Herdou em meados de 2016, o actual Governo, suportado pelo MPD, uma economia estagnante, em trajectória decrescente, desde 2008, para atingir a taxa de 1.5% em 2015, um endividamento público elevadíssimo (131% do PIB), altas taxas de desemprego (15%), sobretudo do desemprego jovem (40%) e de insegurança pública, deixando 160.000 cabo-verdianos no limiar ou baixo do limiar da pobreza, um conjunto de empresas públicas deficitárias, cuja privatização foi colocada em stand-by desde 2001, mas que vinham sugando imensos recursos públicos, um sector privado moribundo e sem capacidade de investimento e de criação de empregos.
Priorizou o PAICV, durante os longos 15 anos (2001-2015) em que esteve no poder, programas de infra-estruturas, alguns deles, desprovidos de viabilidade e que não se traduziram no aumento do crescimento económico partilhado, esquecendo a economia real, o viveiro de criação de empregos, de rendimentos e de empoderamento das famílias.
Perante tamanha herança, num curto espaço de tempo, teve o actual Governo, apesar de 3 anos consecutivos de seca severa, a capacidade de introduzir reformas profundas à macro-economia cabo-verdiana, resultando dessas reformas, sinais irrefutáveis de retoma, quando em 2019 a taxa de crescimento já atingia 6.5%, o endividamento público (de 131% para 125%) e o desemprego (de 15% para 11.3%) já estavam numa rota descendente, as empresas, as famílias e os emigrantes com maior confiança e o sector do turismo a impulsionar essa retoma.
A partir de Março de 2020, a pandemia do COVID-19 fez parar todos os ganhos conseguidos em tão pouco tempo em Cabo Verde, os quais não podem e não devem ser dissociados da queda brutal de todas as economias do mundo, sem excepção. O lockdown do país, da sociedade e da economia, atirou para a falência ou reduziu o volume de actividades de centenas de empresas, colocou no desemprego e na pobreza, milhares de pessoas, afectou todas as famílias, que viram os seus rendimentos reduzidos.
Mesmo assim, o actual Governo, teve a capacidade de conceber e de implementar, em tempo oportuno, importantes programas de mitigação da seca e do salvamento do gado, assim como o de distribuição de cestas básicas que permitiram a assistência alimentar a 22.500 famílias, correspondente a cerca de 90.000 pessoas e, representando um investimento total de 21 mil contos, o da atribuição do Rendimento Social de Inclusão a 8.000 famílias em situação de pobreza extrema e o dos rendimentos solidários aos trabalhadores por conta própria do sector informal da economia, sem esquecer a duplicação e o aumento do número de beneficiários das pensões sociais para a diáspora em África.
Estes são sinais claros de que, de facto, o Governo e o MPD estiveram atentos aos problemas sociais e souberam dar repostas adequadas às necessidades urgentes dos mais desfavorecidos, face aos efeitos negativos da pandemia e da seca severa na vida das pessoas. A avaliação que os cabo-verdianos fazem das respostas dadas pelo Governo aos efeitos da COVID-19 são altamente positivas.
Só o populismo barato e a demagogia dos partidos da oposição, com o PAICV à cabeça, poderão justificar tamanhos e permanentes ataques ao Governo e ao partido que o suporta, por forma a enganar os menos incautos e conseguir votos, em matéria de cumprimento da meta de criação de 45.000 postos de trabalho, perante o contexto herdado em 2016 e os efeitos negativos da seca e do COVID-19. Não fossem esses factores adversos, estaríamos muito próximos de e/ou teríamos atingido essa e outras metas estabelecidas para a legislatura, pois uma governação transparente pressupõe metas e compromissos e não falácias.
Avizinham-se as próximas eleições legislativas e, os cabo-verdianos não podem e não devem, passar um cheque em branco àqueles que desgovernaram o país, que tinham o tempo mais do que suficiente (15 anos) para a criação de uma sociedade mais justa, com menos desemprego, pobreza e exclusão social, com um melhor ambiente de negócios para as empresas e com uma confiança crescente das famílias e dos emigrantes.
Vamos aguardar, serenamente, pelas propostas de políticas públicas, de cada um dos partidos políticos, para o próximo ciclo de governação, as quais são importantes, mas não suficientes para convencer o eleitorado. Os líderes que encabeçam cada um dos partidos concorrentes e as suas capacidades técnicas e humanas de cada um deles são, igualmente, importantes, no momento da escolha do eleitorado, sobre a quem confiar as rédeas da governação.
