A defesa de Alex Saab, considerado pelas Estados Unidos da América (EUA) como testa-de-ferro de Nicolás Maduro, apresentou um pedido de ‘habeas corpus’ no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para a sua libertação, confirmou à Lusa o seu advogado.
O advogado José Manuel Pinto Monteiro, que lidera em Cabo Verde a defesa do empresário colombiano, detido em 12 de junho pela Interpol e autoridades policiais cabo-verdianas, quando fazia escala na ilha do Sal, explicou que um segundo recurso, contra a detenção, também já deu entrada no tribunal daquela ilha, tendo passado para o Tribunal da Relação do Barlavento, na ilha de São Vicente.
De acordo com o advogado, e embora sem adiantar pormenores dos dois recursos, o pedido de ‘habeas corpus’ visa a forma como a detenção foi realizada, “entre outros aspetos” do processo, tendo sido já realizada uma audiência entre as duas partes, no Supremo Tribunal de Justiça, na segunda-feira.
Aquele tribunal tem cinco dias, após esta audição, para se pronunciar sobre o pedido de libertação imediata de Alex Saab, acrescentou José Manuel Pinto Monteiro.
Alex Saab, de nacionalidade colombiana e com passaporte venezuelano, e que segundo o Governo da Venezuela viajava como “enviado especial” ao serviço daquele país, foi detido na noite de 12 de junho com base num mandado de captura internacional emitido pelos EUA, decisão criticada anteriormente pelo advogado de defesa.
“É um ato intencional do Estado [a detenção], sabiam o que estavam a fazer e fizeram porque quiseram, não eram obrigados a isso. Passa sempre por uma decisão política e é uma decisão política, disseram ao procurador [geral da República] para avançar com a detenção”, acusou o advogado.
“É nítido que Cabo Verde escolheu um lado”, acrescentou, referindo-se aos diferendos políticos, económicos e diplomáticos entre a Venezuela e os EUA.
Alex Saab Morán é acusado pelos EUA de negócios corruptos com o Governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro. O empresário foi detido quando o seu avião fez uma paragem para reabastecimento no aeroporto do Sal, num voo de regresso ao Irão, após uma viagem à Venezuela.
O empresário foi presente em 14 de junho ao Tribunal da Comarca do Sal, com o juiz a ordenar a prisão preventiva, aguardando as autoridades cabo-verdianas o pedido formal de extradição por parte dos EUA.
Em causa neste processo, como acusou o Governo da Venezuela, está a alegação de que Alex Saab Morán viajava com passaporte diplomático, bem como eventuais violações das autoridades cabo-verdianas à Carta das Nações Unidas e à Constituição da República, segundo a defesa.
Além disso, o Governo venezuelano insiste que o aviso para detenção para extradição de Alex Saab só foi emitido pela Interpol em 13 de junho, um dia depois de concretizada no aeroporto do Sal.
Os EUA têm um prazo de 18 dias, a contar de 14 de junho, para solicitar a extradição de Alex Saab Morán às autoridades de Cabo Verde, explicou anteriormente à Lusa o procurador-geral da República de Cabo Verde, Luís José Landim.
O empresário é considerado pelas autoridades norte-americanas como testa-de-ferro de Nicolás Maduro, embora essa descrição não apareça em nenhum processo judicial e o Presidente venezuelano nunca tenha sido alvo de qualquer acusação relacionada com o empresário colombiano.
A competência neste tipo de processo cabe aos tribunais da Relação (segunda instância), neste caso do Barlavento, com sede no Mindelo, ilha de São Vicente.
Contudo, devido à interdição de ligações aéreas face à pandemia de covid-19, o empresário foi presente a um juiz do tribunal da comarca do Sal, que decretou a prisão preventiva. Alex Saab Morán foi entretanto transferido para a ilha de São Vicente e aquele tribunal da Relação já validou a detenção para extradição do empresário.
O Governo venezuelano denunciou que a detenção de Alex Saab Morán foi “ilegal”, por estar em missão oficial com “imunidade diplomática”. A detenção foi classificada pelo Governo da Venezuela como “arbitrária” e uma “violação do direito e das normas internacionais”, tal como as “ações de agressão e cerco contra o povo venezuelano, empreendidas pelo Governo dos Estados Unidos da América”.
No mesmo comunicado governamental é referido que Alex Saab Morán viajava como “agente do Governo Bolivariano da Venezuela” e que “estava em trânsito” em Cabo Verde, numa escala técnica necessária à viagem que realizava, que visava “garantir alimentos para os Comités Locais de Abastecimento e Produção (CLAP), bem como medicamentos, suprimentos médicos e outros bens humanitários à atenção da pandemia de covid-19”.
