Director da Televisão de Cabo Verde, Tony Teixeira, reage a um post do jornalista Orlando Rodrigues relacionado com a instalação de vídeo vigilância na redacção e estúdios da televisão pública, dizendo que os jornalistas furtam equipamentos de trabalhos de colegas, pendrives, dinheiro, até telemóveis.
A instalação de vídeo vigilância nas instalações da televisão pública está a dar que falar. O presidente da Comissão Nacional de Protecção de Dados, acaba de decidir sobre a remoção, de forma imediata, dos equipamentos instalados na redacção e estúdio da televisão pública. Segundo Faustino Varela Monteiro, este acto da direcção da TCV fere os direitos dos jornalistas, previstos na Constituição da República e no Código Laboral em vigor.
Por seu turno, Orlando Rodrigues, até aqui vice-presidente do sindicato dos jornalistas, AJOC, e candidato a liderança deste órgãos, nas eleições dos órgãos sociais da organização que poderá acontecer nos próximos meses, reagiu à decisão da CNPD, solicitando “os dirigentes da empresa e da estação que façam cumprir, de forma célere e cabal, a deliberação da CNPD”.
“Recordam que, ao abrigo do primado da lei, que permite aos jornalistas e a qualquer cidadão resistir a situações de violação, grave ou não, dos seus direitos, reservam-se a possibilidade de promover outras formas de fazer cumprir a decisão da CNPD, no sentido da comprovável remoção do sistema de vídeo-vigilância na Redacção e nos Estúdios da TCV”, avisa Rodrigues.
A posição de Orlando Rodrigues mereceu a reacção imediata do director da TCV, Tony Teixeira, nos seguintes termos: “Antes de se proceder a instalação do sistema de video vigilância, que como é do conhecimento de todos os trabalhadores da TCV, nem sequer entrou em funcionamento, colocamos uma nota a informar que se iria solicitar um parecer a CNPD sobre a possibilidade de instalar o referido sistema.
Na altura todos os jornalistas deram a sua anuência pois, como é do teu conhecimento, nenhum de nós tem a coragem de deixar qualquer pertence na redação para que, como tem sido hábito aos longos dos anos, o amigo do alheio não o leve. É verdade ou não?
Quantas vezes já ouviste reclamações de colegas do desaparecimento de auscultadores, da empresa ou pessoal? De Pen´s, discos externos , dinheiro nas carteiras das senhoras jornalistas e mesmo telemóveis? Quantas vezes já ouviste reclamações de alguém ter mexido nos computadores apagando ficheiros?
Serão estas questões invenções minhas?
Infelizmente, quer-se fazer passar a ideia de que a instalação das câmaras na redação e nos estúdios têm como objetivo vigiar os jornalistas quando se sabe que as mesmas, para além de não terem som, não mostram pormenores dos computadores, ou seja, são planos abertos. Ninguém consegue ver o que um jornalista escreve no computador pelo que é impossível vigiar.
Como todos os jornalistas da TCV sabem, o sistema foi instalado e, para a entrada em funcionamento, esperava-se a vistoria da CNPD, o que veio a acontecer no final do mês de Maio. Uma das recomendações foi a retirada das Câmaras dos estúdios e da redação. Recomendações aceites desde o início e foi por isso que o sistema continua inoperativo”.
Como diz o velho ditado popular, “na guerra de comadres, é que se conhecem as verdades”. Será este o caso da TCV?
As empresas da área definiram o posicionamento das cameras nos corredores, entradas dos edificios e parques de estacionamento da radio e da televisão.
Só que o Pinchu resolveu desvirtualizar ecorromper o projeto e fazer à maneira dele e isto tudo em conluio com a Sonasa, que bem sabe que não pode instalar as cameras nas salas...
Portanto estando os objetivos iniciais adulterados, a responsabilidade da instalação das cameras em violação da lei da privacidade proteção de dados só poderá ser sacada ao Pinchu que deverá responder por invasão de privacidade e delinquência!
Só a verdade nos liberta e só a verdade sustenta uma democracia.
Basta de inventar e vamos ser sérios.
