Autópsia confirmou morte por acidente do estilista angolano Tunga Né, encontrado morto em Cova Minhoto, Praia, no dia 2 de Janeiro.

“A Polícia Judiciária realizou a inspecção ao local e subsequente levantamento do cadáver, que posteriormente foi submetido a autópsia, que confirmou morte por acidente”, diz a PJ. Segundo a autópsia, realizada pelo médico-legista Ledo Pontes, Tunga Né teve um traumatismo craniano letal apresentava fraturas numa das pernas e nos dois pulsos, pressupondo que teria tentado amparar uma queda acidental nos rochedos à beira-mar.

Tunga Né, recorde-se, encontrava-se desaparecido desde a madrugada do fim do ano, e só no dia 2 de Janeiro o seu corpo foi encontrado nos rochedos de Cova Minhoto, cidade da Praia, onde terá estado a comemorar as festas do fim do ano na residência do artista Heavy H.

A sua morte espantou a todos. Além das muitas mensagem de pesar na sua página no facebook, postadas pelos muitos amigos que conquistou em Cabo Verde, ontem, 3, o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas lamentou "o desaparecimento físico do estilista Armando Neves, de nome artístico Tunga Né, e reconhece o contributo que o mesmo vinha dando ao sector da moda em Cabo Verde".

Em comunicado, Abraão Vicente disse que foi com “enorme pesar” que tomou conhecimento do falecimento do estilista. Passamento este que, segundo o ministro, deixa a área da moda cabo-verdiana “mais pobre”. O governante recorda, de entre vários momentos do estilista, a apresentação da sua colecção na 2ª edição do evento “Vaiss Fashion Day”, na Cidade da Praia. “Com estilo clássico contemporâneo, mas com traços marcadamente africanos, mostrando assim tanto a sua origem como um futuro promissor que o mundo da moda lhe prometia”, recorda o ministro da Cultura.

PJ investiga assassinatos

A Polícia Judiciária está a investigar um total de três casos de homicídio, ocorridos durante o Natal e fim-de-ano, nas ilhas do Sal e São Vicente.