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 Olavo Correia 400 241

O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, tem uma participação de 10% na Tecnicil, empresa de que foi administrador e que está a ser acusada de proteccionismo por parte do governante, através do aumento de taxas alfandegárias.

 

Nos registos de interesses depositados no Tribunal Constitucional, consultados pela agência Lusa, Olavo Correia declarou ligações ao grupo, até agora o principal beneficiário do aumento das taxas de importação de leite decretadas pelo atual governo.

Na declaração relativa a 2017, o ministro indicou uma participação de 5% na Tecnicil SGPS e 5% na Tecnicil Indústria, sendo que, neste caso, a acionista é a companheira com quem referiu viver em regime de união de facto. Em 2016, no registo também consultado pela Lusa, Olavo Correia declarou-se titular da participação de 10% nas referidas empresas.

O actual membro do Governo foi também, até à sua tomada de posse, a 22 de abril de 2016, administrador das empresas Tecnicil Indústria e Tecnicil Trading e administrador não executivo da Tecnicil SGPS e da Tecnicil Imobiliária, tendo nessa altura renunciado aos cargos, segundo informação publicada no Boletim Oficial.

A legislação cabo-verdiana não prevê incompatibilidade na participação dos membros do Governo no capital de empresas privadas, mas o ministro das Finanças está a ser acusado pelo PAICV de favorecimento à empresa no aumento das taxas de importação sobre os laticínios em vigor desde 1 de Janeiro. Em causa está, o facto de, coincidindo com a nova legislação, ter surgido no mercado cabo-verdiano uma nova marca de leite e sumos produzida pela Tecnicil Indústria.

O PAICV, que, em Dezembro, votou favoravelmente a medida no Parlamento, veio posteriormente pedir a sua revogação, depois da contestação dos consumidores ao aumento do preço do leite e de militantes do próprio partido, que criticaram o sentido de voto.

O partido tambarina questionou, esta semana, no parlamento, a "bondade da medida", considerado que as ligações do ministro à empresa levantam questões éticas.

Confrontado recentemente com as acusações de que terá promovido uma proposta de lei à medida de uma empresa onde teve responsabilidades no passado, Olavo Correia rejeitou qualquer conflito de interesse ou problema ético.

O jornal A Nação noticiou, na semana passada, que o Ministério Público abriu uma investigação para apurar se houve favorecimento à empresa. A informação não foi confirmada oficialmente até ao momento, mas em resposta anterior a uma pergunta da agência Lusa, fonte da Procuradoria Geral da República adiantou que o Ministério Público "está a acompanhar o caso", a recolher e a analisar informações.

Reagindo à notícia, Olavo Correia mostrou-se "agradecido" pela investigação, considerando que permitirá "clarificar" e "esclarecer" todas as calúnias contra a sua pessoa. Por sua vez, o presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, entende que  o Ministério Público tem um papel muito importante na fiscalização e repressão de ilícitos e que não pode excluir áreas de intervenção social ou política.

"O Ministério Público tem um papel muito relevante do ponto de vista da fiscalização e da repressão de medidas que consubstanciem determinado tipo de ilícitos e, portanto, esse olhar do Ministério Público e para o Ministério Público não pode excluir certo tipo de segmentos de áreas de intervenção social ou política", disse Jorge Carlos Fonseca.

Questionada está a ser também a decisão de mudar as instalações da repartição Especial dos Grandes Contribuintes (REGC), serviço dependente do Ministério das Finanças, para um edifício propriedade da Tecnicil Indústria, na Achada de Santo António, na cidade da Praia.Para além disso, consta que os trabalhadores da TACV que se vão mudar para a ilha do Sal, onde ficará a sede da companhia no âmbito do projecto hub de aviação civil, ficarão instalados no condomínio Vila Verde Resort, também propriedade da Tecnicil Hotéis e Resorts.

A agência Lusa enviou ao gabinete do ministro das Finanças e vice-primeiro-ministro um pedido de esclarecimento sobre este tema, não tendo obtido resposta até ao momento.

