O director nacional da Polícia Nacional, Emanuel Estaline Moreno, disse hoje que, em princípio, o assassinato do agente Hamilton Morais em Outubro pelo colega foi um acidente.
“O que aconteceu é um acidente, portanto, em princípio é um acidente, segundo consta, e vamos aguardar pelo resultado das investigações e no fim poderemos melhor pronunciar sobre esta questão”, declarou à imprensa no final de um Curso de Comando e Direcção Policial (CCDP), destinado a oficias da Polícia Nacional.
Emanuel Estaline Moreno reconheceu que se trata de um caso “triste”, mas que, no entanto, não mancha a cooperação policial.
Entretanto, informou que vão aguardar, com “serenidade”, que se conclua o processo, que já está sob a alçada do poder judicial.
“Isto de qualquer maneira é uma situação grave, mas não colocará em causa o nosso desempenho, porque a polícia nacional terá de estar sempre disponível e de prontidão para fazer face a qualquer situação a nível nacional”, assegurou.
O Tribunal da Comarca da Praia decretou no passado dia 23 de Novembro prisão preventiva como medida de coação ao agente da Polícia Nacional Eliseu Sousa suspeito de ter assassinado o colega Hamilton Morais, em Outubro último, no bairro de Tira Chapéu, na cidade da Praia.
Segundo informações policiais, o agente em causa, de 37 anos, que foi detido em cumprimento de um mandado de detenção do Ministério Público no dia 22, foi ouvido durante no mesmo dia, pelo juiz que lhe decretou prisão preventiva.
Recorde-se que por volta das 00:15 do dia 29 de Outubro, uma terça-feira, o Serviço de Piquete foi chamado, através do Centro de Comando, para intervir junto de dois indivíduos que se encontravam armados e em situação muito suspeita na zona de Tira Chapéu, na Praia.
“No local, ao se aperceberem da presença policial, os suspeitos puseram-se em fuga e, imediatamente, foram perseguidos, resultando dali disparo de armas de fogo, que terá atingido o agente de primeira classe Hamilton Morais, que foi socorrido imediatamente pelos colegas e transportado para o Hospital Agostinho Neto, onde viria a falecer, momentos depois, referiu na altura a PN em comunicado.
Chegou a ser capturado um indivíduo suspeito, mas este veio a ser liberado pela Polícia Judiciária, por não haver provas que este seria o autor do crime.
Sobre um outro caso que levou ao afastamento seguido de reforma compulsiva do comandante da esquadra de Assomada (Santa Catarina), o subintendente Afonso Tavares, depois da denúncia de alegada violação de uma mulher por um agente desta esquadra, Emanuel Estaline Moreno disse que é preciso aguardar pelos resultados do processo.
“O processo está a decorrer e está sob alçada de um procurador e, neste momento, as alegações estão a ser feitas e vamos ter de aguardar pelos resultados. A questão da suspensão do comandante ocorre por inerência das funções e da situação. Era a medida que tínhamos de tomar na altura até a conclusão do processo”, sublinhou.
Face a estes acontecimentos, o director nacional da Polícia Nacional pediu à população para continuar a confiar na Polícia Nacional, que, por sua vez, garantiu, vai continuar a fazer o seu trabalho de garantir a segurança dos cidadãos.
Fez saber que conjuntamente com outros parceiros vão implementar as 14 medidas anunciadas pelo Governo no sentido de devolver a tranquilidade aos cidadãos.
Com Inforpress
E mesmo se fosse acidente ('fogo amigo')porquê que o gajo não assumiu logo?
Essa declaração partindo de um Diretor Nacional é uma falta de consideração para com os familiares.
Portanto ele deve DEMITIR-SE ou Ser Demitido imediatamente, porque a paciência tem limite.
Mas esse "Sr." Emanuel Moreno devia sim era pôr o seu cargo à disposição, senão vejamos:
Como é que o Diretor Nacional da PN, sem que se concluam as investigações vem dizer que "em princípio é acidente"???
Ou é muito ingénuo ou no mínimo não está ao nível do cargo que desempenha ou pior ainda, como familiar, se estão querendo protejer algum "peixe graúdo" dentro da instituição, senão porque é que o assasíno de meu irmão não declarou na hora, ou no dia, ser ele o autor do disparo. Deixando ser preso um "inocente" e depois no mesmo dia ser solto e 23 dias depois ser emitido um mandato de detenção ao agente assassino em causa para depois ser-lhe aplicado a medida de coação individual mais gravosa: prisão preventiva.
No mínimo dá que pensar... Não somos tolos e iremos até às últimas consequências para que as circunstancias da morte do meu saudoso irmão sejam averiguadas doa a quem doer.
M' akedita ma diskuçu de Diretor Nacional ka tive a altura de kargo ké sta desempenha pamode ora ki nu sta perante situaçon grave cima keli, nu tem ki toma txeu kuidado ku kusa ki nu ta tra de boka.
M' sta konvitu ma justiça ta fazi sé trabadju ku imparcialidade e ki verdade ta ser apuradu, pa ki kulpadu seja responsabilizadu pa és atu BARBARRU.
FORÇA NHA IRMON!!!!!!!!!
Ka nu tapa sol ku pinera ...