O ministro Adjunto do Primeiro-Ministro para Integração Regional, Júlio Herbert, foi encontrado sem vida no seu gabinete no Palácio do Governo, no início da noite de ontem, segunda-feira. Suspeita-se de ataque cardíaco.
Segundo a Inforpress, que cita fonte do Palácio da Várzea, o corpo de Júlio Herbert foi encontrado no final da tarde desta segunda-feira, 21 de outubro, mas ainda não estão apuradas as causas da morte. Mas suspeita-se que pode ser ataque cardíaco.
Júlio Herbert, de 65 anos de idade, era formado em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, de Brasília, e em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Entre outros cargos, desempenhou o de cônsul-geral adjunto de Cabo Verde em Boston, Estados Unidos, assessor político-diplomático da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), conselheiro do Presidente da República e conselheiro político e diplomático do primeiro-ministro. Na primeira e, até agora única mexida feita no Governo, Ulisses Correia e Silva chamou-o para ministro Adjunto do PM para a Integração Regional, em Novembro de 2017.
"Nesta hora de dor, o Governo de Cabo Verde endereça à família enlutada as mais profundas condolências", diz uma nota enviada pelo Governo às redacções.
Perdi um Amigo: pelos livros e seus autores, pelos momentos de busca de argumentos e explicações amiudes em cima de diversos temas - todas as vezes que tínhamos encontros.
Pois, perdi um Amigo talentoso no trato, pela experiente formação diplomática que sempre lhe levou a cultivar proximidades, sem descartar
nada, nem ninguém.
Sim, perdi um Bom Amigo pelo elogiu à persistente busca de ideias com sentido estratégico para a Questão Africana de Cabo Verde.
Nisso, estou em condições dum merecido louvor pelo trabalho que levou tempo (e não era para menos tempo, dado o rigor dos exercícios interpretativos em redor dum assunto de exigência laboratorial) a respeito da integração africana do arquipélago. É que estivemos juntos na tarde da passada sexta-feira, por um convite para lhe visitar no seu gabinete, em que deu-me conta das linhas metódicas duma Visão para a CEDEAO que já teria acabado de elaborar.
Mas como perdi um Amigo que trago desde adolescente-jovem do meu primeiro ano dos Liceus, quando tivera Dr Júlio Herbert como meu Professor de História.
Ficam recordações de um trato de pura amizade e solicitado para a vigorosa conversa sobre Temas nacionais e Questões Globais, hoje.
Presto-lhe a minha inclinação pela reconhecida simpatia e consideração mútuas.
Os meus pêsames à família.