Com Lusa

Comentários  

0 # Análise Técnica 04-03-2018 09:37
Djosa Neves se tivesses mais argumentos para contra-argumentar, para além dos teus despencos de incoerência no assunto, eu te traria cada vez conceitos novos sobre o assunto.
Tu estás por aí simplesmente a defender uma mafia e como é protagonizado pelo teu partido não ligas pela ridicularidade do que dizes e nem pela falta de coerência e argumentos. A tua é somente desinformar.
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+1 # António Mendes 03-03-2018 16:09
O assunto em debate requer, de quem o faz, conhecimentos não só de ordem jurídica como moral. Obriga a que se tenha presente como fonte de suporte argumentativa as formas de consciência jurídica e moral. Se é certo que os conhecimentos de ordem jurídica se podem adquirir po via escolástica, os de ordem moral se conseguem por via valorativa educacional.
Por isso considero ser tarefa difícil do José Manuel Monteiro poder entender a indignação social face a postura repreensível(imoral) do Vice-PM Ola o Correia, já que ele(JPMonteiro) tem-se revelado despido das vestes morais, nas sua relações sociais.
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-1 # José Manuel Monteiro 02-03-2018 11:13
É a especialidade do PAICV. Quando não há assunto na agenda política em que estão envolvidos é preciso uma manobra de diversão para afastar a opinião pública nacional.
A questão do Dr. Olavo Correia é uma falsa questão.
O acto é da Assembleia Nacional e não é do Governo.
O acto legislativo que concede protecção às indústrias nacionais constitui uma medida preventiva e de bom senso e, por isso, o PAICV votou favoravelmente.
Vir a discutir se o Dr. Olavo Correira é sócio ou não de qualquer sociedade comercial nacional constitui uma falsa questão.
Aliás, ninguém no seu perfeito juízo irá pôr em causa todas as deliberações tomadas em Conselho de Ministro e indagar se o membro do Governo era sócio da sociedade X, Y ou Z eventualmente abrangidas pelas medidas legislativas. Julgo que a Presidente do PAICV não suspendia a sua participação nas discussões do Conselho de Ministros sempre que as matérias eram bancárias ou das telecomunicações pelo facto dos parentes serem sócios de algumas sociedades do sector bancário ou das telecomunicações. Nada disso faz sentido.
Uma medida de carácter geral e que dá possibilidade a qualquer pessoa ou empresa de ter acesso à actividade industrial, que é objecto de protecção, não pode ser disvirtuada, considerada e interpretada como tendo sido uma lei intencionalmente deliberada para proteger a TECNICIL S.A..
É verdade que para o PAICV a actividade privada é pecado e quem consegue ser Administrador de sucesso numa empresa em Cabo Verde é porque não presta.
O PAICV desvia-nos de todas as matérias em que os seus dirigentes estão envolvidos.
Recordemos:
NOVO BANCO
Empréstimos de 55.000.000$00 e 70.000.000 dados pelo PCE do NB a dirigentes e membros do PAICV e que eram parcelados em emprésstimos de 5.000.000$oo por forma que o PCE pudesse decidir sózinha sem a intervenção do CA,
- O projecto GMT (Kabu Verdi Pa Dianti envolvendo a JHA) e superiormente dirigido pelo guru e que foi por água baixo deixando jovens quadros desempregados e sem possibilidade de recuperar o dinheiro pelos serviços prestados;
- O IFH e o desaparecimento de milhões e a utilização dessa instituição como tesouraria para a campanha de 2012 e uma dirigente tomou, ela sozinha, 12.000.000$00;
- Os vales, requisição de bens e pagamentos de propina pelo Ministério da Juventude e Emprego e a responsabilidade financeira e criminal do titular do cargo;
- As barragens construídas sem qualquer estudo e por empresas de construção civil sem experiênciaa nesse sector especial de construção e que os Professores do Instituto Superior Técnico considerou um crime. As saídas das barragens devem ter a largura e a altura suficiente para a entrada de um retroescavadora para a limpeza das baragens evitando o assoreamento. Ora, as nossas barragens têm 80 cm de saída e não podem ser objecto de limpeza.
- Nem é preciso falar do fiasco da Casa para Todos e de 200 milhões de € enterrados por todo o país.

O Dr. Olavo Correia dispensa apresentações pela competência técnica e pela postura de estadista. Por isso, não são questiúnculas, mesquinhices e politiquices que beliscam de algum modo a estratégia económica do país e a abertura plena ao sector privado e para o emprego.
Ora, se JHA não se demitiu quando colocou o namorado/marido no CA do INPS;
Se as colocações financeiras do INPS e danosas não conduziram à demissão de seja quem for;
Se a utilização de meios aéreos para a deslocação ao Maio não provocou a demissão de seja quem for.
Qual é o rosto do PAICV a pedir a demissão do Olavo? Nuías da Silva.
Que esse Senhor explique o empréstimo de 70 mil contos dado a determinado com o parecer contrário dos técnicos da Caixa, já que os riscos eram enormes? Como encomendou e comprou o veículo que utiliza?
Portanto, Senhores ocupem dos vossos esqueletos no armário e deixem o GOverno tranalhar e, sobretudo, que quer avançar Cabo Verde para um país de atracção de investimentos, liberalização da lei cambial, livre circulação de pessoas e de capitais. O Centro Financeiro prometido há décadas pode ser uma realidade se nos focarmos no essencial. Neste momento o essencial é deixar o Ministro das Finanças trabalhar para o bem de Cabo Verde e de todos nós.