Saab era procurado pelas autoridades norte-americanas há vários anos, suspeito de acumular numerosos contratos, de origem considerada ilegal, com o Governo venezuelano de Nicolás Maduro.
Em 2019, procuradores federais em Miami, nos EUA, indiciaram Alex Saab e um seu sócio, por acusações de operações de lavagem de dinheiro, relacionadas com um suposto esquema de suborno para desenvolver moradias de baixa renda para o Governo venezuelano, que nunca foram construídas.
Com Lusa
Senhor Kabra tens que relaxar e deixar que o trabalho seja feito.
Todos sanemso que Pinto Monteiro é um dos melhores Advogados de CABO VERDE, E CONHECE BEM A MATERIA E MUITOS JÁ ESTÃO CIUMADOS COM ISSO.
DEIXEM O HOMEM TRABALHAR SERIAMENTE ...
https://www.asemana.publ.cv/?Amadeu-Oliveira-volta-a-carga-sobre-A-Nao-Justica-Advogado-do-povo-ou-um&ak=1#ancre_comm
Seria interessante se Os Estados Unidos da America e Israel contratassem Amade Oliveira para conseguir a extradiçao desse Colombiano para ser julgado pelos Tribunais Americanos.
Pese embora a equipa do Dr. Jose Manuel Pinto Monteiro ser mais numerosa e conta com Advogadas bem relacionadas com o acrtual Poder Instituido, tenho por mim que, mesmo sem o Dr. Vieira Lopes, Amadeu Oliveira sairia vencedor, como tem saido vencedor na Luta contra os Juizes do Supremo Tribunal e o Juiz Ary Spencer Santos que contam com o apoio do Advogado Jose Manuel Pinto Monteiro.
Sócrates, aqui mais um exemplo da esquizofrenia de muitos cabo-verdianos.
No teu entender não podemos estar a vender os nossos irmão por uns "míseros euros ou dólares dos brancos".
Francamente vê-se aqui um desconhecimento total como funciona a economia cabo-verdiana e donde vêm esses recursos para completar o seu orçamento e a sua sobrevivência.
Sem esses míseros euros e dólares " dos brancos" (esta expressão racista é tua) Cabo Verde estava condenado à miséria e à fome. Esses "míseros euros e dólares", nada mais são do que doações, empréstimos que na sua maioria são perdoados e remessas dos emigrantes que lutam em terras desses "brancos". Essa megalomania, esse deliro e fantasia crioula de que somos uma potência econômica e que temos um peso enorme no contexto mundial continua infelizmente nos últimos anos a fazer sucesso nas conversas do Facebook, esquinas e botequins.
No que respeita ao não alinhamento da política cabo-verdiana, temos tido felizmente poucas ocasiões para demonstrar tal. Talvez sejas demasiadamente jovem ou trata-se aqui do fenómeno da amnésia política. Como exemplo dou-te o caso da permissão que o Governo de Cabo Verde deu aos aviões da África do Sul para fazerem escala no aeroporto do Sal no auge da política do Apartheid.
Enquanto outros países fechavam as suas fronteiras para a África do Sul, apesar das muitas críticas doutros países, Cabo Verde que tem seguido sempre uma política pragmática e realista deu permissão aos aviões da África do Sul para aterrarem em Cabo Verde. Portanto este não alinhamento que citaste não passa mais do que um slogan político. A nossa política externa tem sido sempre realista e como Pais frágil que somos temos escolhido sempre os interesses de Cabo Verde numa perspectiva pragmática.
Voltando a esses "míseros euros e dólares dos brancos" continuo citando-te, posso afirmar-te que os mesmos tem livrado Cabo Verde das suas múltiplas tragédias de fomes cíclicas. Sobre este tema, bastante dramático e trágico para o homem cabo-verdiano aconselho-te a ler livros que abordam esta matéria e fácil de consultar nas Bibliotecas. Como exemplo, entre outros, aconselho-te os autores Manuel Brito Semedo e António Carreira sobre a História de Cabo Verde.
Que venham mais "míseros euros e dólares dos brancos" em especial neste momento de crise sanitária, financeira e económica que atravessamos.
Por exemplo, no inicio queriam julgar o Amadeu rapidamente porque pensavam que seria fàcil condena-lo, ate se aperceberem que o Dr. Vieira Lopes que era grande amigo do Amadeu, estava absolutamente preparado e decidido para fazer inacreditaveis denuncias e apresentar provas robustas contra varios Juizes Prevaricadores. Aì pararam logo o julgamento.
