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Por: Sérgio Monteiro Fortes

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Tinha uns dez anos. Ele me convidou se eu queria acompanhá-lo em um passeio. Nossa, que alegria! Era um convite irrecusável. Claro que eu queria.

Eu já o admirava muito. De paixão. Ouvia atento as histórias que minha mãe contava sobre ele. De como ele era inteligente. Cursava direito em Portugal. Que era amigo de Amílcar Cabral. Uau! Amílcar era um mito, um mistério. Imagina o cara ser amigo dele?!

Topei o passeio e lá fomos a pé visitar um bairro de Fonte-Ana, a uns dois quilômetros de Cabeça Carreira onde ele morava e onde moravam os avós mais fabulosos que o mundo já teve e os primos mais queridos. Claro, estava em casa deles sempre que surgia a menor folga.

Ele chamou minha atenção para a pobreza que cercava as casas de nossos irmãos e a miséria que se via por todo o lado. 1960. Nunca tinha olhado para a realidade de nosso povo com essas lentes.

Tentou explicar-me a razão dessa miséria. Pela primeira vez ouvi uma palavra que viria a ser tornar corriqueira: colonialismo! “O que é isso?” — perguntei intrigado. Felisberto estava politizando um menino de 10 anos. A fome do povo era urgente. Não podia esperar nem que os meninos crescessem. Por todos os meios era preciso achar um caminho para o resgate.

Com uma pequena máquina fotográfica ele tirou inúmeras fotos. Quando voltamos para casa, ele me levou para o quarto dele. E do lado ele havia improvisado um laboratório fotográfico.

Era um quarto escuro onde ele tinha improvisado genialmente tudo. Parecia o laboratório do tio Patinhas. E pela primeira vez na vida eu participei do processo de revelação de fotos. Os vários banhos. Cada um em um tipo de líquido especial. A cronometria do tempo. E as fotos aparecendo, em preto e branco. E o varalzinho onde ficavam a secar. Fiquei eufórico. Mas ele me avisou sério: ninguém podia saber disso... Justo na hora que planejava contar para Totinho e Nandinho, meus amigos de peito!

Das fotos minha Mãe não ficou sabendo nunca, mas do passeio à Fonte-Ana no dia seguinte lhe contaram. Amiga fiel e prima-irmã, ficou sem jeito de me proibir andar com ele. Mas fez um mistério que me deixou medroso: “Felisberto anda metido com coisas sérias e você é ainda muito menino para saber disso”. Ela conseguiu potencializar duas emoções fortes: confusão e curiosidade.

Mamãe conversou com ele. Nem imagino o quê. Mas ele ficou sabendo que eu não falei uma palavra sobre o laboratório clandestino. Conhecedor da habilidade policial dela de extrair confissões dos investigados, ganhei sua confiança, e um laço especial se estabeleceu desde então.

Três anos mais tarde saberia que ele fazia parte dos movimentos de autodeterminação das colônias portuguesas, bem como de outros ligados a nações africana, seu envolvimento com o partido de libertação de Guiné e de Cabo Verde, com Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Kuame Nkrumah, Eduardo Mondlane. Minha admiração por ele disparou...

Saberia mais tarde que ele era um dos principais fichados pela Polícia política salazarista — PIDE — e que eles “amavam convidá-lo” para uma “conversa ao pé d’orelha”.

Adolescente, tremia de medo só de passar na rua onde ficavam os escritórios dessa famigerada PIDE, inspirada e organizada nos moldes da GESTAPO. Imaginar uma “conversinha” dessas?! DIOS libra e torna tadja!

Por tudo isso, Felisberto se tornou meu grande herói. Nunca conheci Amílcar Cabral e seus ideais de libertação a não ser por foto e por leitura de seus raros textos, alguns guardados como relíquia até hoje. Mas Felisberto eu conhecia. Sua coragem, seu destemor, sua ousadia, seu comprometimento com o povo sofredor, com os desfavorecidos, com a nação, com a Pátria. Ele era meu herói nacional.