Quem não seja sócio de qualquer sociedade que levante a mão direita para sabermos em que assuntos ele pode falar e intervir no Parlamento e no Governo. Simplesmente rídicula a ideia e a condenação por condenar sem nada se conhecer.
O Ministro andou bem e o que fez é para o bem da economia nacional seja quem for que aproveite essa oportunidade para poupar e investir. Esse é o objectivo da lei.
A economia recebida é todo o sector do comércio na mão dos chineses e o quase todo o sector alimentar passou para os chineses e passando o Calú por enormes dificuldades. É esse o país que queremos? Os nacionais afastados dos centros de decisão económica?
Por isso, meus parabéns ao Dr. Olavo Correia e que prossiga sempre como seriedade, honestidade, sem medo de tomar medidas para fortaalecer a economia do país.
O resto é a espuma dos dias de quem não tem agenda própria, envolvida numa luta sangrenta pelo poderes, que agiram com muita irresponsabilidade quando estiveram a gerir os assuntos do Estado.
Nada a temer e não olhe para trás Dr. Olavo Correia. Vossa Excelência é conhecido dos cabo-verdianos e o rigor que impôs ao Banco de Cabo Verde falam por si e todo o seu trajecto como estudante, dirigente e político é o seu aval perante o povo da ilhas e que é o único que julga. Nada de demissões. O Caminho é para frente e contra os que querem impedir as reformas ...
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+1 # Catarino Dias 04-03-2018 00:47
Cabra não diga mentiras!
Será falta de pasto?
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+1 # Zé Carlos 03-03-2018 09:42
Mais uma vez se esta a misturar partidos e politicas de anteriores governos, com a situação actual do que aconteceu. Nao sou de partido nenhum, nem quero ser! Aqui unicamente se destaca que a dita proteção se fez a uma unica empresa,a tecnicil, que por coincidencia o ministro e sua esposa sao acionistas. Isto noutro pais democratico já teria sido demitido na hora, fosse ele o mais inteligente economista do mundo. Nao houve as mesmas medidas para outras empresas que ate fazem mais que a Tecnicil, como a Moave ou Frescomar, essas sim industrias e produtoras. O comercio está nas maos dos chineses devido à isenção de montes de impostos que todos os outros pagam mais que os chineses, e claro, nem o Calu pode sustentar com concorrencia desleal. A medida de subida das taxas de importação, que foi prometido nao ser os consumidores a pagar, se viu ser falso, pois os leites , iogurtes e sumos importados todos subiram de preços. O unica empresa que lucrou com isto é a Tecnicil, se tornou mais competitiva com produtos de menor qualidade. Isto é que esta em causa!!
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0 # Djosa Neves 03-03-2018 13:36
Paciência!! Agora, uma medida implementada há poucos dias, já tem os seus efeitos DEVIDAMENTE medidos e avaliados???!!!Aliás, até consegue atestar o grau de competitividade e qualidade da industria, que anteriormente disse não o ser. Até os chineses cabem nesse bote furado!! Ridiculo!!
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0 # Djosa Neves 03-03-2018 09:24
O que representa, HOJE, o PAICV em termos políticos? Qual o balanço, a estratégia do PAICV? Passa todo tempo a FUGIR as responsabilidades do seu passado de Governação, com MEDO das consequências da gatunagem que praticou, funciona como um catavento votando e DESVOTANDO e finalmente especializou-se numa espécie de terrorismo politico: CUSPIR para cima de tudo e todos. Um partido de CUSPINHO
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0 # Djosa Neves 02-03-2018 15:47
Muito bem, parabéns!!
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+1 # Flor di Bila 01-03-2018 19:37
kurupson sta instaladu ku ess guvernason di mpd. nhos procura sabi di ultimus kontratason di consedju di adiministrason di rtc y nhos ta odja ess kompadriu. Sara ta kontrata mudjer di si grandi amigu pa rukursus umanus y Seidi si amigu di kursu pa gabineti juridiku sem konkursu. Mudansas arbitrarias na xefia di rukursus umanos y ainda saida di Viviani di xefia di programas di tcv.
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+1 # Zé Carlos 01-03-2018 15:29
Que já era de esperar ser acionista, ja todo mundo sabia! Todas as medidas protecionistas foram pensadas somente no interesse da Tecnicil, deixando todas as outras empresas com mais impostos e pior que tudo, a populaçao que vai pagar. Mas ainda falta saber o ponto fundamental disto tudo e que gostava de saber!! Uma empresa quase falida, onde foi buscar os milhares e milhares de contos para aquisição de maquinas, viaturas, etc?? Quem deu esse aval? de onde o dinheiro veio?? pois normalmente ninguem financia empresas falidas, ou so financiam quando tem recursos muito positivos de rendimento. Esta a minha grande duvida!? Quem financiou e deu aval para a Tecnicil poder receber, segundo disse o administrador, superior a 1 milhao de contos?
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+3 # #Maria Esperança# 01-03-2018 15:07
No mundo dos negócios, o interesse gerador de conflitos mais comum é o interesse económico, pois a busca pelo lucro a qualquer custo leva pessoas e organizações a agirem de forma prejudicial tanto aos seus concorrentes quanto à sociedade, por exemplo, através da sonegação de impostos.
Porém, isso por si só não determina a lisura nessa relação. O mais importante é a consciência ética e o compromisso com as atitudes moralmente corretas.

EM CABO VERDE OS POLÍTICOS NÃO ESTÃO IMPEDIDOS DE PARTICIPAR NO CAPITAL SOCIAL DE EMPRESAS, PORÉM…

A existência de múltiplos interesses na vida de uma pessoa não é errada, é até comum. O problema surge quando esses interesses competem entre si e, principalmente, quando geram conflitos individualistas, ou seja, contra os interesses de um grupo. Esses conflitos podem influenciar na tomada de decisões, gerando situações, no mínimo, questionáveis.

A Constituição da República de Cabo Verde determina que o pessoal da Administração Pública e os demais agentes do Estado e de outras entidades a este equiparadas, não podem ser beneficiados ou prejudicados em virtude das suas opções político-partidárias ou do exercício dos seus direitos estabelecidos na Constituição ou na lei, nem podem beneficiar ou prejudicar outrem, em virtude das suas opções político-partidárias ou do exercício dos seus direitos estabelecidos na Constituição ou na lei.
A lei cabo-verdiana exige que titulares de cargos públicos (onde se enquadram os políticos) devem, de entre outros, apresentar uma declaração de interesses no início e no final do exercício de funções. Trata-se da transposição de uma das várias medidas de prevenção do conflito de interesses a a par dos “períodos de nojo”, sobretudo após a cessação do exercício de funções políticas.
Deve-se destacar também, o dever de todo o funcionário ou agente do Estado (principalmente os políticos), de pedir escusa sempre que tenha de intervir em procedimentos administrativos (e projetos de particulares) onde estejam em causa interesses próprios ou de terceiros com os quais tenha relações de parentesco, de amizade ou mesmo de inimizade.
Portanto, é uma falsa questão defender o ato do Vice-primeiro-ministro com a alegação de que ele a lei não lhe veda deter partes do capital social em empresas. A questão é outra: a bondade da medida, os interesses envolvidos, o exercício ou não do DIREITO DE EXCUSA* (uma das medidas de prevenção mundialmente aceites) esperável do governante ao lidar com um assunto que envolvia os interesses de um grupo empresarial, no qual foi ADMINISTRADOR (até ser convidado para o Governo) e SÓCIO detentor, em 2016 e 2017, de 5% do capital social da Tecnicil e de 5% da Tecnicil SGPS, conforme o declarado pelo próprio junto ao Tribunal Constitucional de Cabo Verde.

