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O paludismo está a aumentar todos os dias na cidade da Praia. Os dados referentes ao paludismo registados no país até esta quarta-feira, 13, totalizam 205 casos autóctones, sendo todos ocorridos na Cidade da Praia, disse à Inforpress a directora do Serviço de Vigilância e Respostas às Epidemias da Direcção Nacional de Saúde (DNS).

Segundo Maria de Lurdes Monteiro, a evolução diária varia conforme situações de doenças produzidas pelos vectores, havendo dias com três casos e outros com dez.

“Assim, não podemos falar em diminuição de casos, pois, são doenças influenciadas por factores externos como humidade e chuvas, o que provoca uma variação normal. Por exemplo, no domingo foram notificados dez casos; segunda-feira quatro casos; terça-feira oito casos e quarta-feira três casos”, explicou.

De acordo com a directora do Serviço de Vigilância e Respostas às Epidemias, enquanto o país estiver a atravessar o período quente e de chuvas, não se pode falar em diminuição ou aumento de casos.

No seu entender a comunicação dos casos deveria ser feito semanalmente, isso atendendo as variações que um dia indica diminuição e no outro aumento.

“O que devemos fazer é estarmos mobilizados e sempre alertas, informando as pessoas que caso tenham febre que não fiquem em casa, mas que dirijam aos centros de saúde ou hospital para fazerem um diagnóstico, pois, o paludismo age rápido”, advertiu.

Apesar de a doença ter já abrangido todas as localidades do concelho da Praia, os casos de paludismo continuam a ser mais elevados nos bairros da Várzea Companhia com 30 casos, Achada Santo António com 19, Achadinha e Calabaceira.

Comentários  

+1 # ATENTO 15-09-2017 11:09
É grave situação que ês terra sta vive. Desde ano 2000 que nu tinha casos de paludismo, di la ti 2016 nu ca ta registaba nenhum caso, mas ês ano só na praia dja sta na 200 caso e ku um tendência aumentativo.
No meu ponto de vista, a falha está no Ministério da Saúde que por azar não vacinou alguns emigrantes que vieram da costa ocidental africana e logo este tinha paludismo e alastrou por todo o território nacional.
O que me preocupa são as vacinas se estão em Cabo Verde para não termos os mesmos acontecimentos de 95, relativamente à cólera, que Cabo Verde não tinha suor em condições para combater a doença.

Muito cuidado é pouco, porque Cabo Verde passando por uma epidimia e O Responsável do Governo pela área de Saúde em gozo de férias no exterior... é lamentável porque devia suspender logo essas merecidas/malditas férias para estar de pé e vigilante 24 horas para combater esta epidimia...

No aguardo pela solução
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