
Depois disso, o deputado vai continuar a auscultação dos militantes e fazer a apresentação definitiva da candidatura.
O deputado disse que neste momento não tem quantificado o número de pessoas que fazem parte da plataforma de apoio, mas garantiu que já conta com "gente em todas as ilhas e na diáspora".
"Temos um quadro de jovens, mais jovens, menos jovens, uma perspetiva de intergeracionalidade e também de género. Já tem uma base de apoio muito forte a nível nacional e da diáspora", acrescentou Felisberto Vieira.
Numa carta enviada aos militantes do partido e à sociedade em geral, Felisberto Vieira mostrou "total disponibilidade e iniciativa" de promover uma "jornada de auscultação" dos militantes, visando a construção de uma "inovadora plataforma alternativa" à liderança do PAICV.
No documento, o deputado eleito por Santiago Sul sublinhou a "missão histórica" do PAICV enquanto partido da governação de Cabo Verde, salientando a sua importância nos poderes central e local, na liderança do Governo e da oposição.
Nesse sentido, considerou que isso "requer da organização uma permanente adequação da estratégia de abordagem da sociedade com permanente formulação de propostas da governação".
"O que constitui em alternativa credível para a governação do país, e, ao mesmo tempo, requer da liderança, um elevado sentido de missão e forte capacidade federadora, capaz de conquistar a confiança dos cabo-verdianos e liderar os destinos da Nação", frisou.
José Manuel Sanches, que também faz parte da Comissão Especializada de Relações Externas, Cooperação e Comunidades do parlamento, já tinha protagonizado uma candidatura à liderança do grupo parlamentar do PAICV, em eleições que decorreram em outubro do não passado, tendo perdido para Rui Semedo, que sucedeu a Janira Hopffer Almada.
Para a liderança do partido, o deputado terá pelo menos concorrência da atual líder Janira Hopffer Almada, que já anunciou concorrer a um novo mandado, em eleições quedeverão acontecer em dezembro, antes do congresso marcado para janeiro ou fevereiro de 2020.
Com Lusa
Que covardia de Filu! Sanches está a ser bobi espiatorio de alguns que nao tem credibilidade, sem chanche para concorrer com a Lider, utiliza esse homem. Qual é o corricum politico e tecnico de Sanches para ser lider de um partido com estrutura de PAICV e Primeiro Ministro
Vejo no militante José Sanches, um De[censurado]do forte, um jovem com capacidade suficiente para, autonomamente, assumir a sua candidatura. E deve contar com os apoios que entender.
Talvez seja prematuro que elementos afetos ao autoproclamado grupo de reflexão venham, mais uma vez sacudir o PAICV com essa tirada. Se alguém é candidato, que assuma. Depois, os apoios vêm.
Filú, há muito que deixou de colaborar com o Partido. Não “engoliu” sua derrota perante Janira e desde 2014 tudo tem feito para “varrer” Janira. As suas intervenções, quando não está no facebook, é no sentido de sua promoção pessoal, junto de comissões especializadas, participações em reuniões a nível das comissões, postando respetivas fotos sem nunca mencionar o Partido que representa nesses eventos. Sempre eu, eu, eu. Esquece que está na reforma com salário de De[censurado]do do PAICV, aufere outro como De[censurado]do eleito pelo PAICV, tem gabinete como De[censurado]do do PAICV, viaja como De[censurado]do do PAICV e foi eleito para servir o PAICV não a si próprio, com o agravante de votar CONTRA a bancada.
E Janira, (re) eleita pelos militantes, tem feito com dedicação, paixão e competência, o seu papel, esquecendo as desavenças internas e sempre focada na construção de uma boa oposição. Aliás, sempre se concentrou no essencial, combatendo a desgovernação na qual o país caiu desde abril de 2016, com a posse do Governo do MPD.
O PAICV tem tido momentos “negros”. Houve vários dissensos, sendo um dos mais marcantes o surgimento de uma candidatura presidencial em 2011. Estive com a candidatura CANDAL e trabalhei como militante do PAICV para a vitória. Votei branco (e manifestei isso) na segunda volta, pois o meu candidato perdeu a primeira volta. Filú pedira que se votasse Inocêncio. Sei que muitos militantes votaram Jorge Carlos Fonseca, “di abuzo”. O PAICV desde aquela altura ficou com feridas por sarar. Com a saída do José Maria Neves sem deixar construído um consenso para um substituto, abriu-se nova “ferida”. Quatro candidatos: militantes “desorientados”; apoiei Janira no meu círculo, indo no terreno, falar com pessoas, prometendo uma candidata jovem, séria (sen rabu padja), competente e com vontade de trabalhar. E ganhamos. Até hoje não me arrependo de ter apoiado Janira e que continuo a apoiar, se recandidatar.
A dupla Filú/Júlio agora só promovem a luta contra Janira. Ninguém se lembra deles enquanto De[censurado]dos eleitos pelo Círculo de Santiago Sul, onde há uma Câmara que mais não tem feito que delapidar o dinheiro público e enriquecimento ilícito. Será que Filú tem culpa no Cartório e que nunca intervém sobre o assunto?
Tenho por mim que José Sanches não beneficiou dos louros da Câmara do Filú, como alguns beneficiaram. Portanto, Zé, arranje melhor padrinho. E boa sorte nessa nova aventura. Que seja para o bem do PAICV.
Ca bo dixa ser manipulado.
PAICV está consigo, de corpo e Alma. É desta que esses gajos vão desaparecer-se do mapa PAICV e vão deixar de usufruir, ilegitimamente, dos benesses do PAICV, em nome do povo.