* O DIREITO e DEVER de todo o funcionário ou agente do Estado, de pedir escusa sempre que tenha de intervir em procedimentos administrativos onde estejam em causa interesses próprios ou de terceiros com os quais tenha relações de familiaridade, de amizade ou mesmo de inimizade.


Agrava-se que, em 2017, a sua companheira por união de facto, também passa a integrar a lista de accionistas da Tecnicil Indústria (empresa supostamente única beneficiada com a medida), o que, leva-nos a presumir que, em 2017 houve uma cessão de ações do senhor Vice-primeiro-ministro à sua companheira! Com que objetivo? Se me permitem questionar: Não seria já visando o projeto que traria vantagens chorudas à empresa Tecnicil Indústria? Acreditamos que a resposta pode ser dada até pelo mais leigo cabo-verdiano nesta matéria: tratou-se de um mero expediente do Governante já prevendo o seu desvio moral: preparar, apresentar (mesmo por portas travessas) e defender uma proposta de aumento de direitos de importação sobre os produtos alvos da controvérsia (lacticínios e sumos de fruta), o que, inevitavelmente beneficiaria alguém ou algum grupo, que mais tarde veio a se confirmar se tratar da TECNICIL INDÚSTRIA.

A se comprovar este facto, a companheira unida em união de facto com Olavo Correia também deve ser investigada por conivência com a prática dos ilícitos, caso contrário a justiça não seria feita.

Por isso, acredito que a PGR não precisará de empreender muitos esforços para provar a prática dos vários ilícitos que, pelas nossas contas chegam a pelo menos três.

O conflito de interesses é algo abominável para gestores e líderes eticamente responsáveis.
Mas, como já tinha dito anteriormente, mais do que a existência de normas que estabelecem os procedimentos, O PROBLEMA DO CONFLITO DE INTERESSES NA GESTÃO PÚBLICA É ESSENCIALMENTE DE NATUREZA ÉTICA. TEM UMA RELAÇÃO ESTREITA COM A INTEGRIDADE E COM A CAPACIDADE DE CADA UM EM ADOTAR CONDUTAS QUE TRADUZAM DE FORMA INEQUÍVOCA OS VALORES MATRICIAIS DA VIVÊNCIA COLETIVA.
Para quem vem apregoando (sendo o termo correto BERRAR) a quatro ventos os princípios do TRABALHO, ÉTICA, TRANSPARÊNCIA, IMPARCIALIDADE e todo esse palavreado bonito de SHOW OFF de políticos ingénuos, o vice-primeiro-ministro Olavo Correia comportou-se de forma totalmente oposta e o tempo (curto por sinal) veio a mostrar isso.
É sabido, aliás alguém da sociedade civil já o tinha dito e alertado o povo de Cabo Verde, que quem decide o aumento dos direitos de importação é o Ministro das Finanças, que, deverá fundamentar muito bem a sua proposta para efeitos de aprovação pela Assembleia Nacional. Portanto, sobre isso estamos conversados.
Uma forma de dar expressão concreta à prevenção do conflito de interesses e outros crimes na Administração Pública seria a instituição de um “PORTAL DA TRANSPARÊNCIA”, através do qual cada entidade pública desse a conhecer os princípios deontológicos a que está obrigada, os interesses dos governantes, bem como os códigos de conduta ética que aplica para prevenir e gerir situações de potencial conflito de interesses.
O TIRO NO PÉ DA TECNICIL INDÚSTRIA
Uma empresa que goza de grande respeito, que provou ser capaz e competente no ramo produção nacional de água, não precisava de tal expediente para alavanca os seus lucros. Pois, até a presente fornece o mercado com um produto de qualidade a preços competitivos. Tratava-se de uma questão de tempo para conquistar o mercado com os novos produtos se seguisse a mesma linha a abordagem que teve com a sua água. Entretanto, a ganância falou mais alto. Agora corre o risco de enfrentar um boicote nacional aos seus produtos que nem terão tempo de provar a qualidade ou não.
Responder
-3 # Djosa Neves 01-03-2018 11:24
E daí, ser accionista da Tecnicil? Nunca foi escondido, era accionista há muitos anos!.... Quantos responsaveis do PAICV, seus familiares, são accionistas e mesmo participam nos orgãos sociais de empresas?...Por exemplo, o pai da Lider do PAICV !! A falta de moral e ética vem do lado do PAICV que tornou-se num partido leviano, teleguiado pelas fofocas do facebook. Para não falar do ex-candidato á Presidencia da Republica e ex-ministro das Infraestruturas que com participação direta em empresa ligada á construção civil praticamente abocanhou tudo o que era fiscalização no país. Mas desconsiderando o passado PAICviano (aí sim, falta de moral para levantar certas questões), o que se assiste é uma tentativa de EMPORCALHAR a politica com permanentes levantar de suspeições e criar casos. Esta é a unica coisa que o PAICV sabe fazer: Tentar EMPORCALHAR.
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0 # Zé Carlos 02-03-2018 17:21
Sr. Djosa Neves. Aqui não estamos a debater partidos nem posiçoes partidarias, mas sim o uso indevido de autoridade para beneficio pessoal. Se o Sr. condena pessoas do anterior governo da mesma pratica, tem de ser minimamente coerente para condenar a mesma coisa agora!O que foi feito até um idiota soube discernir, nao façam da populaçao burro ou estupida para nao se saber que falamos de "beneficio". A Tecnicil sabia muito bem que se nao fosse a "ajudinha" do Olavo a subir a concorrencia, o seu leite em po com agua não saia da prateleira. No caso dos sumos é chacota nacional, ainda por cima estao no mercado a preço superior à Compal.. bem que daqui a uns meses vão os despejar no mar. O povo acordou, a verdade veio à tona, este Olavo a meu ver nao tem quaisquer condiçoes de estar no governo, ninguem acredita nesse homem, somente os iguais a ele!!
Responder
0 # #Maria Esperança# 01-03-2018 15:11
No mundo dos negócios, o interesse gerador de conflitos mais comum é o interesse económico, pois a busca pelo lucro a qualquer custo leva pessoas e organizações a agirem de forma prejudicial tanto aos seus concorrentes quanto à sociedade, por exemplo, através da sonegação de impostos.
Porém, isso por si só não determina a lisura nessa relação. O mais importante é a consciência ética e o compromisso com as atitudes moralmente corretas.