Agora, como o Dr. Vieira Lopes ja faleceu ou foi morto, os Lobos e as Kabras ja querem acelerar o julgamento, aproveitando agora que as pessoas estao preocupadas com a Pandemia do Covid, para, as escondidas do Povo, condenar o Amadeu no processo que lhe foi instaurado pelos Juizes do Supremo Tribunal de Justiça, Dra. Fatima Coronel e Dr. Benfeito Mosso Ramos, tendo como Advogado o Dr. Jose Manuel Pinto Monteiro.
Nao podemos continuar num sistema onde se acelera ou se atrasa a marcha dos processos dependendo das agendas de determinados Escritorios de Advogados ou de Grupos Tenebrosos.
O Tribunal de Relaçao de Barlavento tem como 3 juizes desembargadores: 1 Circe de Assuncena Neves. 2 Simao Santos. 3 Maria das Dores Gomes, nao sendo conhecido nenhuma relaçao desses Juizes nem com o Colombiano nem com o seu advogado, Jose Manuel Pinto Monteiro.
Entao sendo o Tribunal de Relaçao o Tribunal competente para decidir o caso, mal se entende que queiram levar a decisao do caso para o SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA quando ë de conhecimento publico que o Advogado do Colombiano preso ë o Dr. Jose Manuel Pinto Monteiro que ë precisamente o mesmo Advogado que representa a Sra. Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Dra. Fatima Coronel, num processo crime que esta Juiza e o Juiz Dr. Benfeito Mosso Ramos instauraram contra Amadeu Oliveira e que ainda continua sob julgamento.
Ë muito provavel que os Americanos da CIA e do FBI, mais a MOSSAD da Israel estejam de olhos nesses detalhes.
O Tribunal competente ë o TRIBUNAL DE RELAÇAO DE BARLAVENTO e Nunca o SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA onde a Dr. Fatima Coronel e o Dr. Benfeito Mosso Ramos estao de serviço.
Com a morte do Dr. Vieira Lopes, na primeira oportunidade o Dr. Jose Manuel Pinto Monteiro, mais o Juiz Ary Spencer Santos, mais os Juizes do Supremo Tribunal de Justiça vao colocar Amadeu uns bons 10 anos na cadeia e obriga-lo a pagar milhares de contos de indemnizaçao como obrigaram o Hetminio Silves e a Leta Fontes a pagar. - Tudo feito em nome da lei e com sentenças bem elaboradas. Muita Força ao Dr. Jose Antonio Pinto Monteiro nessa sua luta de soltar o tal Colombiano de aviao privado e para meter o endiabrado do Amadeu Careca, Confuzento e Bebedor de Grogue Fedi na Cadeia.
Assim, ë provavel que os Americanos da CIA, do FBI do DEA e da INTERPOL bem como a Policia Judiciaria de Cabo Verde podem estar estranhar essa situaçao.
Sendo assim, nao seria melhor deixar somente o Tribunal de Relaçao de Barlavento que nao tem ndnhuma ligaçao ou conexao com o Dr. Jose Manuel Pinto Monteiro decidir essa questao, sem meter o Supremo Tribunal de Justiça nessa questao???
Pera
Aproveito tambem para perguntar se o amigo Socrates de Santiago nos consegue informar qual foi os honorarios que a Sra. Presidente do Supremo Tribunal de justiça ja pagou ou vai pagar ao Advogado Dr. Jose Manuel Pinto Monteiro no processo crime instaurado por determinados Juizes do Supremo Tribunal de Justiça contra o confuzento Amadeu Oliveira, ou se esse serviço serà feito pelo referido Advogado Dr. Jose Manuel Pinto Monteiro a titulo PRO BONO, ou seja como acçao de benemerencia social, de borla, a favor da Senhora Presidente do Supremo Tribunal de Justiça de Cabo Verde.
Agradeceria que o amigo SOCRATES DE SANTIAGO respondesse essas questoes, caso conseguir.
Sò mais uma pergunta: - Nao acha que os Americanos e a Interpol podem estar atentos e a analisar todas essas nuances relacionados com o Sector da Justiça em Cabo Verde?????????
Respeitosamente
A minha duvida ë se o Dr. Pinto Monteiro jà ë advogado do Supremo Tribunal nao poderà haver alguma promiscuidade em ser advogado desse Colombiano precisamente a pedir a sua libetaçao junto desse mesmo Supremo Tribunal que ele jà representa num outro processo crime contra o confuzento Amdeu?
Se os Americanos souberem disso vao cortar todas as ajudas ao nosso Pais? - Esta ë a minha inquietaçao.