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Óscar Santos, presidente da Câmara Municipal da Praia e embaixador da União Europeia em Cabo Verde, José Manuel Pinto Teixeira envoltos numa grande encrenca.

 É que a Embaixada de Portugal na cidade da Praia acaba de accionar os mecanismos legais, junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, no sentido de se paralisar as obras para a construção de uma residência particular do ainda Representante da União Europeia na cidade da Praia. A representação de Lisboa em Cabo Verde alega que a área ora concedida pela Câmara Municipal da Praia (CMP) ao representante na União Europeia (UE) em Cabo Verde, José Manuel Pinto Teixeira, é de segurança e servidão.

As obras para o referido imóvel foram já iniciadas e vão durar 12 meses, a crer na licença emitida pela CMP, no dia 27 de Julho passado.

José Manuel Pinto Teixeira terá adquirido este lote de terreno, com 960 metros quadrados de área, situado ao lado da residência oficial do Embaixador de Portugal, na zona de Prainha. Neste negócio a CMP terá embolsado perto de 6 mil contos.

A cidade da Praia ficou em estado de choque com este negócio. Não só por ter sido feito com um diplomata, mas também porque não é a primeira vez que tal tipo de embargo acontece. Em 2006, um particular cabo-verdiano, Agostinho Ferreira, tentou construir no mesmo local, e num lote menor, mas a Embaixada de Portugal solicitou às autoridades cabo-verdianas o embargo da construção, o que acabou por acontecer.

A representação diplomática portuguesa estriba-se no Tratado de Viena para fazer valer o direito de garantir a segurança da residência do seu embaixador. Alega que a área envolvente à residência oficial é zona de servidão e de segurança e por isso nada pode ser construído no local.

Hoje, reagindo aos comentários relativos à concessão do controverso lote de terreno, a CMP emitiu um comunicado no qual classifica-os como fazendo parte de uma “campanha difamatória” contra ela e o diplomata em causa, o cidadão português José Manuel Pinto Teixeira.

A CMP considera que, nos últimos cinco anos, Pinto Teixeira desempenhou com denodo e empenho a sua missão como Representante da UE em Cabo Verde e, por isso, “é inegável o seu contributo no enriquecimento e fortalecimento da parceria especial entre Cabo Verde e a UE”.

Comentários  

+2 # Daniel Carvalho 10-08-2017 10:54
Será que o Embaixador de Portugal é o responsável pela sua própria segurança, em Cabo Verde? Parece-me que não.Se não for, todo resto é politiquice.Se o lote existir e for propriedade da Câmara, ela pode afectá-la a quem bem entender. Prainha é um bairro chick, mas até traficantes possuem residência lá.
Agora, dizer que a cidade da Praia ficou em estado de choque com o negócio,é uma afirmação que..........os praienses têm muitos problemas que querem ver resolvidos, nomeadamente em matéria de segurança pessoal e colectiva, antes de se preocuparem com a vaidade de um embaixador de Portugal.
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+1 # Antonio 10-08-2017 12:06
Caro Daniel eu vejo ainda mais. Em toda a cidade de paris existe embaixadas que então envolvidos de prédios. Eu mesmo morei muitos anos ao lado da residência do embaixador do irão. Realmente em Cv quando se quer " perseguir " alguém Deus nos acuda. Tudo vale. Estou a ver aqui dores de cotovelo de certos saudosistas. Eu não sou contra nenhum estrangeiro em cv pq nos estamos espalhado pelo mundo e imagina que nos façam o mesmo?!
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+1 # Filomeno Rodrigues 09-08-2017 11:53
Já se sabia que este portugas estava com alguma manha. Esmola quando é muito o Santo desconfia
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0 # Manuel de Pina 08-08-2017 21:09
MPD é duedu. Engana povo ku um balai di promssas falsu, goci sta mostra kusé ki é bali. Bendi tera, na tera.
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0 # djambó 09-08-2017 10:18
Assistimos também a dias em frente da polícia a mesma situação. Parece que se tornou habito desta equipa Camarária

Que Deus nos acuda
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