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Por: John Rodrigues

 Johny Rodrigues

Estamos a quase três meses das próximas eleições legislativas e ainda não foram designados os delegados. Ou seja, a Comissão Nacional de Eleições não lançou ainda o concurso público para a seleção dos Delegados do Recenseamento eleitoral para a diáspora.

Um assunto que exige uma reação imediata da Comissão Nacional das Eleições.

Como é evidente, é lançado sempre um concurso público pela CNE, em todas as eleições legislativas e nas eleições presidenciais, onde são seleccionados Delegados para a diáspora.

Esse concurso é lançado em tempo próprio de forma a que os Delegados consigam reunir a tempo as condições, que lhes permitam executar as suas atividades dentro dos prazos estabelecidos, de acordo com as normas gerais da própria CNE e de outras atribuições previstas na legislação em vigor.

Espera-se que o também o senhor Cônsul-geral na Holanda deva agir localmente para colmatar eventuais atrasos em diversos domínios.

Mesmo a nível das estruturas locais dos partidos políticos, esses também não dispõem ainda de qualquer informação que seja do conhecimento público. Segundo um dos responsáveis das estruturas políticas, a França também é um país onde se preocupa muito com essa situação, uma vez que as eleições já estão à porta.

Recorde-se que a França é um dos países da diáspora que dispõe de um grande número de eleitores inscritos, que exerce o seu direito de voto quase sempre em massa em todas as eleições.

Espera-se assim, que a CNE e os responsáveis políticos se pronunciem sobre este importante assunto o quanto antes, se assim o desejarem.

Comentários  

-1 # Mano Mendes 22-12-2020 21:21
Vá trabalhar, seu preguiçoso e mentiroso! Onde está a tua máscara, palhaço?!
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+1 # pedro amado 22-12-2020 19:43
Isto está bam claro que a cne não está interessada de modo dificultar oas caboverdianos na dia[censurado] de votarem sabendo que o paicv está com uma fatia bem alta para ganhar na diá[censurado].
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+1 # Diferias 22-12-2020 16:41
É evidente que os governos em CV não dão o devido valor à contribuição que nós os emigrantes damos para o desenvolvimento e sustentabilidade do nosso país, CV, criando empregos com realização de investimentos, enviando remessas monetárias suportando famílias face às adversidades sócio-econômicas do país e participação nos processos eleitorais. O único momento que os dirigentes políticos e governamentais voltam os olhos para a diás[censurado] é no período eleitoral e ao que parece para o próximo ciclo eleitoral o MPD e o seu governo não estão interessados em garantir a participação dos emigrantes. Será que estão receosos e envergonhados
a)do fracasso da política e gestão dos transportes - há a situação caótica dos transportes aéreos (TACV/CV Airlines, transportes/evacuação de doentes para Praia ou S. Vicente, segurança aérea e marítima nacional, aquisição/não aquisição de aviões), ligação marítima inter ilhas;
b) do abandono das populações do mundo rural;
c)de uma política de saúde que se revelou inadequada com o surgimento da pandemia
d) de um desprezo pelos pobres e camadas vulneráveis da população, facilmente constatável sobretudo nos dois principais centros urbanos do país, Mindelo e Praia;
d) de um sistema e um modelo de ensino que não tem produzido resultados positivos e tem complicado a vida dos educandos, dos educadores e dos pais e encarregados de educação;
e) da falácia da criação de um tecido empresarial fantoche baseado na posse de uma barraca/quiosque de venda de pastéis, peixe frito e bebidas alcoólicas, posse de um táxi ou Yace, de um bote de pesca tudo com um único intuito de cobrar impostos para gastos supérfluos dos quadros governamentais;
f) etc, etc
A actual governação tem sido desastrosa para CV.
John, o senhor está absolutamente correto. Nós os emigrantes devemos reivindicar uma participação adequada e institucionalizada no processo eleitoral em CV. É nosso direito participar na vida econômica e política national. E devemos repensar em quem deve representar nos no órgão máximo nacional.
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