As autoridades cabo-verdianas impediram ontem, sexta-feira, 4, a entrada no país de um membro sénior da equipa de advogados que defende o empresário colombiano Alex Saab, porque tinha excedido o tempo de permanência no arquipélago na segunda vez que esteve em Cabo Verde. Caso pode chegar ao Tribunal da CEDEAO.
O causídico (não foi relavado o nome) já tinha estado em Cabo Verde por duas vezes, tendo sido o primeiro defensor a chegar a Cabo Verde, a 19 de Junho, aquando da detenção de Alex Saab, pela Interpol, na ilha do Sal.
Diz um comunivcado da defesa do empresário colombiano, "o advogado (...) teve de sair a 23 de Junho, pois o visto de entrada foi emitido" para apenas cinco dias. Foi necessário mais um mês até que um novo visto fosse emitido em 14 de Julho, o advogado voltou então para coordenar o trabalho das equipas de defesa locais e internacionais. Na época, Cabo Verde permaneceu em regime de semi-confinamento e a permissão para entrar no país era muito restrita, por isso, quando os seus setedias terminaram, e após ter obtido o devido aconselhamento jurídico, foi apresentado um pedido de prorrogação do visto. Até à data, esse pedido ainda nem sequer foi reconhecido.O advogado acabou por regressar a Londres no final de Agosto e foi aconselhada por um advogado que, na pior das hipóteses, poderia ser cobrada uma multa de 15.000,00 CVE por ultrapassar o prazo do visto, mas acabou por não lhe ser pedido que pagasse a multa ao sair".
Segundo a mesma nota, a coordenadora das equipas jurídicas de Saab chegou a apresentar "um pedido formal de visto e obteve uma autorização de entradas múltiplas de um ano". Inclusive o avião particular que transportava esse advogado tinha sido autorizado a aterrar em Cabo Verde, o que aconteceu na madrugada de ontem, sexta-feira. "O seu avião foi autorizado pelas autoridades locais e o seu nome constava claramente no manifesto antes de ser concedida autorização de aterragem para arrancar de Lisboa para a Praia. Na chegada à Praia, foi-lhe dito que não podia entrar na Praia, mas que tinha de ir a Sal porque 'estava pendente uma multa da sua última partida'”.
Só que os serviços de fronteira impediram a entrada de um dos advogados principais de Alex Saab, cujo processo acaba de conhecer novo devenvolvimento com a decisão do Tribunal da CEDEAO, no passado dia 30 de Novembro, a mandar soltar o´empresário para ficar em prisão domiciliária num dos hotéis da ilha do Sal - cabo Verde, entretanto, ainda não acatou essa sentença, que é vinculativa.
Para a equipa de defesa de Saab, "por mais perturbadora que tenha sido a gestão do caso Alex Saab até à data, é espantoso descobrir que o advogado cuja entrada foi agora recusada, fora antes duas vezes autorizado a entrar na República (de Cabo Verde)".
"Não conseguimos compreender por que o Executivo (cabo-verdiano), tendo maltratado o caso de Alex Saab, continua a manchar ainda mais a imagem do país com tal assédio. É a terceira vez que é recusada a entrada de um advogado que representa o Enviado Especial Alex Saab na República por razões espúrias. Quando solicitada a comentar este último desenvolvimento, a Dra. Femi Falana, advogada de renome mundial na área dos Direitos Humanos, que tem conduzido os requerimentos de Saab ao Tribunal da CEDEAO disse: “Estou consternada com a contínua beligerância de Cabo Verde e com a falta de respeito tanto pelo processo da CEDEAO como pela Ordem do Honorável Tribunal. Vou abordar este último desenvolvimento em Tribunal e só posso esperar que, entretanto, o poder judicial cabo-verdiano cumpra a sua obrigação e faça« cumprir integralmente a ordem e permita a entrada de um membro-chave da equipa de defesa do Enviado Especial em Cabo Verde”.
Aléx Saab Morán, recorde-se, está detido desde Junho na ilha Sal, onde aguarda a sua extradição ou não para os Estados Unidos que o acusam, entre outros, de ser testa de ferro do presidente venezuelano Nicolás Maduro e intermediário deste com o Irão, inimigo de Washington. Mas os seus advogados negam isso tudo e garantem que Alex Saab, que é conselheiro comercial do presidente da Venezuela, ia para o Irão na qualidade de Enviado rspecial do estado venezuelano, logo com passaporte diplomático, tornando a sua detenção ilegal.
Foto: D.R.
Ulisses ulisses, cadera ta tremeu ja ja.. e povo ki ta paga.