Entre Ulisses Correia e Silva (UCS) e Janira Hopffer Almada (JHA), para destacar apenas os presidentes dos partidos do arco do poder, as diferenças são enormes. Os cabo-verdianos têm duas opções nas legislativas que se avizinham: (1)Escolher UCS/MPD, quem já deu sobejas provas de ser trabalhador, competente, honesto e capaz de identificar e executar políticas públicas que vão de encontro às suas necessidades e prioridades (basta consultar os relatórios dos principais parceiros de desenvolvimento de Cabo Verde sobre o desempenho deste governo em diversos sectores), mesmo com 3 anos consecutivos de seca e com a pandemia do COVID-19, que travou todos os ganhos conseguidos em apenas 4 anos de mandado ou (2) Escolher JHA/PAICV, que, pelo seu passado num cargo importante da governação, por muito tempo, na era do José Maria Neves, deixou mais jovens desempregados, mais criminalidade no país, mais micro, pequenas e médias empresas falidas, menor crescimento económico de que se tem memória, mais dívida pública, mesmo em tempo de abundância de ajuda pública ao desenvolvimento.
Enquanto líder do maior partido da oposição na actual legislatura ela não trouxe nenhuma proposta de lei válida, para resolver os candentes problemas da nação, tendo tomado, nas suas várias intervenções no parlamento, atitudes de desforra e de malcriação, chegando ao ponto de rasgar, à frente de todos os cabo-verdianos, o Programa de Governo por estes sufragado nas urnas, o que demonstra o grau de infantilidade dessa senhora no tratamento de assuntos públicos.
Os sinais preocupantes de perseguição política e de partidarização da administração autárquica, nas Câmaras Municipais ganhas pelo PAICV nas últimas eleições autárquicas de 25 de Outubro de 2020, mostram, de forma clara e à semelhança do que fazia no período 2001-2015, o estilo de governação desse partido, marcado pela exclusão de todos aqueles que não lêem pela sua cartilha.
Entre os dois, a escolha parece óbvia para mim e para muitos cabo-verdianos: Ulisses Correia e Silva e MPD. Nu ka pode anda pa trás, pamódi nu ka cutu-bembem, pa kem ki conche és bitcho na ilha de Santiago/Cabo Verde.
Votos renovados de um 2021 repleto de vitórias a todos aos cabo-verdianos, no país e na diáspora!
*Consultor Internacional
Hoje o Casimiro de Pina ataca o Nobel Germano Almeida que nem cão com raiva canina.
Sinceramente...
Casimiro, di zimóla amor do inferno, deixe de encher o teu balaio de ódio neoliberal, conservador, reacionário! Deixe o Nobel Germano em paz! O Nobel Germano e o Nobel Arménio são intocáveis, são pedras preciosas, lapidadas Casimiro!
Pare de atacar o bom nome do imortal Amilcar Cabral, ex-primeiro ministro José Maria Neves, de[censurado]do Júlio Looes Correia, ex-primeira Dama Dra. Maria Odete Pinheiro, ministro da cultura Abrão Vicente, entre outros.
Com esse tipo de comportamento antisocial, irás a lado nenhum. Deixe de semear ódio senão cultivarás apenas inimigos. Pense nisso. Claro e simples.
Seja Educado, rapaz! És adulto e vacinado! Educação não se compra, não se vende. Saiba respeitar a tudo e a todos. Sem excepção. Educado é ter virtude, visão, atitude, plenitude, que não faz ninguém superior arrogante. Ser educado e ter educação, não basta ler livros, ou alto suposto cabedal cultural, estar em estratos superiores sociais, renda maior, Status Quo, e dos que se acham. Alguns dizem que ser educado nasce no berço, outros que educação vem de exemplo de vida ou ensinamentos em absorção.
Seja elegante, Casimiro. Elegância começa pela pontualidade, pela gentileza, pelos gestos. Depois passa pela postura, sempre generosa e educada; pela voz sempre num tom baixo, em que não de discute com as pessoas, mas sim, conversa-se, sempre.
Ser elegante é saber evitar assuntos constrangedores, que sabe a hora de se calar e mais que isso, sabe que o silêncio vale ouro.
Ser elegante é mais do que ser educado por ser apenas. É entender que não se deve ser arrogante, nunca, em nenhuma situação e que todas as pessoas devem ser tratadas de igual para igual.
Quem cala e ouve, aprende. Quem fala, ensina.
