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Por: Rui Araújo

Rui Araujo

As denúncias apresentadas e por apresentar nestes “Leaks”, sendo embora restritas a questões fundiárias (especulação fundiária) e urbanísticas e com uma maior incidência documentada e comprovada no Município da Praia, reportam-se à relevância que a terra representa para um país como Cabo Verde, não apenas como elemento do território nacional que integra a soberania (o caso de Palmarejo Pequeno é aí paradigmático!), mas como factor de políticas públicas mais solidárias ou menos solidárias, no momento atual e também no quadro da solidariedade inter-geracional reservada à terra.

Nesse sentido, estão em causa, no meu ponto de vista, políticas públicas propiciadoras ou formatadas para a situação mais abaixo descrita, assentes em ludibriantes lições de democracia, de respeito pela propriedade privada e pelo investimento privado e de encolhimento do Estado (que a todos nos deve representar), até na aplicação das regras legais dele emandas.

Repito que as minhas preocupações são anteriores e ultrapassam as razões e circunstâncias do mega processo-crime, que só conheço pelo que veio a público. Humanamente desejo sempre a absolvição de todos os inocentes e a condenação dos culpados, mas o resultado do processo-crime, seja ele qual for, em nada abalará a pertinência das denúncias, que não são contra Sicrano ou Beltrano, mas contra a actuação do poder público que nos representa.

Entretanto, é impossível esquecer que Arnaldo Silva, enquanto réu, afirmou publicamente ser necessário “parar o Ministério Público” e uma afirmação tão grave como essa não mereceu reprovação de nenhuma instituição da República – talvez antes pelo contrário! -, o que diz muito acerca do nosso presumido Estado de Direito Democrático.

No Capítulo X fiz referência a um artigo publicado por Arnaldo Silva em 2010 em que ele, agredindo de forma desabrida ao Dr. Vieira Lopes e ao autor destes textos, tenta convencer-nos de alegadas propriedades do seu Cliente, apresentando-as. É relevante aqui recuperar a forma como o faz, que tem tudo a ver com o que estamos descrevendo:

Quanto a um dos terrenos na zona de Taiti e Várzea, ele diz: “terreno inscrito na matriz predial do Concelho sob o numero 1268 e descrito na Conservatória dos Registos sob o n.º 311, denominado Pacheco, confrontando a Norte com os terrenos dos proprietários, Sul com estrada que vai ao Guntária, Leste com o terreno da CMP-Curral do Concelho (este negrito é meu) e Oeste com os terrenos dos proprietários”.

Reconstituamos uma sequência já antes referida de “diz-nega-não diz que nega”, típica de quem está convicto de que basta dizer qualquer coisa para convencer a Câmara Municipal:

- Na descrição reproduzida é reconhecido que o tal terreno da CMP-Curral do Concelho era, passe o pleonasmo, da Câmara Municipal (até por confrontar com alegado terreno de Fernando Sousa);

- Mas em 10/10/2012 FS/NANÁ, já querendo abocanhar o Curral do Concelho denuncia por escrito à Câmara Municipal que Vieira Lopes, Rui Araújo e ... (ver cap. IV) eram as únicas pessoas que defendiam que o tal Curral não pertencia a ele FS/NANÁ;

- No Memorandum de Entendimento assinado em 2014 com Ulisses Correia e Silva já se subentende que – olha, prontos!” – o tal Curral de Burro será da Câmara, mas - prontos! –, a Câmara Municipal, num gesto, oferecerá um lote ali a pessoa indicada por FS/NANÁ e esquece-se o assunto;

- No contrato de 2017 o lote é oferecido – e a construção do edifício já começou e vai avançada, ali ao lado da estátua de Amilcar Cabral!

Menos interessante já será notar que esse prédio, descrito na Conservatória dos Registos da Praia sob o n.º 311 (descrição que deverá datar-se de 1868 a 1870), tem o número matricial 1.268, que é de prédios do ano 2000, isto é, posteriores ao assalto de julho de 1999 que fez “parir” a matriz 1.105 para a retificação registal de 1954.

Pergunto-me se não seria mais honesto tentar descobrir a matriz verdadeira desse prédio 311 entre as 4 folhas originais arrancadas.