EM CABO VERDE OS POLÍTICOS NÃO ESTÃO IMPEDIDOS DE PARTICIPAR NO CAPITAL SOCIAL DE EMPRESAS, PORÉM…

A existência de múltiplos interesses na vida de uma pessoa não é errada, é até comum. O problema surge quando esses interesses competem entre si e, principalmente, quando geram conflitos individualistas, ou seja, contra os interesses de um grupo. Esses conflitos podem influenciar na tomada de decisões, gerando situações, no mínimo, questionáveis.

A Constituição da República de Cabo Verde determina que o pessoal da Administração Pública e os demais agentes do Estado e de outras entidades a este equiparadas, não podem ser beneficiados ou prejudicados em virtude das suas opções político-partidárias ou do exercício dos seus direitos estabelecidos na Constituição ou na lei, nem podem beneficiar ou prejudicar outrem, em virtude das suas opções político-partidárias ou do exercício dos seus direitos estabelecidos na Constituição ou na lei.
A lei cabo-verdiana exige que titulares de cargos públicos (onde se enquadram os políticos) devem, de entre outros, apresentar uma declaração de interesses no início e no final do exercício de funções. Trata-se da transposição de uma das várias medidas de prevenção do conflito de interesses a a par dos “períodos de nojo”, sobretudo após a cessação do exercício de funções políticas.
Deve-se destacar também, o dever de todo o funcionário ou agente do Estado (principalmente os políticos), de pedir escusa sempre que tenha de intervir em procedimentos administrativos (e projetos de particulares) onde estejam em causa interesses próprios ou de terceiros com os quais tenha relações de parentesco, de amizade ou mesmo de inimizade.
Portanto, é uma falsa questão defender o ato do Vice-primeiro-ministro com a alegação de que ele a lei não lhe veda deter partes do capital social em empresas. A questão é outra: a bondade da medida, os interesses envolvidos, o exercício ou não do DIREITO DE EXCUSA* (uma das medidas de prevenção mundialmente aceites) esperável do governante ao lidar com um assunto que envolvia os interesses de um grupo empresarial, no qual foi ADMINISTRADOR (até ser convidado para o Governo) e SÓCIO detentor, em 2016 e 2017, de 5% do capital social da Tecnicil e de 5% da Tecnicil SGPS, conforme o declarado pelo próprio junto ao Tribunal Constitucional de Cabo Verde.

* O DIREITO e DEVER de todo o funcionário ou agente do Estado, de pedir escusa sempre que tenha de intervir em procedimentos administrativos onde estejam em causa interesses próprios ou de terceiros com os quais tenha relações de familiaridade, de amizade ou mesmo de inimizade.


Agrava-se que, em 2017, a sua companheira por união de facto, também passa a integrar a lista de accionistas da Tecnicil Indústria (empresa supostamente única beneficiada com a medida), o que, leva-nos a presumir que, em 2017 houve uma cessão de ações do senhor Vice-primeiro-ministro à sua companheira! Com que objetivo? Se me permitem questionar: Não seria já visando o projeto que traria vantagens chorudas à empresa Tecnicil Indústria? Acreditamos que a resposta pode ser dada até pelo mais leigo cabo-verdiano nesta matéria: tratou-se de um mero expediente do Governante já prevendo o seu desvio moral: preparar, apresentar (mesmo por portas travessas) e defender uma proposta de aumento de direitos de importação sobre os produtos alvos da controvérsia (lacticínios e sumos de fruta), o que, inevitavelmente beneficiaria alguém ou algum grupo, que mais tarde veio a se confirmar se tratar da TECNICIL INDÚSTRIA.

A se comprovar este facto, a companheira unida em união de facto com Olavo Correia também deve ser investigada por conivência com a prática dos ilícitos, caso contrário a justiça não seria feita.

Por isso, acredito que a PGR não precisará de empreender muitos esforços para provar a prática dos vários ilícitos que, pelas nossas contas chegam a pelo menos três.

