Fidel Tavares, ex-director geral dos Serviços Penitenciários e de Reinserção Social do Ministério da Justiça foi preso esta segunda-feira, 5 de Novembro, pela Polícia Judiciária, sob acusação de crime de peculato, devendo ser apresentado hoje, 6 de Novembro, ao Tribunal da Comarca da Praia, para legalização da prisão.
Segundo as nossas fontes, Fidel Tavares pode não ir parar à prisão, mas terá eventualmente que pagar uma caução de 900 mil escudos, como indemnização ao Estado. Este montante corresponde, ainda segundo as nossas fontes, ao montante que este antigo dirigente da administração pública cabo-verdiana terá lesado ao Estado de Cabo Verde, no exercício das suas funções enquanto servidor público.
Ao que consta, contra Tavares corre 3 processos de crimes de peculato. Em 2017, este cidadão, que é psicólogo de formação, havia sido condenado a pagar uma indemnização de 500 mil escudos ao Estado.
São processos que surgiram na sequência de várias acusações em que este ex-dirigente do Ministério da Justiça se viu envolvido, sobretudo no que se refere à execução do orçamento da Cadeia Central da Praia, entre potenciais outras irregularidades e uso indevidos de fundos e poderes públicos.
Não é a primeira vez que este homem está a visitar as instalações da PJ. Já em 2013 ele havia sido preso pela Polícia Judiciária. Na ocasião a acusação era que ele teria sonegado informações às autoridades.
Em Novembro de 2012 Fidel Tavares deixou o cargo de director-geral dos Serviços Penitenciários e da Reinserção Social, que exerceu durante quatro anos.
A saída de Fidel Tavares, se efectivou com o despacho do então ministro da Justiça, José Carlos Correia, e foi substituído pelo sociólogo Jacob Barbosa Vicente.
Em relação a este último, um determinado funcionário fez denuncia junto das mais altas autoridades deste país, a começar pelo Presidente da República até chegar à PGR, nada se fez, ou pelo menos não se conhece qualquer diligencia no sentido de esclarecer a verdade.
A única coisa que se sabe é que o Denunciante foi despedido do seu trabalho e indemnizado, recorreu ao tribunal, ganhou a causa e foi reintegrado no seu posto de trabalho, mantendo o denunciado no seu trono de PCA, sem ser responsabilizado pelos milhares que lesou ao Estado, particularmente no pagamento de indemnização ao denunciante. Chatice pá!!!! Enquanto os dirigentes não passarem a ser pessoalmente responsabilizados pelos atos administrativos arbitrários, contrários á lei, simplesmente porque julgam ser donos do poder, estamos mal.
Mas assim vai o país. Dias atrás este jornal deu conta de uma determinada Magistrada Judicial, que com a sua decisão dolosamente arbitrária lesou o Estado em em várias centenas, e que acaba de ser promovida a Conselheira de um certo Tribunal do País. Dexa bai.....!!!!!
Deus é justo .... Aqui se faz aqui se paga .
kel ke boh faze li boh t paga .
Mesmo k boh ka bai cadeia mas so um facto di bo rostom parce na midia .. pa mundo sabi abo kenha , pa min ja é satisfatorio .