Dja n fla-s ma nha pitada
ma el ka ta mukadu
pa bagu branku’l txada
na braku musgedjadu
kô ndoxa nomi ô kor
ti [b]u bira raganhada
pa mundu da-u valor
poi vos di matxikada
nun pé imita avion
na otu só strubon
ta ronka mô baxon
ta stika na kel un ton
(konbersu maskadjon
konxedu ti rifon
é ka kualker tonton
ki ta po-m mô na txon)
na nhanha bonbolon
ki mi n toma benson
n prende ben lison
ma branku ka mondon
nun óra n sta na séu
na otu ale-m na téra
mas pa ragasa-m nha véu
nen ku ronku’l géra
argi bu grita nomi
p’es ka txoma-u nungen
sikré na tenpu’l fomi
bu ka kreka di len
sakedu si bu kre-m
nina-m na palmu mô
ami kel ki lenbe-m
ta froxa-m tudu nó
n ka nobu’l binten
nen n ka bedja di pó
mas ami pa rabate-m
só forsa di des mô
nha nomi é tezon
pilidu é pidi n da-u
si [b]u ben sen mansidon
n ta bira lakrau
kelotu é paxon
ti txiga kapiton
(kel stória di rinka-finka
gosi é só pa brinka)
talina lau-lau
katota juana branka
si [b]u da-m n ta muka-u
(mas na preta gó djô tranka)
ka bu fase-m tabanka
ka bu rufa-m tanboru
si [b]u ben ku forsa d’oru
ku ronku bu ta disbanka
Publicou:
Paraíso Apagado por um Trovão (Lisboa, 2003);
Agreste Matéria Mundo (Porto, 2004);
Lisbon Blues seguido de Desarmonia (S. Paulo,2008);
Cabotagem & Ressaca (Maputo, 2008);
Cidade do Mais Antigo Nome (Lisboa, 2009);
Coração de Lava (Assomada, 2014);
Contrabando de Cinzas (S. Paulo, 2016);
Polaroides de Distintos Naufrágios (Lisboa, 2017);
Rua Antes do Céu (Lisboa/Praia, 2017);
Prólogo à Invenção do Dilúvio/Prólogo
a la Invención del Diluvio (Bogotá, 2018);
Arder a Vida Inteira (Lisboa, 2019);
Ku Ki Vos/ Com que Voz (Lisboa, 2019):
Instruções para Uso Posterior ao Naufrágio (Lisboa,2019);
Com o Fósforo duma só Estrela/Com el
Fósforo de una Sola Estrella (Bogota, 2020)
Recebeu os seguintes prémios:
Prémio Revelação Cesário Verde, CMO 1999;
Prémio Mário António de Poesia, Fundação Calouste Gulbenkian (2004);
Prémio Jorge Barbosa, da Associação de Escritores Cabo-verdianos (2006);
Prémio Pedro Cardoso, Ministério da Cultura de Cabo Verde (2009); Prémio de Poesia Cidade de Ourense (Espanha, 2010);
Prémio BCA/Academia Caboverdeana de Letras (2016).
Por três vezes consecutivas - 2008, 2009 e 2010 - recebeu o Prémio Literatura para Todos do Ministério da Educação do Brasil, por livros destinados a neo-leitores jovens e adultos;
Prémio Vasco Graça Moura /Imprensa Nacional Casa da Moeda (2018);
Foi ainda finalista do Prémio literário Correntes d‘escritas (2005 e 2019), semi-finalista do prémio Portugal Telecom (2009) Finalista do Pen Club Português (2018) e semi-finalista do Prémio Oceanos de Literatura (2020).
Traduziu Camões e Pessoa para a língua cabo-verdiana.
Os seus poemas estão traduzidos para inglês, espanhol, francês, alemão, neerlandês, italiano, catalão, letão, finlandês, russo, mandarim e galês.
