Duas crianças - um rapaz e uma menina, Filu e Nina de 11 e 10 anos - estão desaparecidas desde sábado, a partir das 16 horas, e até este momento não se sabe por onde andam. A polícia já foi accionada, mas os seus familiares ainda aguardam pelas notícias.
As crianças residem em Castelão e faz algum tempo que acompanham a avó no pastoreio na zona de Achada Limpo. Nas suas declarações às antenas da Rádio Nacional, esta senhora estranha o desaparecimento dos netos, uma vez que eles conhecem muito bem a zona.
Os dois meninos, que foram passar o fim de semana com a avó, como, de resto, acontece com muita frequência, sairam para ir comprar açucar, a pedido desta, e desde então nunca mais apareceram.
Os familiares accionaram a polícia e desde ontem aguardam ansiosos pelos resultados das buscas policiais. Este é mais um caso a juntar-se à Edvanea Gonçalves, uma criança de dez anos, que residia em Eugénio Lima, na cidade da Praia, e que se encontra desaparecida desde Novembro do ano passado.
A insegurança em Cabo Verde, e particularmente na cidade da Praia, tem assumido contornos preocupantes, com sinais de sostificação acentuados, em que as autoridades têm dado mostras de alguma impotência no seu combate. Vários crimes graves, com indícios de torturas, vêm sendo cometidos e as autoridades policiais nunca descobrem os seus autores, salvo raríssimas excepções.
O país vive um clima de medo permanente e o sentimento de impunidade alastra-se, sobretudo nos centros urbanos.
A política da segurança pública deve ser consequente com a situação real que o país está a atravessar. Recrutar mais policiais, introduzir o sistema de videos nos centro urbanos, entre outras medidas paliativas, não terão grandes impactos se não forem complementadas com políticas sociais inclusivas, promotoras de mais oportunidades para todos.
Hoje país de imigração, Cabo Verde precisa repensar os métodos de controlo fronteiriço, bem como a entrada e permanência de pessoas de outras nacionalidades e culturas. Há que adoptar novas formas de policiamento e controlo das movimentações internas, de nacionais e estrangeiros.
Cabo Verde não pode continuar entregue aos discursos circunstanciais sobre a segurança, porque a situação exige accões concretas para o estabelecimento da paz social, sendo factor essencial para o alavancar de todos os sectores considerados estratégicos no processo de desenvolvimento económico, social, cultural e promotoras da tão propalada competitividade nacional.
Pobre tá perde e desaparece sempre
Cabo Verde começou a sua morte lenta em 2007 e agora é só enterrar. Os nossos políticos preocupa-se mais com os negócios de que governar, e nos períodos de campanha estes míseros coitados saem e votam na mesma em aqueles que nesta data lhes leva chupeta e esquecem toda a dôr de que passaram. É dado de um povo de declínio.
Muitos dizem que estas escritas são violentas, e então, os desmando destes políticos, o que são.
Enquanto o povo não se tornar revolucionários e conhecer os seus direitos, então continuam ainda mais a cair num precipício maior.
A reacção tem que partir do povo e não de políticos que já se sentem abastados e só pensam em dinheiro. Hoje em cabo Verde para vender tem que pagar primeiro.
Assisto com tristeza estas situações, mas nós não nos juntamos, como hoje assisti os taxista unidos por uma única causa.
Este é um direito que vos assiste para reivindicar os vossos e nossos direitos.
As eleições são por um período de 4 anos, mas não significa que tem que esperar 5 anos se quem vos governa começam a desgovernarem.
Amam acima de tudo o vosso País
mais não digo.