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Detido Tomar

A Polícia Nacional deteve este sábado, 19, sete indivíduos suspeitos de assaltos à mão armada na Praia e em Assomada e apreendeu armas e mais de 4 mil contos em dinheiro. Entre eles está o taxista envolvido no roubo à mão armada a um minimercado chinês, na Várzea da Companhia, no passado dia 14, a quem tinha sido aplicado, como medida de coação, o Termo de Identidade e Residência (TIR).

~Cumprindo cinco mandados de buscas e apreensão, a Polícia Nacional levou a cabo este sábado uma operação de 'varredura' em seis residências nas zonas de Fundo Cobon, Brasil, Eugénio Lima e Achada Mato, na Praia, tendo detido sete indivíduos com implicações directas na onda de assaltos à mão armada a estabelecimentos comerciais registada nas últimas semanas.

Segundo a PN, nesta operação foram detidas, fora de flagrante delito, quatro indivíduos, todos do sexo masculino e de nacionalidade cabo-verdiana, sendo um ex-recluso e um em flagrante delito, por posse de duas armas de fogo e munições diversas.

Um destes detidos é o taxista envolvido no assalto à mão armada perpetrado por três indivíduos a um minimercado pertencente a um cidadão chinês, na Várzea da Companhia na Praia, no passado dia 14, a quem tinha sido aplicado, como medida de coação, o Termo de Identidade e Residência (TIR).

A operação, segundo a mesma fonte, contou com um contingente de 64 efetivos, tendo culminado com a apreensão de várias armas de fogo, munições de diferentes calibres, armas brancas, telemóveis, peças de vestuários e calçados, eletrodomésticos, objectos em ouro, goros, luvas e a quantia de cerca de quatro milhões de escudos, em dinheiro estrangeiro e nacional.

A Policia Nacional informa ainda que os mandados foram emitidos pelo juiz da Comarca de Santa Catarina, na sequência de uma investigação levada a cabo e que está relacionada com os casos de assaltos à mão armada ocorridos ultimamente na Capital do País e em Assomada.

Ainda, no decorrer desta operação, a polícia, através do Centro de Comando e do Serviço 132, foi chamada a intervir num roubo que ocorria num dos armazéns em Achada Grande Frente, com ferimento, com arma branca, ao guarda que se encontrava de serviço e deteve, em flagrante delito, os dois assaltantes.

Os sete detidos, segundo comunicado da PN, serão apresentados nas próximas horas, ao poder Judicial, para o primeiro interrogatório e aplicação da medida de coação.

 

Comentários  

0 # praiadinostudo 21-10-2019 20:10
E aquele flano ou fulanos que ranca folhas na Livro Matris de Cambra di Praia?
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+2 # Jesus 20-10-2019 13:20
Acredito que o país e, em particular, a cidade da Praia parabeniza as autoridades judiciais e policiais pela excelente operação que, de acordo com este jornal online, culminou com a detenção de 7 supostos autores da chamada pequena criminalidade que, ultimamente, tem afrontado, particularmente, a cidade capital. Penso que a população pode, sim, respirar um pouco mais sossegado mas, esse sossego pode ser "sol de pouca dura" se o trabalho do poder judicial não conduzir esses indivíduos à prisão. O Estado, na minha humilde opinião, deve adequar a legislação, o tipo de espaço prisional e as condições necessárias para que esses criminosos, finalmente, sintam na pele que a cadeia não é lugar desejável, que, tendo lá estado uma vez, a experiência recomenda fazer de tudo para não voltar para a prisão, sobretudo pelos mesmos crimes. Tem havido voz corrente, de há muito, que alguns desses delinquentes gostam da cadeia e que gabam da vida boa que levam lá dentro. São seres humanos, sim, mas fica a questão: por que é que não sentem a prisão um lugar tão indesejável como, de resto, o comum dos mortais sente?
Por que é que dizem não se importar com ter que ir e voltar, novamente, à reclusão? Que tipo de tratamento recebem nas nossas cadeias? Foram para lá para se corrigirem dos crimes que cometem ou não? Parece que as nossas autoridades têm andado um pouco a assobiar para os lados, quanto a essa preocupante situação mas chegará o dia de "meter a mão na massa": ver as políticas públicas mais assertivas para as famílias o que deverá passar por apoios, inclusive, na educação das crianças, adolescentes e jovens, é certo, mas também por uma maior responsabilização dos pais e encarregados de educação, muitos dos quais nunca deveriam estar a apoiar comportamentos criminosos dos seus educandos. Neste quesito, ouve-se que muitos jovens em conflito com a lei, são apoiados por aqueles que deviam ser os primeiros a orientá-los na vida, não incentivá-los a furtar ou a roubar, não guardar os furtos e roubos, deixá-los cumprir a pena para poderem se corrigir, etc. Afinal, a pobreza não vale tudo.
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