É membro da academia Cabo-verdiana de Letras, sendo o seu integrante mais jovem. Integrou o júri do Prémio Camões em 2017 e 2018. Em 2018 foi distinguido na categoria Cultura na gala «Somos Cabo Verde». Recusou por duas vezes uma das mais importantes distinções do estado de Cabo Verde: a Medalha do Vulcão, 1ª Classe. Recusou também o estatuto de Cidadão Honorário da Cidade Velha.
A sua obra foi objecto de duas teses de doutoramento: «Exemplo cosmopolita», de Rui Guilherme Figueiredo Silva, defendida na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em 2013, e de Maria de Fátima Fernandes «A expressão do sentido de existir na literatura cabo-verdiana contemporânea – João Varela, Corsino Fortes e José Luiz Tavares», defendida na Faculdade de Letras e Ciências humanas da Universidade de S. Paulo em 2013.
Quanto ao Domingos Landim, que num primeiro momento cavalgou vergonhosamente a onda, carregará para sempre essa mácula. Ele que não se descuide, que o rapazinho de Txonbon não esquece.
Rasposta: Nhordês é pamodi mi bon i mi é balenti i es ka pode ku mi.
Nhordês: Ah ah ah ah, ka pu faze-m ri, ki deus ten ki anda senpri ku kara runhu. Antan kontinua si. Gosi gó é ordi ki n da-bu.
Tabari: Nhordês, mi é obidienti, n ta faze suma nhô manda-m
José Luiz Tavares, poeta
Fui de vez. Não é preciso ameaçarem-me com canzoada, ou o inferno. O meu trabalho está feito, conseguindo fazer ver ao José Luiz aquilo que ele não queria ver, mesmo face às evidências. Fui. gozem o futuro.
Luís Carmelo
Texto completo aqui https://santiagomagazine.cv/index.php/mais/ponto-de-vista/1358-rua-antes-do-ceu-ou-a-intacta-imanencia-na-poesia-de-jose-luiz-tavares
(Sobre «Rua Antes do Céu» de José Luiz Tavares)
Reunindo neste livro duas partes, intituladas respectivamente «Telhados Longínquos» e «Rua antes do Céu», cujo capítulo dá o título a este volume, José Luiz Tavares celebra os cinquenta anos de idade e este foi o pretexto para a publicação da obra, como o próprio o afirmou numa entrevista ao Diário de Notícias. Não teria esta razão qualquer interesse literário se José Luiz Tavares não confirmasse, mais uma vez, a altíssima qualidade da sua poesia, reconhecida pela crítica.
Desde sempre acompanhei a sua escrita, o que me permite ter um olhar circunstanciado sobre a evolução da sua oficina. Um trabalho prolífico, sabemo-lo, marcado por um enraizamento firme na tradição poética cabo-verdiana, mas igualmente na tradição portuguesa. E, havendo nomes da poesia cabo-verdiana a destacar, José Luiz Tavares é certamente um dos mais interessantes poetas, tanto pela riqueza vocabular como pelo domínio do ritmo e da métrica, habilmente trabalhados numa oficina de pendor formal, porém nunca esvaziado da sua relação com a realidade e com o quotidiano. E é sobretudo nesta obra de plena maturidade que esse domínio simultaneamente formal, prosódico e retórico se afirma e se assume inteiramente.
Este é essencialmente um livro nostálgico, sem que o poeta resvale para qualquer espécie de complacência. A sua nostalgia poética, chamemos-lhe assim, é marcada por um território físico e simbólico e os dois capítulos dizem respeito a uma perda, configurando-se esta como o topos central da obra. Não há nenhum acaso na epígrafe escolhida pelo poeta: um verso de Roberto Juarroz: «Reconquisto-me investigando a ciência da perda». A perda a que o sujeito poético alude possui vários significados, o que não é nem espantoso nem inédito no caso presente, em que o seu alto coturno poético se entrelaça com o pensamento, não devendo nunca esquecermo-nos da formação filosófica do autor.
