Por mais voltas que se dê dificilmente se consegue entender o que certos membros do auto-intitulado Grupo de Reflexão pretendem com tanta truculência, artimanhas e controvérsias no seio do PAICV, quando chegam até a utilizar, como estão a fazer neste contexto da próxima eleição interna, uma linguagem como que a fazer passar a ideia, para quem só agora está a inteirar-se sobre a vida política cabo-verdiana, que a jovem líder tambarina, Janira Hopffer Almada, terá sido nomeada para o lugar, pelo que, não tem legitimidade democrática.
E quem são, porventura, os militantes do PAICV que estão a assumir tamanha ambiguidade: são nada mais, nada menos, gente que, na qualidade de ex-candidatos disputaram, “ferozmente”, numa luta democrática renhida, juntamente com a então candidata e atual Presidente do PAICV, a liderança desse Partido (propiciada pela abertura da vacatura do lugar pela desistência do então Presidente do PAICV – Dr. José Maria Neves, ex Primeiro-ministro). E na noite de 14/12/14, ao sair os resultados das eleições da sucessão, os restantes candidatos foram literalmente derrotados, sem apelo nem agravo, com uma esmagadora maioria, pela jovem candidata!
E o que passou a verificar-se a partir daí é uma correria desenfreada dos candidatos vencidos atrás do “prejuízo”, que têm transmitido a impressão de que juraram criar dificuldades de todo o tipo ao PAICV e a liderança de Janira Hopffer Almada, esperando desgastá-la politicamente. Só que, se de facto pensam desse modo, é sinal de que não conhecem a líder do seu Partido. Os efeitos, que têm sido precisamente o contrário, demonstram que tal estratégia tem sido pura perda de tempo – tiros a saírem pela culatra, como se diz na gíria!! Porque não fazem senão fazer emergir ainda mais a grande capacidade de luta de Janira Hopffer Almada, uma das melhores Líderes políticos da atualidade cabo-verdiana.
Essa correria e pressa em vir à praça pública, numa altura em que o Partido está em fase de se ocupar da fase do processo de listas para as próximas eleições que se aproximam, lançar a pretensão de disputar a liderança com o Presidente do PAICV (claro que é um direito que assiste à qualquer militante do Partido, desde que reúne as condições estatutárias), ainda por cima com insinuações de que a intenção é consertar o que não está bem, assemelha-se mais à uma brincadeira de mau gosto ou, como já se disse noutros posts, tem no seu bojo o claro intuito de confundir a opinião pública.
Só não vou exprimir o argumento de que as eleições previstas para janeiro, ainda sem data marcada, são de relegitimação, para evitar que algum faça chover chumbo grosso sobre os meus ombros. Isso porque, segundo penso, não passaria pela cabeça da liderança de qualquer Partido ou Movimento políticos, propor baralhar as cartas para dar de novo em ano de eleições importantíssimas para qualquer que seja a Força política, especialmente para o Partido Tambarina, tanto mais, como é notório, trata-se de uma candidatura multicéfala, inicialmente apresentada por Filú. Seria como que abdicar e/ou adiar qualquer processo vitorioso, e isso, todos sabemos, se coaduna com a postura de um Partido com vocação do Poder!!!
*Título da responsabilidade da redação
Artigo publicado pelo autor no facebook
Deixar o Filu fazer tudo o que lhe dá na bola, fazer gato sapato do partido que fez dele gente é condenar o PAICV ao extermínio. Nao há duas sem 3 e o tal grupo de reflexão já está a abusar da boa fé dos dirigentes.
Acreditar que tratar esse grupo que está a afundar o seu partido com quem bebe um copo de agua, com paninhos mornos é melhor, é pura6h ingenuidade. Contudo, a decisao certa é da direção do PAICV. Eles lá sabem o que melhor lhes convem.
Ambicao esmerada e sem projecto faz-nos morrer na praia … a comer padugos de areia.
A Luta continua.
Ou o articulista é selectivo na defesa da sua dama?
O PAICV quer eleições directas ara a escolha do Presidente do PAICV, mas, a Presidente não quer ter candidatos adversários, é isso?