Três crianças morreram durante a madrugada de hoje num incêndio numa casa na zona de Pedra Rolada, ilha de São Vicente, informou à agência Lusa a polícia, adiantando que os pais de dois dos meninos ficaram feridos.
Segundo a Polícia Nacional (PN) em São Vicente, o incêndio terá sido provocado por explosão de uma garrafa de gás, quando as três crianças e a mãe de dois dos menores, o outro é um sobrinho, se encontravam na casa.
O pai das duas crianças, que estava nas imediações, ainda tentou socorrer os meninos, mas acabariam por morrer carbonizados, ainda de acordo com a polícia, informando que tanto o pai como a mãe ficaram com queimaduras.
Segundo a Inforpress, as crianças tinham 4, 5 e 6 anos e o incêndio deflagrou numa casa de tambor.
A mesma fonte adiantou que as crianças já foram enterradas, mas os dois adultos e um adolescente estão a receber cuidados hospitalares.
A agência de notícias cabo-verdiana referiu que o adolescente é o que tem mais ferimentos, porque ficou mais tempo na casa e ainda conseguiu salvar um bebé de cinco meses.
Com Lusa
Vejamos: a lei nº12/VIII/2012, que estabelece as bases gerais da proteção civil, diz que um dos objetivos da proteção civil é prevenir a ocorrência de acidentes graves; a proteção civil é da responsabilidade do Estado, das Autarquias e dos cidadãos; o Serviço de Proteção Civil e Bombeiros faz a informação e formação das populações, visando a sua sensibilização, em matéria de autoproteção, etc, etc…
O Estatuto dos Municípios diz que o Presidente da Câmara Municipal é o principal responsável da proteção civil nos Municípios.
Por isso depreende-se: se em vez do Presidente da Câmara Municipal de São Vicente, estar em guerra permanente com os Bombeiros, procurasse pôr em prática essas medidas de proteção civil, que são fundamentais para a salvaguarda da vida e da segurança das pessoas, esse acidente grave seria evitável e, se por uma fatalidade qualquer acontecesse, não estaríamos a carregar tantos remorsos. Infelizmente, as pessoas que andamos a escolher para gerir São Vicente, não estão à altura dessa responsabilidade.