Iria mais longe dizendo que, mais do que de uma perda, falamos de luto ou de trauma. Perda da infância, da juventude, ainda que estas não sejam meramente subjetivas, pela dureza, mas também por uma «beleza feroz» de que é feita a agreste matéria que foi a matriz da sua experiência durante esses períodos, conferindo à escrita uma aspereza inevitável. Tudo é «estrondos e » há uma violência implícita nesta poética que dificilmente se esconjura no rigor da metáfora, como lemos: : «Esperança, portão cerrado, eu reverdecesse / tal catavento num alto estio, nas alturas / que bastam ao sustento do olhar, / polidamente lambendo a orla do passado / (ninguém sabe até onde a memória finca /as suas dobras), abrindo espaço à ilusão, / esse chão onde semeamos o grão de vida / nossa, pobre mas incansável na espreita / da grande incandescência» (24).
Este furor a que se alude está «na espera da grande incandescência», porventura a utopia inscrevendo-se na experiência da banalidade e do quotidiano. E se essa mancha se inscreve claramente nesta poética, nas mais diversificadas formas de prosódia utilizadas pelo seu autor, a sua leitura não se plasma numa camada única, mas desdobra-se nos seus vários níveis críticos e nas diversas possibilidades de interpretação.
Repetimo-lo: se a violência se inscreve, desde logo, na poética de José Luiz Tavares, é todavia na ironia que reconhecemos o que melhor caracteriza o tom do sujeito poético, desde logo no primeiro poema: «dá-me musa o coice / que do alto dos telhados / me atira ao chão / e ao levantar-me / eu não veja estrelas / mas a boca tenha pejada / de pedras ou de palavras / (tanto faz)» (13). A invocação da musa convoca uma tradição e uma banalidade poéticas que poderiam indicar uma banalidade da sua sequência, mas é no modo como a voz poética desconstrói a formalidade do discurso e da retórica utilizadas que se apura o seu domínio poético e se potencia o efeito expressivo da sua prosódia, sempre próximos do desencanto e de uma aspereza que vivificam o poema.
A invocação da musa, esse gesto banal enunciado no início, irrompe da consciência da perda dos elos e de uma harmonia que se sabe definitivamente perdida, porventura um apelo nostálgico, mas advém igualmente como advertência «escoiceante», para o parafrasearmos.
Nesse poema, as estrofes que remetem para a reversibilidade entre palavras/pedras, esse «(tanto faz)» a que alude o poeta, reenviam-nos para um tempo em que o arremesso se inscreve nas palavras. A sua tarefa, mais do que compor a rima, trabalhando a prosódia, é este, o de alertar para um desalento que percorre a cidade, onde o vento precede o aviso da tormenta e o perigo iminente da subida das águas, o de um excesso transbordante da linguagem que nunca chega para dizer a aspereza ou voz tonitruante do trovão ou o seu relampejar, o coice brutal da experiência do quotidiano. Mais do que falar dessa brutalidade, ele reclama o conhecimento de um «horror a fundo» (16). Pouco interessa se este «horror» é ou não experienciado, mas sim o magma que é trabalhado enquanto matéria poética e humana, condição ínfera de criatura que tudo irmana. E olhar do alto esses «telhados longínquos», também «dolentes», permite-nos inferirmos uma distanciação spleenética em que o olhar se move nessa lentidão sonambúlica de alguém que observa do alto o horror do mundo e que tenta (talvez) recompor o sentido de algo que é dele destituído.
Frequentemente, o sujeito poético descreve esse horror, referindo que não é construído senão como uma encenação possível do mundo que convoque não os factos, mas a dúvida, como nos diz no poema da página 16, para que ela «talvez / nos levasse ao porto de partida, / mas sempre foi a morte industriada / nesses jogos de apanhada». E os telhados dolentes guardam ainda uma esperança derradeira, a do melancólico, enunciada nos versos da penúltima estrofe do poema: «que os meus olhos se demorem nessas / praias onde uma humanidade reflui / às portas das fronteiras».