Era ainda adolescente quando a PIDE levou vários revolucionários cabo-verdianos para a farsa de julgamentos, por crime contra a segurança nacional. Sempre a mesma cantilena. Só mudam os tempos. Eles só não contaram com um personagem aguerrido, competente, destemido e pronto para guerra: Dr. Vieira Lopes como um dos advogados de defesa, parte de um litisconsórcio.

Menor de idade, embora minha altura escondia bem a idade, não podia assistir as audiências. Ele pediu a um dos oficiais do cartório me emprestar o paletó e deu um jeito para que entrasse na sala do Tribunal. Seu espírito combativo, sua entrega total em defesa do cliente, sua retórica brilhante, seu raciocínio rápido, seu domínio das leis me deixou babando... Foi uma festa, um banquete para mim. Guardo a imagem sofrida, de um agente da PIDE que foi interrogado por ele. Dava dó. Era nossa desforra. Nosso herói estava em cena. A família toda orgulhosa. O pai dele, tio Germano, sempre discreto, curtindo calado. Mas o tio dele, meu avô, que sempre foi um revolucionário convicto, e que não sabia o que era medo, não media palavras: “Felisberto dja kaba ku PIDE”.

A vida nos distanciou, mas a amizade, a admiração, nunca terminaram. Certo ano passamos o réveillon em Lisboa juntos. Foi especial demais. A chovia e o frio não foram capazes de nos tirar o prazer da companhia mútua, a profundidade da conversa e o desfrutar do afeto. Ele não era de beber, apenas um brinde ou um vinho nas refeições. Conversamos sobre tudo. E não lhe faltava assunto. Qualquer tema ele abordava com conhecimento de causa. Em profundidade. Uma cultura humanista rara.

Do Brasil mantivemos muito contato. Claro, ele sempre questionando o uso de e-mails. Os cuidados internalizados durante os longos e duros anos de luta revolucionária o fazia ver ameaça em tudo. Mas foi ele, em um dos nossos encontros, que me fez conhecer um dos maiores poetas brasileiros, Catulo da Paixão Cearense, cuja obra ele conhecia bem, com poeta que era. Com a sensibilidade refinada que lhe era peculiar me pediu levar-lhe essa música, em tempos que não havia Internet: “Luar do Sertão”:

Oh! Que saudade do luar da minha terra

Lá na serra branquejando folhas secas pelo chão

Este luar cá da cidade tão escuro

Não tem aquela saudade do luar lá do sertão.

Se a lua nasce por detrás da verde mata

Mais parece um sol de prata prateando a solidão

E a gente pega na viola que ponteia

E a canção e a lua cheia a nos nascer do coração.

Coisa mais bela nesse mundo não existe

Do que ouvir um galo triste no sertão que faz luar

Parece até que a alma da lua que descansa

Escondida na garganta desse galo a soluçar.

Ai quem me dera se eu morresse lá na serra

Abraçado à minha terra, e dormindo de uma vez

Ser enterrado numa cova pequenina onde à tarde a sururina

Chora a sua viuvez.

Não há, ó gente, ó não

Luar como esse do sertão (refrão).

Quando um dos meus melhores amigos foi de férias para Lisboa, dei-lhe o contato telefônico do Felisberto, recomendando-lhe que talvez ele lá não estivesse. Ligou e ele o atendeu gentilmente. Dedicou um dia inteiro de passeio turístico na cidade que conhecia como Fonte-Ana, com direito a uma bacalhoada, regado a muito papo. Zé se tornou fã dele até hoje e chorou comigo a partida dele.

Esse era o querido Felisberto. Não estamos lidando com um ser comum. Ele era gênio. Um superdotado. O maior que eu já conheci até hoje — e olha que conheço muita gente genial.

Lidar com gênio é tarefa quase impossível. Gênio opera em outra frequência. Tem outros tipos de vibrações. Não funciona como ser comum. De vez em quando a gente consegue contato com ele, mas isso é exceção e não regra. Seu quociente de inteligência mental (QI) é fora de série, mas seu quociente de inteligência emocional ou relacional (QR), era deficiente.