O conflito de interesses é algo abominável para gestores e líderes eticamente responsáveis.
Mas, como já tinha dito anteriormente, mais do que a existência de normas que estabelecem os procedimentos, O PROBLEMA DO CONFLITO DE INTERESSES NA GESTÃO PÚBLICA É ESSENCIALMENTE DE NATUREZA ÉTICA. TEM UMA RELAÇÃO ESTREITA COM A INTEGRIDADE E COM A CAPACIDADE DE CADA UM EM ADOTAR CONDUTAS QUE TRADUZAM DE FORMA INEQUÍVOCA OS VALORES MATRICIAIS DA VIVÊNCIA COLETIVA.
Para quem vem apregoando (sendo o termo correto BERRAR) a quatro ventos os princípios do TRABALHO, ÉTICA, TRANSPARÊNCIA, IMPARCIALIDADE e todo esse palavreado bonito de SHOW OFF de políticos ingénuos, o vice-primeiro-ministro Olavo Correia comportou-se de forma totalmente oposta e o tempo (curto por sinal) veio a mostrar isso.
É sabido, aliás alguém da sociedade civil já o tinha dito e alertado o povo de Cabo Verde, que quem decide o aumento dos direitos de importação é o Ministro das Finanças, que, deverá fundamentar muito bem a sua proposta para efeitos de aprovação pela Assembleia Nacional. Portanto, sobre isso estamos conversados.
Uma forma de dar expressão concreta à prevenção do conflito de interesses e outros crimes na Administração Pública seria a instituição de um “PORTAL DA TRANSPARÊNCIA”, através do qual cada entidade pública desse a conhecer os princípios deontológicos a que está obrigada, os interesses dos governantes, bem como os códigos de conduta ética que aplica para prevenir e gerir situações de potencial conflito de interesses.
O TIRO NO PÉ DA TECNICIL INDÚSTRIA
Uma empresa que goza de grande respeito, que provou ser capaz e competente no ramo produção nacional de água, não precisava de tal expediente para alavanca os seus lucros. Pois, até a presente fornece o mercado com um produto de qualidade a preços competitivos. Tratava-se de uma questão de tempo para conquistar o mercado com os novos produtos se seguisse a mesma linha a abordagem que teve com a sua água. Entretanto, a ganância falou mais alto. Agora corre o risco de enfrentar um boicote nacional aos seus produtos que nem terão tempo de provar a qualidade ou não.
Responder
-1 # Tabarnac 01-03-2018 19:24
Obrigada Maria Esperança pela bonita e bem sintetizada liçao ( para mim é). Eu sou uma simples cidada que se consola sabendo que mais pessoas veem , analisam e quiçà acham que podemos fazer melhor para o exemplo dos nossos filhos.
Muito obrigada.
Responder
-1 # Djosa Neves 01-03-2018 18:09
Na sua cabecinha, o enredo desta sua novela a quem gostaria de atribuir o nome de "tal e qual", peca no confronto com a realidade dos factos, porque as coisas não se processaram dessa forma. E sobre conflitos de interesses, nepotismo, corrupção, teriamos muito que falar. Não é por criar um filme que o mesmo passa a ser a realidade. Os factos são diferentes, os acontecimentos estão registados, os estudos que sustentam a medida existem, são várias as unidades industriais beneficiadas da mesma forma em circunstancia identicas... Portanto, está visto que isto é simplesmente um ataque PESSOAL
Responder
-1 # Tabarnac 01-03-2018 19:37
djosa, a minha cabecinha é a que a maioria dos caboverdianos possuem. E as cabecinhas da maioria nao entendem trafulhices, mentiras, e falta de ética. para a maioria das cabecinhas como eu , as coisas devem ser explicadas de forma simples e honesta. O que nunca é o caso , pois a intençao e vir - se com palavreados extremamente técnicos carregados de falsidade para enganar as cabecinhas como eu que para teu desespero é a maioria dos caboverdianos. Nao te armes em esperto porque o burro e ""Cabeça grande"" é gente como tu.
Responder
-1 # #Maria Esperança# 01-03-2018 19:29
Doeu? As provas estão aí e a PGR não terá a mínima dificuldade neste processo, se o Poder Judiciário for realmente independente. Mas como ainda acredito na justiça, pelo menos na divina, aguardarei o desfecho com toda a serenidade.
Responder
-1 # Tabarnac 01-03-2018 19:29
Este daqui està de serviço. Refiro - me obviamente ao "djosa neves" Continua misturando alhos com bugalhos propositadamente para deitar areia aos olhos das pessoas. Esta é uma novela de aldraboes e mentirosos da qual ele faz parte integrante e enviaram - no para vigiar e calar as pessoas. Jamais. Somos todos caboverdianos!!!!
Responder
+3 # PEPETELA 01-03-2018 12:31
Meu Caro, quando o assunto é de uma elevada gravidade, desviar a atenção sobre os partidos A ou B é ser conivente com essa situação. O uso desaforado e desenvergonhado do poder político e económico para beneficiar uma empresa privada onde é acionista e travar qualquer tipo de concorrência das outras empresas presente em Cabo Verde há décadas(leite e sumos), afunilar todos os possíveis interesses do Estado (Green Card, TACV no Sal) para essa empresa é grave. Muito grave.
Responder
-1 # Tabarnac 01-03-2018 11:42
Que pouca vergonha!!!! Onde està a isençao deste dirigente relativamente a estas negocioatas??? Pior : hà pessoas que tentam defender esta falta de caracter. Como ser juiz em causa propria????? so em Cabo Verde!!!
Este gajo com cara de menininha nao tem vergonha nenhuma!!!! Nao me falem de politica por favor!!! Eu sou uma simples cidada indignada!!!! Pais pobre, onde grande parte das gentes nao consegue satisfazer as necessidades bàsicas: alimentar - se devidamente, ter habitaçao condigna entre outras; dirigida por bandidos da pior espécie!!!! Triste go!!!
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-3 # Djosa Neves 01-03-2018 13:19
