A liberdade de imprensa está em declínio em todo o mundo e diversos regimes democráticos estão a associar-se aos governos autoritários para impedir o jornalismo independente, refere a organização norte-americana Freedom House no seu relatório anual.
De acordo com o documento, divulgado esta quarta-feira, 5, foram registados importantes recuos na liberdade de informar, incluindo na Europa.
Nos Estados Unidos, os ataques de Donald Trump contra a imprensa “exacerbaram a crescente erosão da confiança nos ‘media’ dirigidos ao grande público”, revela a Freedom House.
As consequências foram registadas além-fronteiras, pelo facto de os jornalistas no mundo terem agora “menos motivos para acreditar que Washington irá em sua ajuda caso os seus direitos sejam atacados”.
“Em algumas das democracias mais influentes do mundo, os dirigentes populistas dirigiram as tentativas coordenadas para asfixiar a independência dos ‘media’”, considera Sarah Repucci, investigadora nesta organização de defesa dos direitos humanos. E refere serem dirigentes que se apresentam frequentemente como “defensores de uma maioria lesada”.
“Se as ameaças contra a liberdade dos ‘media’ são preocupantes por si, é o seu efeito sobre as democracias que as torna verdadeiramente perigosas”, sublinhou.
Em diversos países democráticos, “vastos segmentos da população deixaram de receber informações não tendenciosas”, assinala a Freedom House.
Os dirigentes húngaro, Viktor Orban, e sérvio, Aleksandar Vucic, conseguiram silenciar o jornalismo crítico e assegurar que os principais ‘media’ são detidos por personalidades que simpatizam com a liderança política, segundo o relatório.
A Rússia e a China também são visadas no relatório.
Na Índia, o Governo do primeiro-ministro Narendra Modi também tentou pressionar os ‘media’ independentes através da seleção de licenças televisivas e apoiou campanhas destinadas a desencorajar os discursos considerados “antinacionais”.
O documento considera ainda que têm sido registadas algumas melhorias em diversos países no campo da liberdade de imprensa, indicando a Etiópia, Malásia, Equador e Gâmbia.
Nos últimos anos a Freedom House tem sido acusada de envolvimento em diversos escândalos, incluindo receber fundos do Departamento de Estado para “atividades clandestinas” no Irão, ou de criticar excessivamente Estados que se opõem aos interesses dos Estados Unidos e ser complacente com regimes que apoiam a estratégia internacional norte-americana.
Lusa
Fala tudo que seja negativo, e muito bem, e passa ao largo do que seja positivo.
Passa ao largo mesmo de Cabo Verde, na sua saga persecutória, para não reconhecer os ganhos que o país conseguiu e que são reconhecidos neste relatório.
Este jornal é alérgico à verdade e boas novas de Cabo Verde e ávido em falar mal deste país, não olhando a meio, para conseguir o seu objetivo político de fazer oposição ao governo, sob a capa de jornalismo.
Publica uma informação sobre o relatório da Freedom House, passa revista a vários países do mundo e não é capaz de aportar a Cabo Verde e fazer referências sobre o desempenho deste país e os ganhos de 2018 para 2019.
Cabo Verde subiu no ranking da liberdade de imprensa. Se em 2018 ocupava o terceiro lugar em África, ultrapassado por Seychelles e Botswana, hoje, em 2019 Cabo Verde está no top da tabela em África e em segunda posição na CPLP, só ultrapassado por Portugal. Este ganho é inquestionável para Cabo Verde, algo que deve orgulhar todos os caboverdianos.
O que faz Santiago Magazine?
Omite, pura e simplesmente, estas referências que o relatório faz de Cabo Verde, dizendo, muito claramente, que "Cabo Verde é o país mais livre de África".
Esta referência positiva do relatório, relativamente à liberdade de imprensa em Cabo Verde não convém ao Santiago Magazine informar.
É esta atitude parcial, de confrontação, de omissão e de oposição política ao governo que faz este jornal perder o seu caráter generalista, como pretende ser, para ser um jornal, marcadamente, da oposição, fazendo fretes ao PAICV e prestando vassalagem política a esse partido, o que não deixa de ser vergonhoso para o jornalismo caboverdiano.