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A lei de transplante de órgãos em Cabo Verde vai ser aprovada em 2020. A notícia é da Inforpress que cita fonte do Ministério da Saúde. O pacote legislativo que está a ser trabalhado só necessita de “últimos retoques”.

Segundo a mesma fonte, que falou à Inforpress a propósito das reclamações da Associação dos Doentes Renais (ADR) de Cabo Verde quanto à incerteza de melhorias no tratamento de doenças renais crónicas, visto que a lista de pacientes vem aumentando com doentes muito jovens, com a aprovação desta legislação o cenário irá mudar.

“Existe uma cooperação com Portugal no sentido de este ajudar Cabo Verde, pelo que a partir de 2020, com o pacote legislativo sobre transplantes de órgãos, os doentes cabo-verdianos serão inseridos em bancos internacionais de dadores”, disse.

Conforme a mesma fonte, o tratamento por diálise no país sofreu algumas mudanças, com a duplicação da lista de pacientes, passando de 70 doentes que faziam tratamento em Portugal em 2015, para mais de 170 na presente data.

O aumento de doentes, particularmente jovens, deve-se, segundo a fonte do Ministério da Saúde, à mudança de estilo de vida das pessoas, provocando aumento de doenças como diabetes e hipertensão, que, por consequente, tem contribuído para a existência de mais doentes com insuficiência renal.

Afirmou ainda a mesma, que para diminuir o número de doentes renais em tratamento no Hospital da Praia, o Centro de Diálise de São Vicente vai abrir as portas no primeiro semestre de 2020.

A par isso, admitiu a necessidade de se trabalhar para melhorar o aspecto social dos doentes renais no país.

Quanto à falta de medicamentos que vem acontecendo no centro, a mesma fonte, justificou a carência com o aumento dos doentes, mas garantiu que o Centro de Diálise da Praia é um serviço de qualidade e elogiado por várias pessoas pelo trabalho que vem desempenhando.

No que se refere à queixa de mudanças de enfermeiros e técnicos formados para trabalhar no centro e que estão sendo deslocados pela direcção do Hospital da Praia para exercer em outros serviços, segundo ADR, a mesma fonte garante que tudo vai ser resolvido e melhorado.

Em Maio de 2018 o ministro da Saúde, no âmbito da assinatura de um protocolo com Portugal para o cofinanciamento da construção do segundo centro de hemodiálise do país, no Hospital Baptista de Sousa (São Vicente), informou à imprensa que o ministério estava a preparar a legislação para a existência de uma lei de transplantes em Cabo Verde.

“Dentro do acordo de cooperação com Portugal, iremos arranjar formas de podermos realizar os transplantes. O doente poderá ir a Portugal, fazer o seu transplante e depois regressar para fazer a recuperação em Cabo Verde, o que por enquanto não é possível. Estamos a trabalhar nessa questão”, disse na altura.

É de realçar que a ADR numa declaração à Inforpress, no dia 28, exigiu do Governo uma política voltada para os doentes renais crónicos, particularmente, jovens que vêm engrossado a lista de pacientes e se vêem sem soluções “futuristas” no tratamento da doença.

Uma das soluções apontadas pela ADR, na altura, tem a ver com a cirurgia para transplante de órgãos.

Com Inforpress

Comentários  

+1 # benjamim 01-11-2019 13:52
um ka sabi pmd ki puliticos de nha terra ka ta pensa na prevençao. nhos tenta usa algun programa pa iduca cidadão a não usar determinado bebidas sima refrigerantis e otus alimentos...
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0 # toto 01-11-2019 07:06
Pode ter sido o ponto de partida para esta Lei: Uma jovem cabo-verdiana necessito transplante renal e um hospital da região norte de Pt lhe nego esse "chance" de vida !!
Ela entrou na Justiça e ganho esse direito a vida ,OBRIGANDO ao hospital -referido- a fazer o transplante . Esto foi noticiado num jornal online de CV .Quem não luta pela vida?
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+3 # Antonio 31-10-2019 21:56
Hhahahaha! Já temos "Hospital"? A água não está a chegar para lavar a cara, querem lavar o pé. Com tanta coisa pra fazer, escolhem uma coisa que está completamente fora na nossa órbita. Num país que não há médicos nem para arrancar um dente, querem fazer transplante?
Agora é que vai haver rapto de crianças e perdas de pessoas que nunca se vai saber de paradeiro. Enxerguem!!!
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0 # toto 31-10-2019 14:56
salvo transplante com doador vivo esta situação e' previsível e da pra ir e dificilmente voltar ,caso doador com morte cerebral a situação volta a estaca zero , como antes de ter a HMD em CV o doente renal va e não volta ,por razoes obvias.
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