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Carlos Lopes SITTHUR

Os trabalhadores da TACV estão a ponderar em recorrer ao Tribunal para fazer a administração cumprir o que foi decidido por mútuo acordo em relação ao pagamento das indemnizações.

Esta possibilidade foi manifestada pelo secretário permanente do Sindicato dos Transportes, Telecomunicações, Hotelaria e Turismo (SITTHUR), Carlos Lopes, confirmando que os TACV não estão a cumprir os acordos assinados com o referido sindicato e com os trabalhadores.

“Face ao incumprimento dos Acordos de rescisão nas datas acordadas, os trabalhadores exigem, legitimamente, que lhes sejam pagos os salários por inteiro até que as indemnizações sejam pagas”, afirmou, sublinhando que “a administração deve estar ciente que os acordos de rescisão assinados são declarações de dívidas constituindo, portanto, títulos executivos que poderão ser levados a todo o momento ao tribunal para execução”.

Segundo Carlos Lopes, na sequência dos acordos assinados no passado dia 10 de Abril entre o SITTHUR e a administração dos TACV, foi desencadeado de imediato o processo de negociação de rescisão de contratos de trabalho por mútuo acordo nessa empresa por vários trabalhadores.

Esses trabalhadores foram forçados a entrar em gozo de férias que se encontravam vencidas, após o que entraria em vigor a data da sua desvinculação da companhia, entretanto o prazo para a empresa proceder ao pagamento do valor de indemnização venceu desde o dia 10 e 14 de Junho, mas ainda nada foi pago.

O sindicato afirmou que os trabalhadores estão “revoltados e indignados” pela falta do cumprimento dos acordos e sem ter nenhuma explicação por parte da empresa, lembrando que o Governo, através do vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, declarou várias vezes que o dinheiro, no valor de 13.5 milhões de euros, já se encontrava em depósito num dos bancos no país para o pagamento das indemnizações.

Por isso, através do SITTHUR, Carlos Santos disse que os trabalhadores exigem uma explicação pelo atraso injustificado no cumprimento do acordo, revelando que o seu sindicato já enviou uma mensagem à administração dos TACV sobre o assunto e não obteve ainda nenhuma resposta, neste sentido, razão por que pediram a intervenção do ministro Olavo Correia, através de uma comunicação, que também não obteve ainda nenhuma resposta.

Entretanto, o secretário permanente do sindicato que representa os trabalhadores lamentou o facto de se ter levantado a possibilidade de recorrer ao tribunal, mas alertou que se até a próxima semana não receberem nenhuma resposta por parte do Governo e/ou da administração da empresa, vão iniciar esse processo.

Com Inforpress

Comentários  

0 # Jose Dos Reis 25-06-2018 22:35
Maz Olavo Correia e bom gajo sima si pai senhor Avelino,Que tanbe era pai di Moisez ki morreba di mota.Django bom gajo tanbe si armun ki nu ba scola djunto.Olavo mi cu bo noz e amigo ,e disculpam nflau sii ,maz bu mesti concentra.Poder e ka pa iternidadi.Txoma Carlos Lopes nhoz fala.Bom homem sima bo.
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+1 # Sócrates de Santiago 23-06-2018 10:05
Junto a minha voz à dos trabalhadores da TACV. Isto se chama ABUSO, para não lhe dar outro nome. Isto é uma tamanha falta de respeito para com os trabalhadores cabo-verdianos, uma VERGONHA NACIONAL. Cadê o Governo? Cadê o Ulisses? Cadê o Olavo? Cadê o José Gonçalves? Estes três, os principais responsáveis pelo desastre/morte da TACV, ao decidirem, sem estudos prévios e sólidos, transferir a base da TACV da Praia para o Sal, apenas para satisfazer os caprichos da Binter e da Icelandair. E agora, Ulisses? Onde está a tal solução, a pedra filosofal emepediana para todos os males nacionais?!
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