Mas avancemos, pois em outro capítulo, quando chegarmos a Achada Grande, falaremos dum outro prédio referido nesse esclarecedor artigo, uma “terrinha” de 15 hectares (mais de meio “Plateau”) que FS/NANÁ vendeu à Tecnicil em 2001 nessa localidade, depois de a retificar para 94,5 hectares (quase cinco “Plateaus”), por sinal na altura há muito inscrita na Conservatória em nome da Câmara Municipal.

Por estas histórias, infelizmente reais, que revelam uma convicção de impunidade necessariamente baseada em cumplicidades, pode-se imaginar a situação hoje, decorridos 20 ou mais anos: Atuações da municipalidade – algumas mesmo rudes contra os munícipes - praticamente em representação de FS/NANÁ e de Tecnicil. Resumindo alguns casos típicos que analisaremos em outros capítulos:

1. Em setembro de 2008 a Assembleia Municipal da Praia, substituindo-se ao poder judicial, deu sentença, publicada no BO, a declarar a nulidade de vendas de lotes efetuadas pela edilidade anterior a particulares – sendo claro o benefício à Tecnicil nisso é legítimo suspeitar se não terá sido esta a redigir a deliberação;

2. Por nota Ref 04/DU/09, de 14 de Janeiro de 2009, o Vereador do Urbanismo, gerindo zelosamente interesses da Tecnicil, comunica ao Dr. Arnaldo Silva a decisão de anular a venda de lotes feita a 35 pessoas que indica, por serem venda de bens alheios, logo nula, já que a Tecnicil tinha comprado a Fernando Sousa em junho de 2004 um terreno de 9.450 m2, em que se enquadraram aqueles lotes.

3. Mesmo depois de Grepne ter perdido duas vezes em tribunal (da primeira em 2010, representado por Arnaldo Silva e da segunda em 2016, representado por Hélio Sanches) Hélio Sanches - ou uma empresa do irmão deste - continua, com pleno conhecimento da edilidade, a vender terrenos da Câmara Municipal em Achada de S. Filipe, por presumidamente serem de Grepne.

4. Uma plêiade de árbitros constituída por Arnaldo Silva, Maísa Salazar e Raquel Spencer, todos avisados do registo prévio em nome da Câmara Municipal desde 1983, deram sentença em 2013, numa arbitragem preparada pela Tecnicil sob o comando de Simão Monteiro junto do Presidente da Câmara, Ulisses Correia e Silva, a condenar a Câmara Municipal numa elevada indemnização a favor de Tecnicil por ocupação indevida de terrenos desta (na verdade pertencentes à própria CMP, embora indevidamente registados por Tecnicil em 2000 e logo retificados para 10 “Plateaus”).

Vale mostar, após estes resumos tristes, que o Estado de direito – ou de direito democrático - não é aquele contra o qual se pode ir a tribunal por atuações ilegais das entidades dotadas de poder público. Se assim fosse praticamente todos os Estados mereceriam hoje tal qualificação. É, sim, o Estado perpassado, na própria Administração Pública, central e local, por uma cultura pública de exigência de responsabilidade e de respeito às leis e à cidadania inerente à própria. Com efeito, veja-se:

Nos casos 1 e 2 os particulares prejudicados sabiam que de nada valia irem a tribunal, pois mais adiante iriam encontrar a mesma Câmara Municipal com a faca e o queijo nas mãos em variadíssimos sentidos da palavra. Mais valeria confessarem discreta simpatia para o novo poder e irem negociando.

Já nos casos 3 e 4 só poderia ser o Ministério Público a agir. Eventualmente num plano criminal, mas não só nem fundamentalmente: também para recuperar o que é de todos nós, pois constitucionalmente cabe ao MP defender “os direitos dos cidadãos, a lega­lidade democrática, o interesse público e...”.

Mas provavelmente o Ministério Público ouvirá falar destas situações através destes textos e em princípio não fará nada, ou chegará tarde para apagar o fogo, por várias razões:

O Ministério Público, virado essencialmente e por tradição mais para o crime – e mesmo quanto a este mais o crime comum que não envolva grandes apreciações de legalidade administrativa -, tem prazos curtos para reagir, uma estrutura, em termos humanos e materiais, minguadíssima para a sua importante, variada e complexa missão e uma forma processual de intervenção perfeitamente desajustada para o controlo da legalidade das atuações da Administração Pública.