Existe neste ciclo uma oscilação constante (e atrever-me-ia a designá-la como um gesto romântico, no sentido próprio do termo) entre a experiência do sublime na linguagem e a consciência do desalento, esse saber de que se está à beira do abismo, insinuadas no poema da página 18: «Poema, sopro asmático do que / certos dizem alma, a quanto me obrigas / na baía da exausta lida: acender a mecha para o salto e cair / numa curta sebe de metáforas / que sequer é oscura selva / no meio do caminho da nossa vida». O nome de Dante é invocado, como o são os de Homero e Virgílio, mas a verdade é que os seus heróis se apresentam sempre enredados na sua condição de criaturas, seja ele Ulisses, «um velho meio cego» ou qualquer um outro, cuja morte sempre espreita. São a decadência, o fedor, a doença, as marcas de uma fragilidade da condição humana que a poesia não consegue salvar. E é neste limbo, o de um ensimesmamento em torno da condição frágil do humano, sem que isso diminua o trabalho poético de José Luiz Tavares, que o poeta se coloca. É dele que a sua poesia retira os seus efeitos, sendo igualmente dele que a sua grandeza é feita. Em tom de advertência e de recusa da bela metáfora, da bela ilusão, tomando para si a tarefa de avisar a poesia para a armadilha da metáfora. Numa cavalgada feroz e num corpo a corpo com o latejar da linguagem, o poeta reclama esse furor (20) e as regiões inóspitas do pensamento, usando todos os dispositivos retóricos para nos dar conta «desse desafio à vida» e da morte que viceja no vivo, palpitante na vida urbana, no seu lado mais miserável e do qual o trapeiro é o seu sinal mais decadente, mas também o mais glorioso.
Maria João Cantinho (Doutorada em Filosofia). Texto publicado originalmente na Revista Colóquio-Letras, Fundação Calouste Gulbenkian
Informação de última hora: ontem em conversa com o poeta José Luiz fiquei a saber que ele foi dos primeiros a felicitar vivamente o vencedor do prémio de 2018. Agora ele ficou a saber o que é dar corda e confiança a cachorros. (Dja n bai nha caminho, que isto para mim acabou, morreu). Peço ao Tavares que nos dê mais um dos seus poemas/rap na língua de téra para que os cachorros venham aqui uivar a sua frustração, por não conseguirem chegar aos calcanhares de quem é enorme). Assinado: Admirador do nono andar menos 1, mais conhecido por tapadinha.
Fez muito bem em vir desmontar a bomba (afinal só um flato fedi), e no mesmo passo desmascarar aqueles que o tentaram atacar de cara tapada. Com os pontos nos ii pela sua própria pena, pelos dados e pistas carreados pelo Nono Andar Menos 1 isto só nos leva a um único local e personagem. Se ele tivesse ficado calado, alguns, que não eu, pensariam que os porcos tinham razão. Agora que foram apanhados e desmascarados, e o José Luiz promete pancada da grossa quero ver como vão distorar. Ou como diria o meu avô santantonense «quem ndem ku, né cmé mel», ou dito em badio txaskam «quenha ki ka ten ku ka ta kume mel di forma».
Pupu ta corre sima tcheia ti tchiga mar.
