Pub
Cannabis 13 nov 2020
 
Uma operação da Polícia Judiciária, a terceira do género de combate ao tráfico interno de estupefacientes em duas semanas, permitiu desmantelar e destruir quase 6,5 toneladas de canábis em vários locais da ilha de Santiago.
 
Em comunicado, a PJ refere que a operação, realizada na sexta-feira, 13 de novembro, foi coordenada pela Secção Central de Investigação de Tráfico de Estupefacientes e envolveu 107 operacionais no terreno, incluindo elementos das Forças Armadas. Permitiu o "desmantelamento de várias produções" de canábis em "diversas localidades do interior" de Santiago, prossegue a nota.
 

A operação resultou na apreensão de 6.479 quilogramas de canábis, que foram incinerados no local, por "ordem do Ministério Público", acrescentou a PJ, sem adiantar informação sobre eventuais detenções.

Uma operação idêntica realizada também no interior de Santiago em 30 de outubro já tinha levado à apreensão e destruição de 11.728 quilogramas de canábis. Outra ação do género, realizada em 03 de novembro e envolvendo também uma centena de militares, levou à apreensão e incineração de 4.134,5 quilogramas de canábis em várias plantações igualmente em diferentes locais da ilha de Santiago.

Com Lusa

Comentários  

0 # Djo 18-11-2020 08:56
Que desperdicio e muita ignorancia dos nossos derigentes, a própria OMS já retirou a canabis da lista de estupefacientes, e segundo se sabe a planta foi demonizada por motivos racistas e por falta de coisa de fazer da agencia ATF dos EUA. Só a titulo de exemplo o canhamo (o caule da planta) foi utilizado para o fabrico de papel que só por acaso foi utlizado para redigir as primeiras cópias da constituição dos EUA, Israel nunca parou as pesquisas com planta para fins farmaceuticos e na decada de 70 foi criado um medicamento baseado em dos compostos da planta para tratar o glaucoma e sem falar que duramnte várias decadas o canhamo foi utilizado no fabrico de inúmeros outros produtos incluindo uma das melhores fibras para a industria textil para o fábrico vistuário a par do algodão e da lã.
Vamos pensar agora, liberalizada o seu cultivo, com fiscalização apropriada e devidamente reegulamentada a sua comercialização tanto para a reacreação e para fins terapeuticos, ajudado pelo clima propicio que o nosso pais oferece a economia iria dar um salto e tanto.
"Na terra de cego cololo ke rei."
Responder
0 # Manel Bandid 17-11-2020 14:52
Santa ignorancia! Ainda não ouviram falar dos efeitos benefícios do canabis?
Responder
0 # tino 17-11-2020 12:28
forti pena
Responder
0 # tino 17-11-2020 12:25
forti pena
Responder
0 # FRANZ FANNON 17-11-2020 11:31
Enquanto a cannabis em Santiago é apreendida e incinerada praticamente todos os meses, a cocaína é apreendida de 5 em 5 anos, talvez só para confundir os mais incautos e passar essa falsa ideia do combate ao tráfico de drogas e ainda porque a última é controlada por poderosos que ditam tudo nesta terra. A "padjinha" algo natural e com uma crescente tendência para a legalização em muitas parte do mundo, em Cabo Verde ainda é plantado e comercializada por gentes simples de Santiago sem grande conexão política ou judicial, razão pela qual há tanta persequição, contrariamente à Cocaína.

Legalizem já e deixem de cinismo.

Tenho dito.
Responder