E o pior, gênio sempre acha que todo mundo é igual a ele. E quando ele descobre que não é verdade ele não sabe como se comportar. É quando dá curto-circuito.

Soube — faz apenas dois anos — que ele trocou o nome da filha, que ele escolhera a dedo, porque eu me havia me apaixonado pelo nome e o posto na minha. E eu havia conversado com ele sobre isso. Ele nunca me disse nada, mas fez isso... Ela sofre para regularizar seus documentos até hoje. O que para a maioria poderia ser motivo de orgulho, para ele foi uma afronta. E nunca me disse nada.

Soube também recentemente de um gesto absurdo com pessoa especial, que muito o amava e ama, e que ele também amava, por algo com o qual não concordava.

Esse era nosso querido Felisberto.

Intenso em tudo que fazia. Não conhecia meio termo. Ou era ou não era. Por isso afastou-se de muitos antigos compatriotas e amigos de luta quando, depois da independência, o comportamento deles mudou. Mudou porque eram outros tempos. Mas ele não entendia assim. E não os poupava de críticas duras.

Não sabia o que era medo. Certa vez ele citou uma frase histórica de um parente nosso, Tadeu Monteiro, que exerceu funções administrativas municipais: “Na vida, tenho um único medo: de morrer de parto”. E deu aquela gargalhada de aprovação que ele tinha quando dizia alguma coisa fora do comum.

Mas me lembro do nosso último encontro e de como ele foi carinhoso para comigo, numa dimensão humana sem limites.

Fora visitar minha mãe após a morte do meu pai. Me visitou algumas vezes. Lhe contei do meu receio de me despedir da Mamãe. De pronto se prontificou para ir me buscar. Foi providencial.

Hora de dizer adeus. Ela e eu tínhamos certeza de que era nosso último encontro. Nos abraçávamos, chorávamos, mas não conseguíamos nos desgrudar um do outro.

Sabiamente Felisberto entrou no nosso meio com muito carinho e doçura:

     — Chega, vocês vão se ver muitas outras vezes. Afinal, onde fica a vossa confiança em DEUS?

E suavemente ele, que já havia colocado minha mala no carro dele, deu um beijo na minha mãe e foi me empurrando para a porta.

Entrei no carro chorando compulsivamente. Ele respeitou minha dor da minha separação. Afinal a conhecia muito bem. E ficou em silêncio, por muitos quilômetros, enquanto soluçava de dor.

Essa é a dimensão do Homem que guardarei para sempre! Sensível com as dores do outro. Com tudo que machuca o outro. Podendo esse outro ser um parente, um amigo, o seu povo. Sensível com as dores do seu próximo.

E por falar em próximo, ele amou o próximo como poucos. Se Jesus resumiu a essência da religião em “amar a DEUS e amar o PRÓXIMO”, Felisberto foi sem dúvida mais seguidor de Jesus do que muitos que têm um discurso bonito e uma práxis desprezível.

Nesse encontro falamos sobre espiritualidade. Eu não tenho dúvidas de que ele era um discípulo de Jesus de Nazaré, acreditem os religiosos fundamentalistas ou não.

Aliás ele comentou comigo que deixou de ir à igreja que ele conheceu ainda criança, porque não se sentia bem lá. Ninguém chegava perto para uma palavra. “Até a pintura”, disse ele, “ficou uma coisa esquisita”. “Tenho ido à Igreja Católica e acreditas que tenho me sentido bem e até o padre vem falar comigo?”

Contestador por natureza, ficou esperando uma contestação minha. Mas eu havia acabado de descobrir Philip Yancey, Henri Nouwen, Brennan Manning. Estava em nova jornada de espiritualidade, descobrindo a Maravilhosa Graça de DEUS. Incapaz de ser contida nos redutos da religião, nos estreitos compartimentos denominacionais. Disse-lhe:

     — Sabes de uma coisa, fiz uma descoberta intrigante. Que Jesus é maior que o Cristianismo.

Arregalou os olhos. Deu aquela risada que eu conhecia bem, quase que pigarreando e me provocou:

   — Quero saber mais.

