Pub

 abuso sexual

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta terça-feira, 18, a detenção, em Mindelo, São Vicente, de uma jovem de 17 anos, suspeita, em conjunto com um homem de 33 anos, da prática reiterada de abusos sexuais ao filho, de 9 meses.

Em comunicado, a PJ refere que as detenções foram concretizadas no sábado e no domingo, por elementos do Departamento de Investigação Criminal do Mindelo, em cumprimento de um mandado do Ministério Público.

Os dois detidos são suspeitos “da prática reiterada de um crime continuado de agressão sexual” do bebé, em “concurso efetivo com um crime de pornografia infantil”.

“A vítima é uma menor de 9 meses de idade, filha da arguida, que terá sido vítima de uma série de agressões de natureza sexual por parte dos arguidos”, explica a PJ.

Os dois arguidos foram já presentes a tribunal, para primeiro interrogatório judicial, tendo sido decretada a prisão preventiva para ambos.

Com Lusa

Comentários  

+2 # Clara Medina 19-08-2020 21:17
Se fosse noutras paragens onde reina a cultura da não aceitação e tolerância zero perante abusos sexuais de menores, para não falar de abuso sexual de bebés, esses dois delinquentes não precisavam de acompanhamento de psicólogos e psiquiatras.
Especialmente o padrasto, ainda por cima guarda prisional em Ribeirinha receberia dos reclusos, talvez alguns suas antigas vítimas, um tratamento físico e psíquico exemplar que pouparia a sociedade tanto investimento no seu sustento e outras despesas colaterais.
Agora que o bebê se encontra sob custódia da avó e atendendo que a maioria dessas jovens mães adolescentes em Cabo Verde coabitam com os pais ou avós, a pergunta é se hediondo crime de tortura sexual foi consumado na mesma habitação e quem sabe talvez com a conivência doutros membros dessa família.
Responder
0 # PITABOLA 19-08-2020 01:27
Quer-se dizer que os animais irracionais são mais civilizados que certos animais racionais !
Sem mais comentários !
Responder
0 # Daniel Carvalho 18-08-2020 21:21
“A vítima é uma menor de 9 meses de idade, filha da arguida, que terá sido vítima de uma série de agressões de natureza sexual por parte dos arguidos”, explica a PJ.
Que coisa horrível. Parece ser tempo de alterar profundamente a Lei sobre certas matérias. No caso concreto, o que se noticia relativamente à bebé de nove meses, já não ode ser tipificado como abuso sexual de menores. isto é demais. É tempo de se pensar seriamente na possibilidade de outros tipos de penas que protegem, efectivamente, os indivíduos e a sociedade.
Responder
+2 # Andrea Fortes 18-08-2020 21:20
[Mais parece um disco riscado mas não resisto a tentação de tornar a envia-lo de novo pois este tema, infelizmente, não perdeu a sua actualidade]
Crianças sao flores da revolução”. Maldita a hora que esta frase foi formulada. E os homens, nao esquecer tambem as mulheres, estonteadas com os slogans ilusórios da revolução perderam todo o controlo sobre o seu desejo sexual.
Milhões foram investidos em campanhas de consciencialização sobre uma reprodução responsável, milhões foram investidos em artigos anti conceptivos, dinheiro perdido, tempo perdido.
A libido incontrolavel e indomavel falou mais alto. A cabeça deixou de funcionar, a noção de responsabilidade desapareceu e o resultado está à vista de todos.
Uma paternidade irresponsável, crianças trazendo ao colo crianças, miséria alargada e o pior ainda essa explosão duma população jovem e sem nenhuma perspectiva vai funcionar como uma bomba atómica debaixo desta sociedade.
Crianças que na verdade deveriam ser umas flores e como tais tratadas, pois nao pediram para vir para este mundo, foram finalmente as maiores vitimas da revolução.
Responder
0 # Carlos Drummond 18-08-2020 21:13
Para que haja oferta há que haver procura. Portanto esses dois indivíduos não estarão agindo sós mas sim com grande probalidade enquadrados numa rede criminosa com tentáculos espalhados até para fora de Cabo Verde.
Este caso também não deve estar isolado o que exige uma investigação metódica e profunda no intuito de desmantelar essa possível rede de pornografia infantil.
Atendendo que geralmente os consumidores de pornografia infantil pertencem às classes mais bem posicionadas na sociedade há que levar em conta possíveis tentativas de obstrução no andamento das investigações.
Doutro lado se houver estrangeiros também envolvidos, o que é bem provável e se forem cidadãos europeus os mesmos podem ser julgados nos seus países de origem desde que a justiça cabo-verdiana solicite uma cooperação jurídica internacional.
Na minha percepção este caso não está isolado e vem muito tarde ao conhecimento público.
Este trágico acontecimento, infelizmente não deverá passar da ponta do icebergue.
Responder