P.S. Esses tipos de comportamento são sintomas de transtornos mentais. O Casimiro devia consultar um psiquiatra o mais breve possível. É hora de buscar ajuda de um profissional especializado.
Quem e Casimiro de Pina? Jurista? Filósofo? Historiador? Linguista? Antropólogo? Politólogo? Um iluminista! Penso eu de que... E um frustrado, egoísta, casmurro, psicótico, zeferino, mimado, imal educado, sem princípio válido e sobretudo inconsequente. Um gajo que fala de Amilcar Cabral como falou...e agora de Germano Almeida como falou e puro e simplesmente um maluco. Esse gajo precisa de um excelente psicanalítico que não Faustino, porque psico analítico já e.
Nunca tinha associado o Cara ao nome. Mas já consegui ver quem.
Bem, queria que discutissemos esse palavrao que e "populismo" - discurso populista, conversa populista, atitude populista...
Populismo está associado a direita, particularmente a extrema-direita. E um discurso onde os liberais fazem do social o seu discurso para ganhar votos e assumir o poder. E depois todos sabemos. E esse discurso está sempre virado para "criminalizar" as leis, os princípios constitucionais de igualdade (vertical e horizontal), de fraternidade, de partilha e responsabilidade social, de forma camuflada para se conseguir o poder - estamos a falar de xenofobismo, de nacionalismo, de raça e cor, religiosa, enfim. Portanto, tudo associado a direita. Não e por acaso que os governantes do MPD fazem sempre discursos sociais quando na prática e a política dos liberais que impera. Há dias estive a ouvir o de[censurado]do Luís Carlos a falar e defender um assunto fiscal sobre a imposição de obrigatoriedade de formalização de agricultura para se poder obter apoio, nesse discurso aparece tudo dos liberais mercantilistas. Esse que e dono de Enacol de São Filipe e deve ter mais.
A oposição, particularmente o PAICV, ataca esses discursos com fraqueza, e espero que o POVO está consciente desse discurso enganador.
Muita atenção
Por Casimiro de Pina - Jurista
2 Janeiro, 2020
Germano é um bom escritor ou, como ele gosta de dizer, um bom “contador de histórias”. Ou de estórias, quem sabe…
Mas não é só isso: é também, em termos de pensamento político, um reaccionário e um sofista que recorre a certos lugares-comuns para confundir o auditório.
A lengalenga germaniana não passa, apesar de tudo, de uma banal reprodução da velha e balofa propaganda estalinista.
Na sua última entrevista concedida a um jornal cabo-verdiano, o autor d’ O Testamento do sr. Napumoceno da Silva Araújo volta a atacar as privatizações da década de 1990 e a defender, sem qualquer hesitação, o Estado-patrão, ou “Estado-providência”.
É uma triste confusão!
As privatizações que Germano Almeida hoje tanto critica relançaram, de forma auspiciosa, a economia cabo-verdiana, depois da letargia e da estagnação do período do Partido Único.
Em 1990 a taxa de crescimento da economia cabo-verdiana estava próxima de zero, no meio de uma altíssima taxa de desemprego.
Vejam, por exemplo, os avanços que tivemos no sector das telecomunicações, com a CV Telecom e a abertura do mercado.
Mas os admiradores da planificação estatal centralizada não querem saber dos dados estatísticos. Só lhes interessa o ódio ideológico, movido por factores irracionais.
A manipulação dos sentimentos é, de resto, um traço típico do fascismo.
A história do século XX é praticamente a história do fracasso monumental das ideologias totalitárias, mas parece que o douto escritor crioulo nada aprendeu com ela.
A fantasia continua intacta, como dantes, pontuada, na névoa densa de uma utopia genocida, por mitos infantilizantes e desprovidos de qualquer sustentação lógica.
Jean-François Revel escalpeliza, minuciosamente, as patranhas dos “clérigos” da esquerdigreja num livro fundamental: A Grande Parada – Porque sobrevive a Utopia Socialista (2001).
O socialismo é a “filosofia” da miséria e da ditadura e não funcionou em nenhum lugar do mundo. Jamais.
Fracassou sempre e clamorosamente, mau grado as suas piedosas intenções de base.
O que move então, em pleno século XXI, a apologia do socialismo totalitário e das suas teses económicas por parte de uma certa elite?
Ignorância? Dificuldade em assimilar as lições da história? Oportunismo político? Ressentimentos pessoais?
Ouso dizer, para lá das brilhantes explicações de J.-F. Revel, que é uma mistura de tudo isso, e de mais alguma coisa.