Qual negociata, senhorita? Voce acha que um investimento preparado com anos de antecendencia depende ou estaria esperando por qualquer redução de isenção? Ou os promotores tinham uma bola de cristal? Ou a medida seria muito boa, no dizer da Lider do PAICV, mas que passou a "mázinha" porque o Dr. Olavo é accionista da empresa (coisa a que já era antes e da qual tem direito, declarado e conhecido). Todos os que aprovaram a medida sabiam de antemão a posição de accionista do VPM. Porquê não levantaram a questão no Parlamento? Ora isso não passa de aporcalhamento politico misturado com mesquinhez e dor de cotovelo
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0 # Zé Carlos 02-03-2018 17:43
Preparado com anos de antecedencia?? não me faça rir!! As maquinas e preparaçao dos produtos foram adquiridos após a MPD ter ganho as eleiçoes, portanto já o governo estava em actividade, com o Sr. Olavo nas finanças quando a Tecnicil comprou o equipamento!! mas a seu ver isto é tudo coincidencias, o leite subiu, os sumos subiram, a agua importada subiu, os iogurtes subiram, ora por tanta coincidencia são os produtos que vende a Tecnicil, que tambem por coincidencia o Sr. Olavo e esposa são acionistas da empresa, que por coincidencia a lei saiu 15 dias antes do leite em po com agua ser vendido no mercado!! Ora nossa, são tantas as coincidencias, ou será que sou eu burro?!! Nao vi subir taxa da farinha, coitada da Moave!! Nao vi subir taxas de peixe enlatado!! coitada da Frescomar! Estas empresas terão de esperar a "coincidencia" da Tecnicil "transformar" esses produtos para terem algum beneficio.
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-1 # Tabarnac 01-03-2018 15:37
Seria normal se os nossos politicos aldraboes fossem normais, que o dito ministro se abstecesse de tomar decisoes em processos onde o mesmo tem declararadamente interesses economicos . O conflito de interesses é patente. Juizo em causa propria. Que indignaçao!!!
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0 # Tabarnac 01-03-2018 15:33
Sr. Djosa senhorita é a maezinha. Eu nao faço politica. Sou uma simples cidada que acha que é muita promiscuidade alguém sentenciar em causa propria!!!! Sobretudo numa questao de envergadura como foi a que està em questao. Em nennhum pais dito civilizado acontece promiscuidade identica sem que o promiscuo seja dennunciado e sancionado. Mas como em Cabo Verde tudo é politizado , o cidadao comun jà nao pode ter voz e denunciar porque imediatamente pessoas do seu género conotam - no com politiquices. A ética existe em tudo e nao se pode sistematicamente justificar aldrabices com aldrabices. Bandos de corjas e sem caràcter. Ponha o chapéu se também este lhe cabe mas abstenha - se de vir com trafulhices e intençoes de calar o sofredor.
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-3 # Djosa Neves 01-03-2018 17:55
A senhorita, da forma que coloca as coisas, deve defender que pessoas ligadas a empresas não podem fazer parte de uma solução governativa, mormente no que se refere á economia e finanças!! Ora, por analogia, nenhum funcionario publico deveria fazer parte de um Governo em pastas que ligada ao Trabalho, administração publica!...A promiscuidade, geralmente mora na imaginação de quem acusa sem conhecer a fundo os factos; vem associada á mesquinhez e cotovelite aguda.
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+3 # Análise Técnica 01-03-2018 15:19
Oj Djosa Neves, por mais que tentas justificar o injustificável acabas caindo sempre na palermisse, mostrando que disto não entendes nada.
Pela tua informação, premissa técnica, o negócio de produção láctea em CV, por si só, é inviável financeira e economicamente. O mesmo só se tornaria viável caso o estado colocasse barreiras à concorrência. Aliás o que aconteceu. E como deverás imaginar, um leite reconstituido com matéria-prima de qualidade o seu custo de produção não permitiria nunca um preço de venda inferior ao leite importado. Isto só aconteceria caso a matéria-prima fosse de baixo custo, neste caso, de baixa qualidade. Tudo isto foi uma combinação, monta-se todo sistema produtivo com a promessa de que uma lei a medida viabilizaria tudo. Foi o que que aconteceu, com a conivência da CCS, amigo proximo dos da Tecnicil.
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0 # Djosa Neves 01-03-2018 17:48
Cara Analista, então, segundo o seu conceito e conhecimento de analista, devemos estar perante um investimento tipo suicida; Mais ainda, sua capacidade de analise não lhe permite ver que um investimento do tipo demora alguns anos a ser preparado; Ora, sua analise deve acreditar em adivinhação ou bruxaria, porque atribui á Tecnicil capacidade de advinhar ou antever no passado, que a viabilidade de um projecto de milhares de contos estaria salvaguardada no FUTURO por uma taxas....Investimento viabilizado por taxas, só na cabeça de quem nunca investiu. Paciencia!!
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-1 # Análise Técnica 01-03-2018 20:08
Djosa Neves, toma sentido! Quem dera se em todos os negócios houvesse sempre uma forma de barrar a concorrência de modo a ficar numa posição vantajosa na quota de mercado?? Se isto não viabiliza o que é então que viabiliza? Se todos os outros leites sofrem aumento no preço venda ao público por via do aumento dos direitos de importação a vantagem é que os potenciais clientes são forçados agora a comprar um leite de péssima qualidade. Já não terão que investir em marketing e nem primarão pela qualidade para poderem ganhar afinco no mercado por via da qualidade.

