pode trabalhar, pode ser limitado, pode ser enxovalhado por outros badius da polícia, do Igae, das forças armadas mas o badiu não pode conviver porque ele é bruto e praticamente um animal, por isso tem que ser controlado.
O cúmulo foi há dias perguntarem aos "cidadãos de primeira" em S. Vicente o que fazer com os Badius. O Badiu realmente está se a revelar uma raça invejosa, vingativa e analfabeta somente com os seus irmãos de Santiago. Acordem badius pmd nos é ki é donu de Santiago!
Arma nos tudo tem na casa, kes otoridades de porcaria ao serviço de políticos corruptos por opção, pmd aes es sabe más ki nos undi ki sta txera fedi, nu labanta nu mostras ma arma nos tudo nu tem e até se calhar midjor ki di ses. Nu Corda antes ki es tomanu kel ki é di nos.
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