Rui Pires, ex-gerente do espaço Freedom, vem a público rebater os motivos apresentados pela autarquia para mandar encerrar o restaurante e denunciar o que classifica de decisão arbitrária da Câmara Municipal da Praia. 30 funcionários no desemprego e mais de 2 mil contos de stock perdidos são os prejuízos imediatos.
Rui Pires diz ter sido pego “completamente de surpresa” com a decisão de encerramento e demolição. Explica que a casa funcionou até dezembro de 2016 com alvará provisório renovado pela Câmara Municipal, tendo em Janeiro deste ano feito mais um pedido de renovação, do qual nunca obteve resposta.
“Nos estávamos a trabalhar mediante um pedido de renovação de licença que é legal. Eu e o proprietário tivemos, inclusive, uma reunião com o presidente da Câmara Municipal da Praia e logo depois fiz uma carta na qual solicitei que nos dissessem o que seria necessário para legalização do espaço. Até à data, não houve qualquer resposta. A lei é clara e diz que se não houver resposta no prazo de 60 dias há uma decisão tácita de que podemos trabalhar”.
Por isso diz não entender a decisão da autarquia, principalmente porque considera que haviam outras soluções antes de se tomar uma decisão tão radical, quando do lado da gerência havia disponibilidade expressa de acatar as recomendações da autarquia.
“Esta situação nunca vi em lado nenhum. Escolheu-se a forma mais coerciva, quando a maioria das falhas apontadas dariam, em primeiro lugar direito a uma coima. Podia-se também optar por uma ordem de suspensão temporária do funcionamento até à regularização das falhas”, exemplifica.
Rui Pires considera a acção camarária arbitrária e denuncia a forma maliciosa como a informação foi passada ao público. Considera que houve manipulação da informação, a começar pela denúncia de presença de pragas e roedores no espaço.
“A noticia foi colocada de uma forma maliciosa. O Freedom todas as segundas-feiras está encerrado para folgas do pessoal. Uma vez por mês é feita uma desinfestação pela empresa EDD. A vistoria foi feita numa terça-feira de manhã. No dia a seguir à desinfestação. Por isso, o que encontraram foram pragas mortas. Tenho o certificado de desinfestação feita dia anterior à vistoria, que inclusive já publiquei nas redes sociais para que as pessoas tenham conhecimento dos factos”.
Quanto às acusações de produtos fora de prazo e deteriorados explica tratar-se de “uma caixa de natas, uma caixa de cebolas e beterraba que se encontravam dentro de um frigorífico na cave, longe da área de confecção da cozinha, e aguardavam a contabilização e consequente destruição”.
Isto porque no espaço não havia ordem de destruição da mercadoria sem que o encarregado visse, por uma questão de controlo.
Leis só pra alguns?
O ex-gerente do Freedom diz ter a consciência tranquila e disponibiliza-se a entregar o Livro de Reclamações dos dez meses da sua gerência, como prova maior do bom funcionamento da casa.
“Passaram a ideia de que funcionávamos no meio de baratas. O livro de reclamações fala por si. Nesses dez meses da minha gerência, se um cliente encontrasse uma barata na comida faria o que está previsto na lei. Pediria o livro de reclamações, faria uma exposição por escrito. Eu disponibilizo o livro para ver se encontram alguma reclamação do tipo”, desafia.
Sem citar nomes, Pires diz que há muito que o espaço vinha ganhando "inimigos". Considera que esta acção da Câmara está longe de ser imparcial e exemplifica.
“Podemos ir ao bairro do Brasil, por exemplo, e mostro-lhe 20 lugares abertos sem alvará. São estabelecimentos que não pagam impostos, cujos funcionários não têm contratos de trabalhos e cujos clientes urinam na rua por falta de casas de banho. Pergunto se afinal há leis só para alguns neste país?”.
30 funcionários em casa
Pouco convencido com as justificações avançadas pela autarquia, o ex-gerente do Freedom diz que a decisão já foi acatada, com um prejuízo de mais de 2 mil contos em stock já contabilizados.
Cumprindo a ordem camarária, Pires explica também que teve de dispensar 30 trabalhadores. Esta é a consequência que mais diz lamentar, principalmente por se tratar de funcionários em situação legal, “com contrato de trabalho, INPS e seguro de acidentes de trabalho pago” que ficam agora desamparados.
Pires considera que a decisão municipal poderia ter sido mais razoavél, dando aos trabalhadores pelo menos a posibilidade de procurar novos postos de trabalho.
“Na situação que o país está, acho inaceitável acabar com 30 postos de trabalho. Tinha lá inclusive casais, que no mesmo dia ficaram ambos desempregados. Por outro lado, muitos trabalhadores eram mulheres, com filhos, que se viram numa situação de despejo de uma hora para outra. A maioria não tem marido nem apoios. O que vão fazer agora?”, questiona.