Se a tudo isso se ajuntar eventuais penetrações partidárias na esfera do MP e mesmo do judicial (expressão que aplicada aos anos noventa e primeiros de 2000 seria um autêntico eufemismo, de tão branda para refletir a situação, mas hoje em dia será excessiva), compreender-se-á a ineficiência do Ministério Público.

Mas, ao que se saiba, o Ministério Público não discute internamente nada e parece aceitar tudo. Será pelo assoberbar de tarefas, que realmente são muitas? Será por algum pudor de parecer envolvimento político, num país em que a política é só partidária? Ou será pelo contrário de tudo isso?

De todo o modo, devo aqui declarar – e sei que neste ponto irei contra uma opinião oposta muito generalizada – que a minha esperança, que nunca morrerá, no recuperar duma Administração Cidadã e cumpridora da Legalidade Democrática, passa pelo repensar e pela dignificação do Ministério Público (para que apresentarei as minhas modestas sugestões no penúltimo capítulo) e do poder judicial em geral pois, apesar de todos os pesares, as instituições da Justiça – Tribunais e Ministério Público – são para mim, mesmo no momento atual, a tábua de salvação.

Neste momento difícil, de alta exposição pública, por que passam a Justiça (sempre complexa) e os magistrados (em “missão impossível”), se eu fosse um Ser invisível, aproximar-me-ia por trás duma minoria destes e soprar-lhes-ia levemente na nuca para lhes dizer sem palavras que deveriam procurar outra profissão; e aos muitos e muitos que labutam com seriedade, empenho e zelo, dir-lhes-ia, de alma para alma, que há sempre uma brisa fresca no dobrar da esquina, quando se percorreu pacientemente a longa avenida, avançando pouco a pouco.

Mas penso que é tempo de dedicar mais atenção à lei de responsabilidade penal dos titulares de cargos políticos existente e de legislar sobre crimes de natureza urbanística.

Mesmo sem desenvolver, não termino este texto sem uma referência a um instrumento de controlo do poder previsto na Constituição e no Estatuto dos Municípios, a que estranhamente (ou nem por isso) não se ouve qualquer referência: a ação popular.

Diz a Constituição (art. 59.º) que “É garantido, nos termos da lei, o direito de acção popular, de­signadamente para defesa do cumprimento do estatuto dos titulares de cargos públicos e para defesa do património do Estado e de demais entidades públicas”.

Também o estatuto dos municípios prevê, como direito de qualquer cidadão recenseado e residente no Município, o de “intentar acção judicial no interesse do Município para manter, reivindicar e reaver bens ou direitos municipais deste que hajam sido usurpados ou de qualquer modo lesados”.

Essa ação era para ser regulamentada, o que até hoje não aconteceu.

É um assunto a que vale a pena regressar, em nome da cidadania, pois, como se verá após publicação de todos os textos, há matéria mais que abundante para nós, os munícipes da Praia, nos unirmos para várias ações destinadas a recuperar o património municipal desbaratado, nem que seja em nome dos bairros degradados e de gente sem tecto à espera dum chão.

