O presidente da Câmara Municipal da Praia denunciou esta terça-feira, 14, a existência de “deputados frontalmente contra Praia” fomentando bairrismo e divisão dos cabo-verdianos” pelo que incitou os líderes políticos a escolherem parlamentares que pensem no País e não na região.
Óscar Santos manifestou esta inquietação em conferência de imprensa para reagir a forma como o Estatuto Administrativo Especial da Cidade da Praia (EAE) foi chumbado no Parlamento.
O autarca disse ser esta uma oportunidade para o país repensar na lista, fazendo escolha nas pessoas que saibam representar a Nação, tendo em atenção as pessoas que são “verbalmente, frontalmente e violentamente contra a Praia”.
É que para Óscar Santos, os deputados “têm de ser um exemplo da Nação e não pode podem estar a fomentar o bairrismo e a divisão dos cabo-verdianos”.
O edil colocou, por outro lado, a hipótese do PAICV ter já dado como perdida as próximas eleições autárquicas na capital para inviabilizar o estatuto especial da Praia, em detrimento de uma aliança política para a autarquia de São Vicente.
Candidato à sua própria sucessão, Óscar Santos afirmou que se posiciona contra a vitória antecipada, ressalvando mesmo que “a eleição é ganha até ao último dia”.
“Nós não somos vencedores antecipados. A eleição autárquica não tem nada a ver. Seria por lógica da razão que com o Estatuto Especial, mais meios para Praia, que o PAICV e o seu candidato posicionasse a favor da votação do Estatuto Especial. Não fizeram porque pensaram que já perderam a Praia. Jogaram a toalha ao chão”, esclareceu.
O autarca, que não se conforma por mais este chumbo do Estatuto Administrativo Especial da Cidade da Praia, no Parlamento (a quarta consecutiva), alertou os partidos políticos para terem muita cautela na escolha dos deputados, com o argumento de que apesar de serem eleitos pelos círculos eleitorais não deixam de ser deputados da Nação.
O Estatuto Administrativo Especial para a cidade da Praia de Cabo Verde, Praia, foi rejeitado no Parlamento, após a proposta de regulamento apresentada pelo Governo não ter conseguido a maioria absoluta dos deputados presentes na sala de sessões.
O documento inviabilizado com 39 votos a favor na generalidade, sendo 35 do Movimento para a democracia (MpD, poder) e quatro do PAICV, que também votou 21 abstenções.
Seis deputados votaram contra a proposta, sendo três da UCID, dois do PAICV e um do MpD.
Com Inforpress
Como cidadão nascido e criado na cidade da Praia, ficou assustado quando vejo as organizações da sociedade civil, os INTELECTUAIS e os Eleitos nacionais a falarem de tudo e mais qualquer coisa, menos da questão da gestão urbanística e dos roubos de terrenos na cidade da Praia.TAMBÉM me deixa intrigado a falta de actitude por parte do PAICV na questão do escandalo de um grupo organizado de privados composto por Advogados, Presidentes de Câmara, Funcionários dos Registos e Notariado terem conseguido transferir do Património do Estado e da Câmara Municipal tantos terrenos que se for verdade o que o Dr. Rui Araújo vem afirmando, os terrenos roubados serão equivalentes a 80 Plateaus. - Isso, calculado em preços de 2014, por metros quadrados, deve alcançar mais de 1.500.000.000$00 que foram dados de borla a esse grupo privado. -
Daí que seria de esperar outra reacção por parte das forças vivas da cidade da Praia e, sobretudo, seria de esperar uma outra reacção por parte dos INTELECTUAIS da nossa Praia. Mas, infelizmente, o que se vê é só silêncio e assobiar ao lado, como se tudo estivesse bem.
Um dia vai secar, e esse dia esta muito perto.
Entretanto devo dizer que, entre o modelo apresentado pelo MPD e o do PAICV, considero este último muito melhor.
Aproveito para dizer ao Leno Martins que não faço parte de nenhuma estrutura do MPD, pelo que não participo na definição das estratégias. Mas ouvi o debate no Parlamento, o Rui Figueiredo convenceu-me com argumentos que havia todo o tipo de abertura para entendimentos na especialidade, e se nessa fase o MPD mostrasse alguma intransigência, então o projecto morreria na fase da votação global final. É o que penso. Mais ainda, que o PAICV cometeu um erro estratégico ao chumbar o diploma, mas quanto a isso, vê-se depois.
Ao António Tavares, um obrigado pelo reparo. Satisfaz-me o Senhor ter percebido que tipo de máscara é que uso. A máscara de um Homem Livre e senhor de si mesmo.
Vamos lá ver, o MPD sabia que era preciso 2/3 de votos, então, porque o MPD não procurou antecipadamente acordo ou consenso com o PAICV? Quer dizer,pars MPD é,"ou nos projeto,ou nada"...se MPD quisesse a aprovação do EE, buscaria fazer um projeto comum, um meio termo entre as propostas dos dois partidos...o Daniel ainda não se cansou dessa forma de fazer política???
onde escreveu "defendo-nas" devia escrever ,"defendo-as".