Voltamos a perguntar: porquê é que o Domingos Landim de Barros não veio demarcar-se claramente, sem tuntunhi, das tentativas de ataque ao Poeta? A quem aproveitou o crime? Coloquemos (apenas por hipótese teórica, pois, a suposta erudição com a citação latina e o teclado francês voltaram a denunciar-te outra vez, que não és tu o autor dos tais comentários de cara escondida) o seguinte ponto: se o Landim ficou na varanda a ver esse cortejo, nojento é moralmente cúmplice, pois quando se tenta atacar um escritor da estirpe do José Luiz são todos os escritores os atacados. E tu, Domingos Landim de Barros, deves isso ao Tavares mais do que todos, pois a tua jactância e pouca fama vêm única e exclusivamente dos elogios públicos que ele te tem feito. Inclusive no grande texto de combate que ele publicou no Expresso das ilhas em finais de março de 2017 a estraçalhar a estátua oca da Vera Duarte. Lembras-te, mal lobado?! Aliás, não és tu Domingos Landim de Barros, que, aquando da monumental surra que o poeta de Txonbon deu ao Abraão Bitxento, num dos comentários (quando o Silvino Évora de Txonbon apareceu por lá apenas para dizer que aquele Silvino Évora não era ele) o invectivaste dizendo se era só o que ele tinha a dizer, se o monumental texto não lhe merecia nenhum comentário? Lembras-te?
Agora vamos à petite histoire (sei francês e nem preciso do dispositivo electrónico que te tem denunciado) do Prémio Corsino Fortes 2018. Este prémio começa por um golpe de secretaria engendrado pela presidente da ACL, Vera Duarte (que o Tavares tinha sovado), pelo Daniel Medina, vice-presidente da ACL( que ainda resmungou umas babosidades pelos cantos, mas não teve a coragem de vir a público defender a senhora) e pelo Danny Spínola (quando ainda era teu amigo, antes de se zangarem, e que, como sempre, fez-se de morto). O tal golpe de secretaria consistiu no seguinte: fazer um regulamento à medida para impedir o poeta José Luiz Tavares de participar no concurso, apondo-lhe um articulado que dizia que o vencedor anterior não poderia concorrer novamente. Razão? Porque
a Vera Duarte, mesmo sendo presidente da ACL, portanto estava impedida de concorrer, mas concorreu, contudo o rapazinho de Txonbon não lhes deu hipótese. ALiás, a vetusta estátua andou a dizer que não fôra a participação do menino de Txonbon seria ela a antecipada e declarada vencedora, como a pescadinha de rabo na boca, que antes de ser já era. Edificante, não é? Acontece que abalizados juristas entre os quais Zé Manel Cabra, autor da lei dos direitos de autor, disseram que aquele clausulado era improcedente para o então concurso e só poderia produzir efeitos em concurso seguinte. O José Luiz só não concorreu di abuso porque era o David hopffer Almada o Presidente da ACL, e ele iria ganhar de certeza, e não queria um imbróglio por causa do David, pessoa que ele muito estima. Vês o desprendimento do homem? Porque digo que ele iria ganhar? Porque sei que ele iria concorrer simplesmente com a obra Instruções para Uso Posterior ao Naufrágio, que limpou o Prémio Vasco Graça Moura 2018 (entre mais de 500 obras da lusofonia) e que é agora um dos cinquenta e poucos semifinalistas do Prémio Oceanos de Literatura (portanto está entre os menos de 3% das cerca de 1900 obras concorrentes de toda a lusofonia). Portanto, há golpe ou não há golpe? Mesmo que não tenhas participado nele directamente, colheste os seus frutos. Portanto, não armes em sabichão comigo com Roma locuta, causa finira est, que eu deito-te ao chão, mandrião pé de atleta. Louva o Tavares todos os dias da tua vida, por ser ele fautor da parca fama de que gozas.