O socialismo é uma crença tola, contraditória e improdutiva, aquilo que Raymond Aron designava precisamente por “religião secular”.
É o íncubo dos intelectuais, da chamada “inteligência”, afinal tão desprovida dela, como alertava, com mordacidade britânica, o saudoso e imenso José Osvaldo de Meira Penna, um dos maiores pensadores brasileiros de sempre! (Permitam-me, já agora, esta breve confissão, como preito de homenagem ao ilustre liberal desaparecido em 2017: estava eu a intervir numa conferência internacional em Cascais, a convite do actual Director de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa; a plateia era vasta e compunha-se de nomes sonantes da América, Inglaterra e vários outros países do mundo; Meira Penna, quando terminei, veio ter comigo, acompanhado da sua esposa, uma encantadora senhora norte-americana; dirigiu-me, humildemente, palavras de grande significado; apesar da idade avançada, fez questão de ir imediatamente ao hotel buscar um conjunto de livros, que me ofereceu carinhosamente, e com autógrafo pessoal; foi, para mim, um dia inesquecível, que guardarei para sempre na minha memória; aos jovens do meu país deixo este desafio: leiam, por favor, os livros desse grande Mestre brasileiro, uma fonte inesgotável de sabedoria, bom humor e qualidade literária; são as tais leituras que interessam, e que fazem a diferença).
Há um ponto decisivo que Germano Almeida não percebeu: a economia estatal planificada não significa (apenas) o controlo da infra-estrutura económica e dos chamados “bens de produção”. Longe disso.
Tem um significado mais amplo e determinante, quase oculto.
Quando o Estado controla efectivamente a economia, acontece uma coisa subtil que Milton Friedman analisou primorosamente nos seus livros: o declínio (também) das liberdades políticas. De todas elas.
Ou seja, o recuo da democracia e dos seus irrenunciáveis fundamentos materiais. É preciso esclarecer a nossa gente.
O Estado é sempre necessário e foi, historicamente, a tradição LIBERAL, de John Locke a Tocqueville ou Amartya Sen, que evidenciou este ponto, com clareza, prudência e racionalidade.
Só há dois grupos radicais que profetizam o fim do Estado: os anarquistas e os comunistas. O resto é treta.
O que os liberais e defensores em geral da dignidade humana preconizam é, todavia, um Estado civilizado, que respeita o espaço natural da sociedade civil.
O Estado é uma organização instrumental, “de segundo grau” (J. Baptista Machado) e deve cingir-se, por isso, à sua estrita dimensão ôntica.
Nada de trans-personalismos tardios. Injustificáveis.
O Estado foi criado pelo Homem, para servir todos os homens, sem os amesquinhar.
Há que não confundir o social com o socialismo e o bem-comum com o comunismo.
Ali eleison ta ben y povo ten oto leitura di governason di mpd.
Falta poko pa povo faze se avaliason.
O povo que vota sempre certo, votou 3 vezes consecutivos no PAICV, alguma radio tinha, so não votou a 4 vez, porque mentiram aos Caboverdianos, a resposta foi a vossa derrota nas autarquias, que irá culminar com a vossa derrota nas legislativa de Março ou April, sem djobe pa lado.
Es ten um dorma simplis di comvence kiriolos a renovas kumfiança:
Basta es mostra
-undi
-kuando
-kuanto
.....
Ki sta spedjádo kel tal di KRESCIMENTO ki tanto es ten stafo ta PLANTA na mente de pessoas
Antes de dizer todas essas baboseiras, devias pensar que os 15 Anos resultaram de 03 Mandatos dados pelo POVO ao PAICV e sabe porquê? Porque estavam FELIZES com o PAICV. Quando o POVO entendeu que devia mudar, aliciados com muitas MENTIRAS do MPD, mudou, certo! Agora, o que está em julgamento é o Governo do MPD e não os passados bons 15 anos do PAICV. Hoje, temos um país completamente em DECRESCIMENTO, com mais pobreza e, sobretudo, sem qualquer perspetiva. E já que não acreditam que a crise internacional que afetou o mundo de 2008 a 2015, impactou imensamente a economia cabo-verdiana, não venham também com coisas de COVID (Vamos ser sérios!).
Viva PAICV
VIVA JANIRA.
EU ACREDITO
SOU CABO VERDE
E não consultou os nacionais que vivem a realidade nua e crua?
Ah katxô, sai de lado!