Mas, uma questão: a matéria-prima (leite em pó) importada, tb está sujeita ao aumento dos direitos de importação ou será que a TECNICIL vai beneficiar ainda mais?

É existiu sim montagem de todo o sistema e ficar no stand by a espera da lei. Na dec 90 aconteceu igual, um barco de cimento ficou no Alto mar a espera de uma lei de liberalização comercial.
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0 # Djosa Neves 02-03-2018 00:15
Cara analista teórica; acha que o impacto daquela medida sobre os concorrentes consegue colocar a Tecnicil numa posição vantajosa? Conhece e consegue avaliar o impacto real de tal medida? Conhece os estudos que suportam o apoio e posição da CCS? Sabe como se constroem vantagens e aborda-se o mercado? Pelos seus argumentos DESCONHECE esta realidade, pese embora deva ter lido algumas coisinhas. E pelos vistos acredita piamente em bolas de cristal, que levaram a Tecnicil a decidir pelo investimento de centenas de milhares de contos, ANOS antes da tal medida. Porque no seu entender a Tecnicil ficou em stand by "á espera da Lei. Não enxerga o RIDICULO de seus argumentos?? Estas falacias politiqueiras só servem para deixar-nos ancorados ao passado de viver de esmolas. O que nosso país precisa são de mais empreendedores, de mais empresas do tipo, de mais trabalho e riqueza, de mais medidas de apoio ás empresas e menos de mandadores de boca de secretária. Dê seu contributo, crie uma unidade industrial e assim conhecerá o que significa lutar para ser-se empreendedor nesta REALIDADE.
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0 # Análise Técnica 02-03-2018 07:49
Djosa Neves estou a ver que para entenderes o impacto da medida na viabilização do negócio teria que fazer-te um desenho e aqui esta tarefa me fica dificil.
Quanto ao stand by da tecnicil, deverás tu explicar às tuas vítimas, a grande coincidência existente nesta estoria toda. Montar um negócio que leva tempo no fim de tudo surgir uma lei que facilita as coisas e a produção começár logo no primeiro dia de vigora da lei.
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-1 # Djosa Neves 02-03-2018 11:06
Afinal, de toda novela montada, ficamo-nos pela coincidencia. Ainda bem porque se reparou coincidiu com a receptividade do Governo em apoiar a industria nacional, coincidiu com o apoio declarado do PAICV, que de forma inteligente foi aproveitada pela empresa, uma vez obtidas as garantias e apoios do Parlamento, resolveu aguardar pela entrada em vigor da Lei. Qual a empresa que não faria o mesmo? Só se fossem uns idiotas. Entendeu a coincidencia? - Medida de Gestão!!
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+1 # Análise Técnica 02-03-2018 17:00
Acabaste que deixar transparecer o quão incongruente está sendo a sua opinião. És tu quem dá conta da coincidência e como é claro não consegues explica-la. Agora já falas na oportunidade de negócio aproveitada, mas contudo antes mesmo do surgimento desta oportunidade a industria já se encontrava montada. Como disseste acima e que concordo, uma indústrias daquelas leva tempo para ser montada.
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-1 # Djosa Neves 02-03-2018 20:02
O lançamento dos produtos foi oportuna e toda esta celeuma é publicidade gratuita; Se leva bastante tempo a prepara-se os estudos e montagem de uma industria daquelas (industria mesmo, que deve ser apoiada, ou não??), como é que se contou com as "taxinhas agravadas" durante o processo? Existem ou não existem outras industrias que mereceram o mesmo tratamento (apoio) sem esta politicagem? Quer exemplos - Sector mobiliário, tintas, aguas, cafés, cervejas, refrigerantes, conserveira, telecomunicações
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+1 # Análise Técnica 02-03-2018 22:18
Taxinhas de tão pequenas que são que motivaram a implantação de uma indústria leiteira. Leite reconstituido com matéria-prima de proveniência desconhecida e comprovadamente de muito baixíssimo custo. Este leite só se venderia se a subida forçada do preços da concorrência. Com preço de venda igual ao da concorrência este negócio seria inviável economicamente. Não teria vantagem competitiva por via da qualidade segundo.
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-1 # Djosa Neves 03-03-2018 07:29
Ve-se mesmo que não entende nada do que fala.
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+1 # Catarino Dias 01-03-2018 10:37
A questão é a ÉTICA e a MORAL na condução dos negócios públicos do Estado!
Mas isso só tem quem os teve no berço, o que não é o caso do Olavo Correia e os demais no governo!
É preciso estar na lei que não se deve roubar? ou matar? ou mentir? para não se fazer?
Os valores e a moral estão muito mal entregues nas mãos sujas do MpD!
E sabem onde trabalha a mulher oficial do Olavo Correia?
Deixo-vos uma dica: no segundo maior banco nacional que anda a financiar, com o dinheiro dos clientes bancários, as patifarias do dito cujo em matéria de financiamento do sector privado!
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