Comentários  

+1 # ação popular 12-08-2020 07:33
Não estando regulamentada a ação popular, segue-se a forma mais adequada, nomeadamente o processo comum ordinário.
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+1 # EM NOME DA JUSTIÇA 10-08-2020 16:01
SEGUE AVANTE E DE CABEÇA ERGUIDA, POIS QUEM NÃO DEVE NÃO TEME QUEM ESTÁ ATENTADO SOBRE A SUA PESSOA COM COMENTÁRIOS OCAS E HÓSTIS OU É CUMPLICE OU TEM RABO TODINHO PRESO NESSE PROCESSO... QUE DEUS O PROTEGUE E ABENÇÕE PODEROSAMENTE....
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-1 # Luis Miguel 10-08-2020 00:19
Faz pena do Gum. Burro de polpa quente e nao sabe o que diz
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+2 # SÓCRATES DE SANTIAGO 09-08-2020 12:10
Meu caro Dr Rui, há sempre uma luz no fundo do túnel, cedo ou tarde, a verdade vencerá. Continue a escrever. Aguardamos, com ansiedade, os episódios dos próximos capítulos. Força e um grande abraço!
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0 # Bia 08-08-2020 19:38
Gum, além de palerma vejo que você fala à toa e mente muito. Você diz que o meu amigo disse que teve conhecimento desde 1996 de folhas arrancadas no livro de matriz. Mas isso é mentira, você não viu esse disparate no que ele escreveu, até porque ele diz que o assalto foi em 1999. Mas isso não significa que ele tivesse logo conhecimento. Mas você não leu que ele referiu isso num artigo publicado em 2010?
É também mentira que ele não apresenta documentos, quando ele diz até a data de cada um. É burrice querer obrigá-lo a apresentar documentos no tribunal. Também é burrice não ver que realmente o que ele diz não é totalmente o que parece estar a ser julgado.
Você deve dos que estão como polpa quente, como vi num comentário há dias.
Mas tem de saber que falar à toa é fácil, mas não convence ninguém. Só convence palermas
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-1 # Gum 09-08-2020 12:04
Dona Bia diga a seu amigo ou a si própria? que é a mesma coisa para ele guardar os seus arrotos ou a sua valentia, se esta de facto tem, para quando ele for chamado como assistente do processo que corre nos tribunais onde ser lhe ao exigidos provas e não esse continuado Bla Bla e papo furado. Teve conhecimento de substituição das matrizes em 1999 nada fez porque lhe convinha a MAMA de consultor jurídico da CMP, ficou calado até 2010 ou seja 10 anos, e nas vésperas de eleições 2011, pública 1 versão e assegura outra MAMA no ministério das Finanças. Desta vez requentando de novo o produto no microondas aparece travestido com Leaks novamente as vésperas de eleições na esperanca de regresso ao património para concluir os tais servicinhos.? ou BCV? Pode estar a esfregar as mãos mas o seu contrário também pode ocorrer ou seja uma alteração do ritmo cardíaco por isso não deixe de consultar dr Dario semanalmente Dario O que não deve deixar de fazer de facto além de caminhadas matinais é esclarecer antes que termine os seus Leaks cujo efeito de retorno para si é mais pesadelo do que o pretenso apoio ao seu partido na campanha eleitoral, dizia, não esqueça de esclarecer aos cidadãos que tb abracam o seu epígrafe Por um estado de direito democrático os contornos de ter ganho 2000 contos num ano como avença na CMP e de ter recebido 8 lotes por aforamento e vende los por centenas milhares afora as outras tantas sujeiras que vieram ao público. Mas faço o com elegância e com notas de nobreza e não em tom de fidalgaria que é seu timbre
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+2 # Daniel Carvalho 08-08-2020 18:37
O Gum é livre para fazer as suas considerações como qualquer um de nós. Só que parece improvável que venha a conseguir os efeitos dissuasores, por ele manifestamente desejados.
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-1 # Silvino Silva 09-08-2020 08:23
Daniel Carvalho julgo que é uma pessoa informada. Se for aos arquivos do Santiago Magazine terá a oportunidade de ver que todos estes assuntos estão na acusação que o Ministério Público já ao Arnaldo Silva, ao Alfredo Carvalho e a mais 17 arguidos, que neste momento estão om termo de indenidade e residência, Por outro, Santiago Magazine também já relatou que a Família de Joao de Deus Tavares Homem também intentou uma ação no tribunal com vista a recuperar os terrenos agora focados