O ex-gerente do Freedom conclui, deixando no ar a questão de quais serão os reais motivos para esta decisão “repentina e radical” da autarquia praiense.
A Si não vou perguntar muita coisa, porque a casa dos pais escola dos filhos.
Somente Esta.
O Sr. Vendeu um lote de terreno a um estrangeiro e onde já tinha vendido o mesmo a um Cabo-verdiano pelo qual foi embargado.
A razão do embargo tem a ver com a segurança dos corpos diplomáticos daquela embaixada, salvo erro da mesma nacionalidade que este afortunado.
A sua justificação para esta oferenda teve a motivação o contributo que estrangeiro deu para o desenvolvimento de cabo Verde.
Ora, segundo a notícia deste magazine o nacional que comprou este lote de terreno chama-se Agostinho Lopes.
Se trata do mesmo indivíduo que estou a pensar, então sou obrigado a tecer alguns comentários.
Vamos ver os contributos que o Senhor Agostinho Lopes já deu para este país.
Já foi presidente de INERF em tempo que nunca INERF funcionou melhor. Introduziu um sistema inovador que até a esta data mesmo mudando de nome ainda tiram usufruto do mesmo.
Já foi de[censurado]do da nação e no seu tempo nenhum outro de[censurado]do teve melhor desempenho que ele, tanto para criação de leis como para a efectivação da democracia cabo-verdiano.
Já foi líder do movimento que agora você faz parte como militante, em um momento que este mesmo movimento perdeu as eleições, cuja imagem neste momento é outra.
Além disto é quadro superior deste país e por ser cabo-verdiano está em vantagem pela decisão, desde que o valor da venda ou de oferta for igual.
Não lembro no entanto ver você defender e ou justificar as razões que levou a vender a este digníssimo Cabo-verdiano este lote de terreno.
Porque a embaixada desistiu do embargar este conterrâneo dele?
Ou o embargo anterior tem outras motivações. Trata-se por ser ele negro? Os portugueses não o queriam ter ele como vizinho por ser negro, ou ele virou terrorista não tenho este conhecimento?
Existe alguma coisa na base deste negócio que não ficou claro nesta notícia?
Sr. Presidente, mandou derrubar o espaço Freedom, com a justificativa de que ali encontra infestada, os alimentos estavam fora de prazo, não tinham licença de remodelação daquele espaço, funcionavam sem licença.
Tudo isto não era resolvido através de diálogos, de multas, de desinfestação e de passagem de uma nova licença?
Ou a justificação é outra? Será que ali vai nascer uma marina? Quem são os verdadeiros sócios ou novos donos?
Sr. Presidente mandou derrubar um a barraca na rotunda de ponta. Juntou este pequenino lote a um lote maior para vendeu a um estrangeiro que já é bafejado pelo terreno da Câmara nas zonas mais nobres da cidade.
O Sr. é judeu?
Sr. Presidente vendeu ainda um lote de terreno em frente a esquadra de fazenda em um espaço que só ficava bem ali uma pequena praça:
Afrontou de directamente uma família Cabo-verdiana, tirando-lhe toda a vista e linda paisagem que tinha em sua frente.
Mexeu de uma forma grosseira a arquitectura paisagista daquela localidade. A Câmara Municipal tem algum arquitecto paisagista?
O Sr. Têm um algum problema com os seus irmãos cabo-verdianos. Tem alguma complexidade de inferioridade em relação aos brancos?
Espero com ansiedade a resposta que aqui deixei.
Do seu admirador Djambó
Voltando, colocar 30 pessoas no desemprego sem aviso prévio sem djobi pa lado é crime!
Esse era um caso principalmente de saúde pública.
Quem garante que não terão servido comida fora de prazo às pessoas? ???
Agora, sim estamos todos de acordo que deve-se fazer essas inspeções a todas os comercios da capital e fazer o mesmo.
A GANANCIA DESSES GERENTES ESTÁ AFECTANDO A VIDA DAS PESSOAS
De facto és mesmo um iletrado!
Nem entende o artigo e já vai opinando à toa!
Idiota!
:P
Pimbaaaaaaaaa!
Mas essa decisão da CMP tem algo por detrás decerto que ainda não foi desvendado.
Será o terreno entregue a algum "empresário" em troca de um carro jeep turbo de todo terreno?
Pois...
BU ca odja logo cal quê problema do sem djobi pa lado. É pamodi apalido Pires, tanto lugar na Praia, sem condições otu ta dau nojo até di entra e quel qui tem condições ta fitchado.
Quando no odja lugar sem condições no dinuncia É no spera reação, caso ca tive reação no tchoma televisão, rádio, jornal...
Aqui na Várzea tem imensos clans sim na bairro de Brasil!
Mas cadé a CMP?
Pois....