Cv dja bira [censurado]aa, nhos fazi kel ki nhos kre... dexa abril txiga ki ta kokodu certu!!!
Expresso das Ilhas 14-07-20"
2."Os cortes registados ontem nos cabos submarinos na ilha do Sal, que deixaram também Boa Vista e São Nicolau seis horas sem telefones fixos, móveis e sem a internet, poderão ter mão criminosa. A PJ já está a investigar o caso.
A Nacao 22-10-20"
3."O hoje não ter informação sobre qualquer tipo de resgate solicitado na sequência do ataque cibernético à Rede Tecnológica Privativa do Estado (RTPE), ocorrido na quinta-feira, 26.
Expresso das Ilhas 02-12-2020"
[Não sou uma apologista da teoria de complot mas tenho muitas dúvidas se o recente incêndio nas instalações da Telecom na Praia foi um simples acidente.
Essas minhas dúvidas foram intensificadas depois com os cortes registados nos cabos submarinos na Ilha do Sal.
Para culminar as minhas dúvidas vem aí o ataque cibernético à Rede Tecnológica Privada do Estado.
Três caso inéditos todos relacionados um com o outro ou seja redes de comunicação.
Todos esses acontecimentos às redes de comunicação não podem ser simples causalidade. Há que haver sem dúvida uma certa correlação com outros actuais acontecimentos em Cabo Verde com o intuito de desestabilizar o Estado de Cabo Verde.
Atendendo os intensos ataques verbais nos media, atendendo as afirmações falsas e difamatórias contra o Estado de Cabo Verde bem assim como a Justiça cabo-verdiana, não só em Cabo Verde mas também internacionalmente feitas pela equipa de defesa de Alex Saab, tudo isto leva a crer que na sua óptica todos os meios justificarão o fim.
Sob comando do ex-juiz Baltasar Garzon uma muleta de Maduro, figura mediática controversa, um verdadeiro travestita que na altura como Juiz, acérrimo defensor dos Direitos Humanos decidiu sair do armário e após uma metamorfose cosmética, passou a ser advogado de defesa do Estado da Venezuela, o maior violador dos Direitos Humanos. Com este golpe malabaristico as minhas dúvidas aumentaram.
Estes três graves ataques aos meios de comunicação a meu vêr não estão isolados, não devem ser bagatelizados e nem tão pouco devem ser considerados como uma simples coincidência ou mera casualidade.
Maduro não vai poupar esforços para libertar o seu testa de ferro Alex Saab das garras da Justiça e uma eventual operação de resgate do mesmo poderá ser sem dúvida uma das suas opções caso a cruzada mediática de Baltasar Garzon e a sua equipa, contra o Estado de Cabo Verde c.s. a Justiça cabo-verdiana não tiver o sucesso desejado.
Neste caso a maior arma de ataque e uma das mais eficazes é o corte total das redes de comunicação, como aconteceu recentemente nas instalações da Telecom na Praia, nos cabos submarinos na ilha do Sal e agora na rede Tecnológica Privada.
Também não é de menosprezar a força destruidora da Quinta Coluna que sem dúvida já está montada, bem infiltrada e activa em Cabo Verde.
Espero que o Governo de Cabo Verde consciente da nossa fragilidade em defender as nossas fronteiras e assegurar a integridade territorial já deve ter solicitado assistência aos seus aliados em caso duma possível e iminente intervenção militar por parte do regime de Maduro em Cabo Verde.]
Os nossos pseudo-africanistas, que surgiram nos últimos anos, felizmente que são poucos, e aqueles que o dizem ser é mais para show e para inglês ver. Uma falsa e hipócrita pose política-cultural.
De resto estes nossos auto-intitulados africanistas são mais europeus e americanos no seu comportamento e forma de estar que nada tem a vêr com África.
O vestuário é apenas um invólucro e os discursos são apenas paleio de salão, café e esquinas para empolgar os incautos.
Agora o que o Tribunal da CEDEAO devia fazer era primeiro arrumar a sua casa pondo em dia a sua in(Justiça) tribal, retrógrada e arcaica, e condenar a Venezuela pelos milhões de venezuelanos obrigados a fugirem do seu País e os milhares de vítimas das atrocidades do regime de Maduro e não opinar e julgar o Estado de Cabo Verde. Aliás povo cabo-verdiano, diga-se a verdade não reconhece nenhuma autoridade moral deste Tribunal e que em vez de defender apenas a liberdade dum homem menospreza a liberdade e os direitos humanos de milhões de venezuelanos à deriva e um número exponencial de vítimas do regime vigente na Venezuela.
pq dizem q cv envergonha ...
CEDEAO nao manda em Cabo Verde