Acompanhei, enquanto cidadão e Deputado da nação, o ataque vil, baixo, intriguista, e não só, desferido ao Digno Magistrado Judicial, Dr Ricardo Gonçalves, Presidente do Tribunal da Comarca da Praia, por sinal, a maior Comarca do País.
Esse ataque, estrategicamente urdido e orquestrado, tinha como objetivo único e exclusivo, impedir esse magistrado de assumir o cargo de Presidente do Tribunal de Contas, PTC, cargo para o qual tinha sido proposto pelo Governo.
Nessa estratégia, não se coibiram de tentar linchar o Dr Ricardo Gonçalves na praça pública, inventando factos para manchar o seu bom nome, a sua dignidade e reputação, factos esses que depois de apurados, revelaram-se em “nada”.
O estranho é que pessoas que têm a competência para nomear, deixaram-se levar por essas intrigas e “luta para o cargo” ao ponto do próprio visado ter percebido e acabado por solicitar a “ quem de direito” a retirada da proposta para a sua nomeação.
Enquanto magistrado, o Dr Ricardo Gonçalves, preenchia todos os requisitos legais para ocupar o cargo.
Aliás, só pelo facto de ser magistrado e de estar a exercer esse cargo, assistia-lhe a presunção de dignidade e reputação para ser nomeado PTC.
Mas a intriga e a mentira “falaram” mais alto, acabando por “obrigar” as autoridades competentes para a nomeação, nomeadamente o Governo e o Senhor Presidente da República, o afastamento, ainda que velado, desse magistrado para o cargo de Juiz do Tribunal de Contas.
Esta situação é grave e “não deve fazer escola” entre nós, pois, nenhuma autoridade deve tomar decisões com base em intrigas e rumores infundados, sobretudo quando estão em causa pessoas que, pelo cargo que exercem, são reputadas sérias, honestas e insuspeitas, como é o caso dos magistrados.
Ainda bem que a competência do Dr Ricardo Gonçalves não foi posta em causa neste processo porque a competência não se presume ela é demostrada pela qualidade do trabalho e aí não há intriga que possa pôr em causa a competência do Dr Ricardo Gonçalves.
O Governo e o Senhor Presidente da República devem, por uma questão de respeito pelo magistrado e cidadão, que se disponibilizou para servir o país e que foi, injustamente, atacado, gratuitamente, na sua honra e dignidade, por causa dessa disponibilidade, pelo menos pedir desculpas à esse magistrado e agradecer-lhe a sua disponibilidade para servir a nação. É o mínimo que se espera!
Desejo aos novos juízes do TC, ora nomeados, e o seu Presidente, Dr João da Cruz, os melhores sucessos no exercício das suas funções.
Hélio Sanches, vai mais é catar coquinhos
Pessoalmente estava convencido que o modelo intriguista/ratazana de estar na vida fazia parte apenas de uma facção do PAICV, de acordo com JMN. Mas por sinal há contágio e se assim for, no mínimo estamos mal.
Eu já tinha lido e inclusive comentado sobre as danças à volta da composição do TC, em que os decisores estiveram muito condicionados a uma certa influência perversa, mas nunca levei muito a sério essa informação, a avaliar pela sua gravidade em sendo verdadeira.
Entretanto, pelo nível de engajamento político do Dr. Hélio Sanches, que eu vejo como pessoa muito próxima das fontes de informação, sou forçado a acreditar que as coisas assim se passaram, para a minha desilusão.
Conheço profissionalmente o Dr. Ricardo, e estou em condições de afirmar que tecnicamente está na linha da frente tanto de Juristas como de Magistrados nacionais. Sei que neste momento é o Presidente do Tribunal Judicial da Comarca da Praia - a maior e a mais importante do país. pelo volume e natureza de processos que ali transmitam - e Juiz do Juízo de Família e menores.Concordo com aqueles que são da opinião que se o Homem não tem idoneidade moral para ser Juiz do TC, também não a tem para a função que desempenha atualmente.
Agora, se foi por intriga que o Dr. Gonçalves foi preterido, já é grave e triste. Mas também há notícias de que um outro Magistrado foi preterido da mesma forma, ou seja, por intriga.Será mesmo, senhores decisores?
O certo é que, enquanto não vier ao público um esclarecimento formal sobre o assunto, sou obrigado a levar em conta as informações que já se conhecem.
Os decisores, nomeadamente o Governo e o Senhor Presidente da República têm legitimidade para escolherem possas para despenharem terminadas funções, mas essa escolha deve ser necessariamente de forma decente e criteriosa, pois desse jeito, além de ficar feio, desprestigia tanto as instituições da República como as próprias pessoas que, afinal, representam tais instituições.
Só que o Dr. Hélio, enquanto de[censurado]do-advogado, tem lá as suas razões para colocar o Dr. Ricardo no pedestal. Afinal, como se costuma dizer por aí, UMA MÃO LAVA A OUTRA E AS DUAS LAVAM-SE AO MESMO TEMPO!
Andou muito bem o PR, que não é um homem tolo . Há vendedores de terrenos públicos e integrantes de outras quadrilhas, sempre prontos a branquear os seus
condiscípulos .
Aí se a Joana M. Vidal fosse PGR de Cabo Verde !