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joao lourenço

O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) anunciou esta quinta-feira que, com cinco milhões de votos escrutinados em todo o país, tem a "maioria qualificada assegurada" e a eleição de João Lourenço para Presidente da República.

A informação foi transmitida esta manhã, cerca das 11h50 (mesma hora em Lisboa), na sede nacional do MPLA, em Luanda, pelo secretário do Bureau Político, para as questões políticas e eleitorais, João Martins, em declarações aos jornalistas.

"Temos vindo a fazer a compilação dos dados que os nossos delegados de lista nos têm remetido, das atas síntese que obtiveram das assembleias de voto a nível de todo o país. E, numa altura em que temos escrutinado acima de cinco milhões de eleitores, o MPLA pode garantir que tem a maioria qualificada assegurada", disse.

"Por isso, é com tranquilidade que podemos assegurar que o futuro Presidente da República será o camarada João Manuel Gonçalves Lourenço e o futuro vice-presidente da República será o camarada Bornito de Sousa Baltazar Diogo", adiantou o mesmo responsável do partido.

Entretanto, o vice-presidente da UNITA, Raúl Danda, contestou o anúncio de vitória do MPLA nas eleições gerais angolanas, exortando a Comissão Nacional Eleitoral "a ter a coragem de divulgar os resultados provisórios reais" que vão chegando aos partidos.

"Não sei de onde o MPLA está a tirar este resultado. Nós estamos a falar daquele que é o resultado real, e que estamos à espera que a CNE tenha coragem de divulgar. Não sabemos porque não o fez até agora", disse à agência Lusa Raúl Danda.

Com Lusa

Comentários  

0 # Tobedja 24-08-2017 14:22
Angola é um caso típico de chacota internacional. Eleições para quê? Como é que governos que desconseguem aspirina para os hospitais públicos conseguem ganhar sempre com maioria qualificada? Ou melhor, um partido que sustenta o governo, que por sua vez desconverte votos e a esperança em lastimosa governação, que deixa crianças a morrer de malária aos milhares e mulheres que morrem no acto de parto, etc... Para já nem falar da poucavergonhice e da falta de transparência na gestão da coisa pública, a níveis calamitosos. Ou será mesmo outros osos? Ai, ai, ai!!! «Coisas de África», como dizia Aristides Pereira. Não, deixem-me na Pasárgada onde estou. Aqui não se ganha nem se perde, mas, pelo menos, tenho todo o reino bom de faz-de-conta ao meu dispor.
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