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O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse esta segunda-feira que “não satisfaz” ter Cabo Verde como país de desenvolvimento médio e defendeu, na mesma linha, uma transição para o desenvolvimento sustentável.

“Nós saímos de país muito pobre para país menos avançado. Conseguimos a transição do país de rendimento médio, mas país de rendimento médio não é estação para ficar. Não queremos permanecer mais 10, 20 ou 50 anos em país de rendimento médio e ainda por cima em condições de condicionalidade de financiamentos mais gravosas”, afirmou.

Ulisses Correia discursava no acto de inauguração do escritório do Banco Mundial em Cabo Verde, sito no edifício das Nações Unidas, em Achada de Santo António, na Cidade da Praia.

A meta que o governo quer traçar com toda a comunidade internacional é, conforme Ulisses Correia, atingir o desenvolvimento sustentável.

“Não nos satisfaz ficar em país de rendimento médio e a transição que deve ser feita deve ser transição para o desenvolvimento sustentável e não para uma fase que ficando lá poderemos ter problemas de sustentabilidade”, acrescentou.

O primeiro-ministro disse ainda que o governo está “sintonizado” com o apoio do Banco Mundial para poder levantar e “continuar a fazer um bom voo”. Augurou ainda o governante que haja, cada vez mais, “boas parcerias”.

“Cabo Verde, garanto que cumpre e cumpre nas relações de confiança com os investidores com os nossos parceiros e cumpre com aquilo que é a nossa responsabilidade: dar a essa geração a esperança de um país muito melhor”, prosseguiu Ulisses Correia, defendendo que “a dor de cabeça que cada geração vai ter não deve passa-la para as próximas gerações”.

Ainda no seu discurso, Ulisses Correia assinalou o simbolismo da abertura da representação permanente do Banco Mundial em Cabo Verde. Conforme disse, “muito mais do que aspecto físico da instalação é uma relação de muita confiança”.

“Termos, nesse momento, o Banco Mundial, representado de uma forma permanente, criando condições de maior proximidade, maior conhecimento da realidade do país, maior comprometimento não só com o governo, mas com as organizações da sociedade civil, as empresas, as instituições. Para nós, de facto, é um sinal muito forte de que estamos juntos e cada vez mais fortes”, asseverou.

Conforme ressaltou o primeiro-ministro, o governo está “satisfeito” com a” boa parceria” com o Banco Mundial, que já vem de várias décadas, atravessando vários governos, “mas que demonstra ser, de facto, um comprometimento forte do Banco com o desenvolvimento de Cabo Verde”.

Com Inforpress

Comentários  

+3 # olavo 17-09-2019 13:33
Pior Primeiro-Ministro de TODOS OS TEMPOS. Pior primeiro-ministro que Cabo Verde já teve.
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+4 # Come--entar25 17-09-2019 10:51
Vi e ouvi o rol das lamentacoes. O importante neste momento é passar a economia para a mao dos proximos do partido no governo por meia duzia de cachos de banana. Nesta matéria o banco mundial vai fechar os olhos e simplesmente dizer que é privatizacao. Nada mais falso meus senhores do banco mundial. Isso é corrupção aprovada pelo Banco. A teroria de que já passou para as maos dos privados sem saber como é passividade do BM que faz vista grossa nesse tipo de corrupção. O BM diz tudo estar bem quando economia está nas maos dos privados e o povo pede esmolas. Aí pedem apoio do PNUD....... reparem no que se passou na Asia..... vejam o que se passa na America Latina...... muita miséria com apoio do banco mundial com palmas de governos corruptos.
Se vais negociar com o BM e não estás firme nos objectivos, então estás borrrrado.... muitos dos quadros DF o BM sao grens e veem tentar cegamente por em pratica o que estudaram na teoria. Aí tumba. Caiu. Um país próprio com uma populacao pequena,,,, ilhas,,,, .....etc..etc.. e com manhentos, gato loja no governo...
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