. Um dos assinantes da ação contra os 28 acusados estão Arnaldo Silva, Alfredo Carvalho, Tecnicil, Simão Monteiro é o falecido advogado Vieira Lopes. Neste momento falta julgar estes dois processos e não tenho dúvidas que o Rui Araújo será chamado como declarante e aí estará sob juramento e tem de apresentar provas. A grande questão é que o julgamento se faça já. Ou as pessoas querem que este assunto seja discutido apenas nos jornais on line ? Há quem não queira julgamento. Agora e os terrenos do Sal e da Boavista ? Aqui, há muita gente também milionária e o Rui Araújo não fala agora e nem nunca dado ali está também metido até ao tutano. Façamos uma manifestação a pedir o julgamento ainda este ano destes dois processos,
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+6 # Bia 08-08-2020 11:05
Esse tal Gum é um palerma que não entendeu nada para dizer que o Dr. Rui fala por achismos, com todos os documentos que ele refere. Mas talvez o Gum seja um dos muitos implicados, ou pessoa a escrever a mando deles, pois eles têm milhões. Se o Gum ao menos tivesse compreendido alguma coisa ele teria visto que o Dr. Rui não tem direito de queixar no tribunal e nem de querer ser testemunha de ninguém.
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-6 # Gum 08-08-2020 12:25
Deixe de ser besta e quando desenquadrada pior é besta ao expoente máximo. Va se bugiar. O seu amigo teve conhecimento desde 1996 segundo diz de folhas arrancadas no livro de matriz no entanto foi consultor jurídico da CMP em 2000 nada fez e passados todos esses anos 24 anos ficou mudo e calado e por acaso encontrou no fundo da sua secretária alguns apontamentos interessantes dai resolveu vir fazer gracinhas e não faz o que qq cidadão com cajones faz ou seja levar o caso ao tribunal e armado em carapau de corrida depois de dar semanas de espetáculo sem apresentar nenhuma prova tem o desplante de provocar o ministério público agora que sentiu que os seus Leaks afinal só serviram algumas gentes do seu partido porquê a grande maioria conhece muito bem o bofe
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+4 # Ao Gum 09-08-2020 14:19
O Gum, pelos vistos está furioso. Então Gum, está com polpa quente? É parte disto? se sim tenham calma como o Dr. Rui, vai dizendo-nos coisas com toda serenidade. vamos ouvir.
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+4 # Domingos Coreia Mont 09-08-2020 00:01
ó Gum sei quem tu es e estás fodido meu, a tua é de seguida meu. seu corrupto e expoente máximo de nao servidão.
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+5 # Raul Mendonça 08-08-2020 08:25
A cada capitulo fico mais triste e decepcionado com os politicos e autoridades judiciais, estamos mesmo num estado de bandidagem e de alta corrupção, infelizmente estamos sós, a procuradoria esta maniatada, os juizes tem interesses obscuros e a presidência da republica finge e assobia para o lado, o tribunal de contas esta ao serviço do poder. Não é por acaso que assistimos alguns ricaços na cidade da praia, com dinheiro que nunca mais acaba, mas um dia o poder divino vai por cobro a esta roubalheira, como se diz a Bíblia “naquele dia os corruptos, malfeitores procurarão a morte mas mesmo a morte vão afastar deles, todos os males vão ser revelados” vão pagar por tudo..
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-8 # Gum 08-08-2020 08:09
O senhor não esteja por aqui a insinuar como o ministério público deve actuar porque não é exemplo que deve ser seguido principalmente tratando-se de homem de direito. Convém lhe fazer determinadas acusações sem provas e no achismo e tem o desplante de esperar que o ministério público para seu gosto actue. Disponibilize no processo que corre os seus trâmites no tribunal como testemunha ou queixoso e deixa de tretas porque no fundo quer fazer campanha eleitoral
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+7 # PITABOLA 08-08-2020 00:38
- ANTES A MORTE QUE A DESONRA - A HONRA É A MAIS FORTE RAZÃO DA VIDA !

Francamente, nunca sabia se existisse tanta corrupção nesta pequenina terra !!! Tantos homens corruptos com tanta influência em diversas esferas políticas, judiciais e sociais neste pequenino mundo insular, despido de recursos, senão os seus homens, mas estes sem vozes, por medo de retaliação e coibidos até de reivindicar os seus próprios direitos e os da sua própria Nação !

Mais uma vez apelo ao Dr. Rui Araújo, que continue firme, com absoluta coragem, moral e profissional, esta espinhosa e ingrata tarefa, tão odiada pelos amantes da corrupção, mas nobre pela causa nacional !

Que venham ameaças donde vierem, que a voz do burro nunca sobe ao Céu ! Antes quebrar que torcer !

Somos milhares e milhares de famintos da Justiça nesta terra !

FORÇA !

PITABOLA
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+4 # Terra-terra 07-08-2020 23:51
Que o MP faca alguma coisa diante de tanta e "documentada" denuncia!
Ao Dr Rui Araujo toda nossa solidariedade.
Ao Dr Arnaldo Silva e os denunciados da CMP e da Tecnicil, a hombridade de se pronunciar.
Carramba, em que pais estamos!
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+8 # Daniel Carvalho 07-08-2020 23:13
HISTÓRIA VIVA cada vez mais rica,mais documentada e melhor preparada para a elaboração da sua síntese.Acredita-se que sim, que "... há matéria mais que abundante para nós, os munícipes da Praia, nos unirmos para várias acções destinadas a recuperar o património municipal desbaratado, nem que seja em nome dos bairos degradados e de gente sem tecto à espera dum chão."
A Luta continua, sim...
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