Todos nós na TCV, sabemos que as câmaras foram instaladas nos espaços onde há extravios recorrentes de materiais ou onde alguem mexe nos equipamentos. Isso desde o tempo de outras adminstrações. Na nossa redacçao já desapareceram dezenas de auscultadores, microfones não param, pendrives,disco externo, no estúdio antigo roubaram televisores, leitor de DVD para nao enumerar mais..Quem ? Não sei?
Eu digo e assumo que fui uma das defensoras de instalaçao das câmaras de videovigilância.
Respeito quem tem ideia contrária, e se é legal onde está é outra história.
Agora tudo menos dizer que o propósito é controlar ou espiar jornalistas.
Porque controlar jornalistas?
Controlar jornalistas que chegam quando querem?
Outros passam uma semana e de forma recorrente não coloca o pé na redacção prejudicando o funcionamento do espaço laboral?
Controlar jornalistas que são livres para apresentarem ideias, propostas de reportagem e grande reportagem e pecamos pela ausência de propostas?
Controlar jornalistas num espaço onde solicitam licença para viagens de convite particular, chegam e colocam no ar matérias que saiem no ar sem sequer ser "controlado" o conteúdo, já que moda é falar de controlo?
Controlar jornalista num espaço onde há jornalista que todos os dias propõe ideias à chefe de informaçao(entrevistas, temas.etc).e mais de 90% para não dizer 100% são aprovadas?
Enfim é muita coisa para dizer.
Eu desafio aqui que venham dizer o contrário.
Basta ! Basta de posts que induzem pessoas a erro, comentam sem conhecer toda a verdade e lançam ingredientes para os politicos tirarem proveito porque lhes convêm.
A câmara foi colocada numa casa de banho? Não?
Eu pessoalmente não me.preocupo com a.câmara num espaço laboral oude supostamente devemos estar a produzir e não a."fofocar" e falar mal dos outros, e a destabilizar o ambiente, pois alguns querem tudo menos serenidade.
Repararam que só acontece com os jornalistas da tCV? Porquê?
Me enganem e eu acredito que noutos espaços os jornalistas vivem no ceú e não há problemas?
Limitam-se a bater palmas à exposição da nossa desordem e fragilidades.
Sei que na RCV por ex não há câmaras porque não há queixa de roubos.
O Benvindo Neves por ex, perdeu o seu disco externo na redacçao da TCV, com todos os seus trabalhos. Não é triste?
Infelizmente tenho que dizer isso. É triste e lamentável , quando sabemos a verdade das coisas e distorcemos.
Eu estou avontade para dizer que as câmaras não são para o controlo do jornalista. Não são porque eu enquanto chefe de informaçao também seria.conivente. Agora ser ilegal e mexer com a privacidade são factos outros, e que podem ser discutidos e reinvindicados sem introdução de inverdades.
Se ê para falar de controlo vamos falar da época em que jornalistas afectos à informaçaoda TCV foram transferidos da TCV para RCV sem justificações claras.
Controlo podia ser então quando me retiraram do ar o meu programs"portas abertas" com a desculpa de que não tinha qualidade.
Controlo podia dizer eu quando decidiram me retirar da apresentaçao do jornal de um dia para outro. Ou seja acontecem coisas e mais coisas em épocas diferentes na TCV e.näo saltam para fora, porque alguns acham que as coisas devem ser tratadas com seriedade e com outras posturas. Tão somente isso e só isso.
Controlo numa redacçao onde convidei mais de 80% de jornalistas para serem editores dos jornais e não querem porque é uma missão stressante, exigente e exige seriedade e honestidade?
Estou a defender a VERDADE e no meu saco não há espaços para inimizades, rancores e revanchismo.
Verdade acima de tudo, vamos trabalhar e semear a PAZ!"
É preciso muita coragem.
Se calhar o Abrão tem razão...
É tão redículo que no fundo vocês os instaladores das camaras é que ficam mal vistos.
Já conhecemos todas as vossas manhas.
Com vocês mais nada é de estranhar.
Não podendo fazer as coisas de maneira correcto então recorrem a qualquer tipo de manobra
Que grande tristeza.