O policial na reforma que foi encontrado morto na noite de quarta-feira, 16, na zona piscatória de São Tomé, na Praia, foi assassinado com pedradas durante um suposto assalto.

Até este momento, nem a Direcção Nacional da Polícia, nem o Ministério da Administração Interna ou qualquer autoridade judicial comentaram o caso ainda, num silêncio preocupante.

Santiago Magazine, que deu a notícia - também não vista noutros órgãos de referência no país -, sabe, de fonte segura, que o antigo sub-chefe no comando de Trânsito da PN, 56 anos, com residência em Tira-Chapéu, estava acompanhado de uma mulher nessa noite fatídica.
Segundo as nossas fontes, os dois terão sido surpreendidos por alguns individuos quando ainda estavam estacionados no alto da estrada que desce para São Tomé, nas imediações do Aeroporto Internacional Nelson Mandela.

A abordagem terá sido rápida, com o policial reformado e a sua acompanhante ainda no interior do veículo. A crer nas nossas fontes policiais, José Maria teria tentado sacar da arma e terá sido então atacado com várias pedradas, uma das quais, a que se acredita letal, lhe acertou a têmpora direita, porque vinda do lado do passageiro.

A mulher terá fugido, sem roupa e com algumas hematomas no rosto, até à moradia, enquanto o antigo sub-chefe de Trânsito era violentamente espancado, apedrejado, desarmado e roubado (carteira e telemóvel), versão que a própria terá contado assim que esteve em segurança, mas que mesmo as autoridades consideram controversa.

Seja como for, foi ela quem relatou o sucedido e fez a polícia deslocar-se ao local, onde encontraram José Maria morto no interior da sua viatura.