Esse era Felisberto Vieira Lopes. Damba Lopes. Kaoberdiano Dambara.

O gênio!

E.T.: Dedico esta homenagem à prima Diara Kady Rocha, que não conheço pessoalmente, mas com cuja dor me identifico e compartilho.

Artigo original publicado pelo autor no facebook

Comentários  

+2 # Zeca 13-04-2020 09:58
Silverio Marques destila veneno contra Dr. VIEIRA LOPES. O SR.Silvério Marques deve ser mais um dos ladrões beneficiados com terrenos alheios. Ladrão com muita honra. Cuidado que o Coronavirus anda à solta!
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+2 # Venâncio Gonçalves 11-04-2020 16:44
Kaoberdiano Dambará. Antes de o conhecer pessoalmente, conhecia um poema seu assinado com esse nome artístico, através do qual denunciava a postura colonial sobre o povo cabo-verdiano. Éramos de gerações diferentes mas sempre o admirei pela sua fama e história pessoal. Fomos amigos e muitas vezes dialogámos criticamente pelas situações vividas em CV e posturas não convencionais de alguns políticos no poder que vinham manchando o sistema. Aprendi muito com ele por ele era realmente um sábio com o qual cabo verde teria muitos ganhos pelas suas valorosas contribuições na edificação deste país independente que, afinal ele foi também um dos projetores. Lamento muito o seu passamento. Trata-se de uma figura de referência a quem se deve guardar algum atributo para que as gerações mais novas entendam de que há quem pelas suas obras, "vai-se além da morte, libertando".
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+2 # SÓCRATES DE SANTIAGO 10-04-2020 19:58
Errata- No meu comentário, onde se lê GIGENTE, deve- se ler GIGANTE. Peço a devida correcção. Muito obrigado!
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+2 # SÓCRATES DE SANTIAGO 10-04-2020 19:19
Mais uma vez, meus pêsames ao Senhor Sérgio Monteiro Fortes e à toda família enlutada. Permitam- me dizer, muito humildemente- Benditos sóis vós, ó SANTIAGO e SANTA CATARINA, por terdes dado a CABO VERDE e ao MUNDO quão ilustre HOMEM, DOUTOR FELISBERTO VIEIRA LOPES, ADVOGADO DO POVO, HOMEM DO POVO. O seu texto, caro Sérgio, eivado de emoção, cria em nós o mesmo efeito, porém, por outro lado, revela- nos a imagem de um HOMEM que pode ser considerado, indubitavalmente, UM ROCHEDO EM CARÁCTER. Penso que, ao DOUTOR FELISBERTO VIEIRA LOPES, se deve aplicar, in toto, esta máxima latina- AMICUS PLATO, SED MAGIS AMICA VERITAS (Amigo sou do Platão, mas mais amigo da verdade). ECCE HOMO! SIT TIBI TERRA LEVIS, Ó GIGANTE VIEIRA LOPES!!!
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+3 # Domingos Landim 09-04-2020 21:33
Peço desculpa pelas gralhas résultantes das inteferenias automáticas e forçadas do francês na minha escrita. Tenho que ver o que se passa.
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+2 # Domingos Landim 09-04-2020 20:14
Agradeço ao Dr. Amadeu Oliveira por mais este valioso acrescento sobre a vida e obra da veneranda persona, que foi e é o combatente, o porta e o jurista, o cabo-verdiana de todas as ilhas e dos PALOP, Dr. Felisberto Vieira Lopes. A bossa profundamenta admiração pela extraordinária figura é comum e publication partilhada. Sincères condolências à família e aos amigos próximos que estiveram com ele ultimamente, especialmente os Drs. Amadeu Oliveira e Emílio Xavier.
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+8 # Amadeu Oliveira 09-04-2020 14:33
Ainda sobre o Falecimento do Dr. Vieira Lopes, o jornal A NAÇÀO desta semana traz, a partir da pagina 21, 22 e 23 um apontamento jornalistico que nao obstante ser muito omisso e impreciso sobre a vida e obra do Dr. Viera Lopes ao longo da decada de 1960, todavia traz dicas interessantes.