Daniel Carvalho é o nome próprio de uma pessoa mais ou menos bem conhecida e identificada. Sou natural dos Picos e resido na Praia, no bairro de Achada São Filipe. Nunca precisei de máscaras a não ser agora, por causa do coronavírus. Tenho ideias próprias e defendo-nas em público sempre que me apetecer. Neste momento não estou a defender nenhum partido, mas sim a Praia Capital. Quando a questão for partidária,também sei como abordá-la de forma clara, sem nenhum tipo de receio.
Caboverdianamente!
Pode ser que o PAICV era a favor, mas agora revelou não ser e não tem a coragem de explicar a mudança de opinião embora seja advinhavel: medo da reacção negativa do grupo contra de São Vicente.
Meu caro, A cidade da Praia tem uma longa história com protagonistas diversos, mas neste momento não é essa a discussão.vamos poupar uns aos outros.
Se a apresentação dos estatutos era uma manobra eleitoralista,estrategicamente o PAICV não devia colocar-se de fora se vai participar no embate eleitoral. Tenho por mim que esta posição do PAICV vai custar-lhe muito caro. Os Praienses vão cobrar, de certeza. Bu ka ta vota na mi, nka ta vota na bó. Bu ka ta apoiam nka ta apoiau.Lógico, não é?
Trazer para esta discussão a zona maritima especial, apontando quem votou ou não, é pura leveandade.
estamos perdidos com presidentes e ministros do tipo.
Por mais que se queira contrariar, esse a apresentação desse estatuto agora, é puramente eleitoralista.
E, esses fulanos que na altura mesmo votando contra eram a favor à Praia ...?
Mas dizer que a aprovação do EE para a Praia, neste momento é qualquer coisa para o benefício do actual presidente, no final do mandato, ou é chamar o PAICV e outros partidos de ineptos, incapazes de construírem uma alternativa politica de governação para a Praia;ou é reconhecer que o Presidente Óscar Santos está a desenvolver na cidade um trabalho de grande mérito,tornando-no um candidato imbatível, que apenas um grunho dos contra Praia incluindo os que não votam na Praia não querem reconhecer publicamente.
Mesmo sem EE, Praia tem uma dinâmica e supremacia própria da Capital, que nem o poder colonial,apesar de tanto esforço, não conseguiu travar; nem o Governo do PAIGC/CV que sempre duvidou da vocação da Praia, procurando sempre um inútil paralelismo com Mindelo.
Se São Vicente não tomar cuidado e aprender a ver para si mesma e explorar as suas potencialidades,vai apanhar um grande vazio:primeiro porque não vai poder travar a dinâmica da Praia, por mais que se esforce;segundo porque já está a ser ultrapassada pela Ilha do Sal e brevemente por Santo Antão e Boa Vista.
Os que são a favor da Praia Capital são em quantidade e qualidade suficientes para lhe garantir a merecida protecção e carinho, abrigando e protegendo, até os próprios inimigos.
O trabalho que a Câmara da Praia vem desenvolvendo de 2008 à esta parte, começado por Ulisses e continuado Por Óscar Santos, não pode e não vai parar, para o desespero dos CONTRA, mas sem visão alternativa.Praia é Capital de Cabo Verde/situado na Ilha de Santiago/ Praia é nos sidadi di amor. Kantou e bem Bliki Txutxi
O senhor nunca vai ver aquele EMBUSTE aprovado, enquanto parlamento for formado pelos De[censurado]dos de Santo Antão a Brava.
Tchau !
O senhor é realmente impagável! Pretende o que seria o maior acto de bairrismo em Cabo Verde, neste caso da sua Praia, e a sua barriga e "grandeza", com a equiparação a ministro, e chama de bairristas os de[censurado]dos que votaram contra ou se abstiveram! É tempo de cair em si e ver a figura que está a fazer! Se a Câmara da Praia tivesse tido uma gestão mais equilibrada de há muito para cá (desde que há poder autárquico), não estariam na situação em que estão, com tudo o que recebem do Governo em proporção aos outros municípios! Os de[censurado]dos fizeram o que qualquer um com vergonha na cara e consciência devia ter feito!
Foram tantos is terrenos do Estado que foram roubados desde 1999, 2010, 2014 e 2017 que no seu conjunto ultrapassam a area correspondents a 80 Plateaus - 80 Centros da Cidade da Praia.
Todos OS Partidos Politicos - PAICV. UCID. MPD ja receberam instruçoes para falarem de tudo e fingirem brigar por coisa nenhuma, desse que nao falem do Roubo Milionario dos Terrenos do Estado ao redor da cidade da Praia.
Infelizmente, ou pouco ou muito, na medida das suas possibilidades, temos o Partido Popular a tentar lutar contra o roubo milionários de terrenos na cidade da Praia. Agora devemos perguntar; por que será que o maior partido da Oposição - PAICV- ainda não teve nenhum gesto de reação ou de indignação perante as gravidades das denuncias vertidas nos artigos Praia Leaks publicado???? Porque será que também o outro partido de Oposição com assento Parlamentar - A UCID- também se mantem calada??? Fica aqui o questionamento.
Penso que em qualquer país com um Estado de Direito Democrático todos OS Partido Políticos já teria pronunciado e assumido um posicionamento nem que fosse para desmentir as denuncias feitas de forma tão categórica nos artigos Praia Leaks. Será que estão também a dever?