O Dr Vieira Lopes nao conseguiu completar o Segundo Ano de Deireito, nao por doença natural, mas sim devido a uma tentativa de envenenamento. Como sobreviveu, foi incor[censurado]do na Tropa Portuguesa para fazer um curso de Comandos em LAMEGO onde era esperado que morresse devido as exigencias e rigor dos exercicios fisicos proprios de um Curso de Comandos, quando ainda se encontrava convalescente. Como sobreviveu, foi desterrado para as Ilhas de Sao Tome, depois de ter falhado a sua tentativa de fuga para França, disfarçado de torcedor da equipa do Benfica, quando essa equipa ia dis[censurado]r um jogo do Campeonato Europeu em Paris, onde ja havia uma Celula do PAIGC a sua espera. Foi depois dele ter sobrevivido ao exilio militar em Sao Tomë e que ele veio estudar, sozinho, em Cabo Verde, o Terceiro, Quarto e Quinto ano do Curso de Direito, como autodidata, para depois ir a Lisboa fazer os exames desses 3 anos. Terminado o Curso de Direito ë que tornou a regressar a Cabo Verde para Defender, perante o Tribunal Colonial e Contra a PIDE, os Presos Polìticos Cabo- Verdianos e Angolanos que estavam presos no Campo da Morte Lenta do Tarrafal de Santiago.
Actualmente era um feroz adversario tanto do PAICV COMO DO MPD por conta da sua Luta pela JUSTIÇA que esses dois partidos, em conjugaçao de esforços, tanto tem negado a este nosso Povo.
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0 # Silvério Marques 09-04-2020 16:03
Mais uma vez o Amadeu Oliveira falta s verdade. Quer fazer romance. Ele esteve em São Tomé em comissão de serviço. A PIDE quando queria matar matava mesmo. Não mandava ninguém para Lamego. Quem de certeza defendeu os presos políticos era o Dr. Rosinha. Quando é que os angolano foram julgados em Cabo Verde? Ou ele foi a Angola defende lós. Bem se vê que o Amadeu Oliveira não tem noção nenhuma dos métodos da PIDE. Note, Senhor Amadeu. Ninguém quer falar mal do falecido. Aguardemos o julgamento do processo A Máfia dos terrenos, com a acusação já feita pelo Ministério Público. Neste dia Senhor Amadeu Oliveira iremos falar, já que vai assistir o julgamento. de certeza. Você também tem de ser julgado. Há holofotes foçados na sua pessoa. Lembre se o que fez no Sal
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+1 # Silvério Marques 09-04-2020 12:35
Esta narrativa é para ler. No entanto, há aqui um equívoco. Em 1960, o Felisberto Vieira Lopes estava em Portugal e tanto quanto me lembro não veio de férias. Na altura ele estava no primeiro ano de direito. Outra questão são os julgamentos que aconteceram nos anos setenta. A prisão dos amigos do falecido José Leitão da Graça que aconteceu nos anos sessenta, não houve julgamento. Dos presos está vivo o Armênio Silva, o Manuel Chantre, tanto quanto sei. Já faleceram o Alcides Barros, o Anastácio Filinto, o Aires, o Augusto Barros, e outros. Nestes julgamentos o advogado principal foi sempre o Dr. Antônio José da Rosa, o Dr. Rosinha. O Dr. Arlindo Vicente Silva, é mais antigo que o falecido Vieira Lopes na advocacia. A ordem dos advogados sabe disso.
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-1 # Luis da Costa Paris 09-04-2020 18:48
Senhor Parece Bom paicv ou mpd kkkkkk
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+2 # Di Fora 09-04-2020 12:09
Homenagem profunda para um grande Homem!
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+2 # Oliver 09-04-2020 10:17
Grande Homenagem ao Grande Homem, Dr Felisberto Vieira. Um Heroi Santa Catarinense, Cabo verdiano de corpo e Alma. Exemplo a pseudo intelectuais Estes por ai de visao curta e localista.

RIP. Dr Vieira
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