Há outra coisa que te denuncia ainda: vejam como pararam os ataques quando a tua gula (essa sim, a verdadeira imbastabilidade) foi aplacada pelos pontos nos ii posto pelo poeta nesta choldra, mesmo quando não tinha que o fazer, pois a wikipédia é uma enciclopédia livre (e qualquer mandrião ignorante pode lá introduzir o que bem entender, e havia lá mais de meia dúzia de dados errados, mas tu foste buscar essa do prémio para satisfazeres a tua gula, essa sim, comprovadamente imbastável) e não uma página do José Luiz Tavares nem o seu curriculum, como papagueaste miseravelmente de cara escondida na net? Sabias que o José Luiz Tavares nem internet tem no telemóvel, não está em nenhuma rede social, e mesmo no telemóvel utiliza apenas as funções básicas de chamadas e mensagens, e que o único curriculum dele autorizado é aquele que ele vos estampa nas fuças de cada vez que um texto dele é publicado nos jornais online?Eu próprio tenho mais obra de que tu, corcunda mental; põe-te ao nível do teu chinelo, que eu dou cabo de ti, asno manhento, de cara tapada como tu fazes, e eu faço também aqui agora, ou cara a cara como homem, que não és, pois és uma simples ratazana da internet, como te apodou certeiramente o Grande Sócrates de Santiago. Mantenha, nha irmon Sócras (sima badiu ta fla), bon azágua pa nós tudu.
Para teu governo dou-te esta informação de borla: como sabes o José Luiz é especialista em literatura, com largos conhecimentos de estilística literária e genética textual ou crítica genética(sabes o que isso é, caramelo? Aviso-te já que não tem nada a ver com genitais, que não tens. Se os tivesses, agarrava-te neles até pupares e pedires perdão) e ele pode apanhar qualquer um cuja obra ele tenha lido, ou até textos avulsos publicados em letra de imprensa. Isto para te dizer que eu apenas lhe indiquei a direcção, as conclusões serão dele, necessariamente. A resposta vai ser assimétrica, mas justa. (Esta é de borla, para ti que tens a mania que foste militar de elite, pé di pitxoka). Vou ficar a ver, a comer pipocas doces e a dar gargalhadas aqui da varanda da tapinha quando ele te deitar as mãos. Shame you, falso e mal lobado! És tão manhento e cobarde que depois da razia na porcaria que o José Luiz fez com o seu esclarecimento, a que não estava obrigado, mas fê-lo simplesmente para, mais uma vez, atirar a sua verticalidade contra a vossa cobardia, limitaste-te apenas à evidência «o José Luiz falou». Dja n ká mixa kaisa só di ri. Palhaço, mete-te com alguém do teu tamanho e da tua desimportância.
Espero que o teu amigo aqui do SM não bloqueie o comentário. Se o bloquear, publica-lo-ei noutro espaço, para teu desespero, porcaria.
Do nono andar, com vista sobre Lisboa, e pertinho do céu.
Voltamos a perguntar: porquê é que o Domingos Landim de Barros não veio demarcar-se claramente, sem tuntunhi, das tentativas de ataque ao Poeta? A quem aproveitou o crime? Coloquemos (apenas por hipótese teórica, pois, a suposta erudição com a citação latina e o teclado francês voltaram a denunciar-te outra vez, que não és tu o autor dos tais comentários de cara escondida) o seguinte ponto: se o Landim ficou na varanda a ver esse cortejo, nojento é moralmente cúmplice, pois quando se tenta atacar um escritor da estirpe do José Luiz são todos os escritores os atacados. E tu, Domingos Landim de Barros, deves isso ao Tavares mais do que todos, pois a tua jactância e pouca fama vêm única e exclusivamente dos elogios públicos que ele te tem feito. Inclusive no grande texto de combate que ele publicou no Expresso das ilhas em finais de março de 2017 a estraçalhar a estátua oca da Vera Duarte. Lembras-te, mal lobado?! Aliás, não és tu Domingos Landim de Barros, que, aquando da monumental surra que o poeta de Txonbon deu ao Abraão Bitxento, num dos comentários (quando o Silvino Évora de Txonbon apareceu por lá apenas para dizer que aquele Silvino Évora não era ele) o invectivaste dizendo se era só o que ele tinha a dizer, se o monumental texto não lhe merecia nenhum comentário? Lembras-te?
Agora vamos à petite histoire (sei francês e nem preciso do dispositivo electrónico que te tem denunciado) do Prémio Corsino Fortes 2018. Este prémio começa por um golpe de secretaria engendrado pela presidente da ACL, Vera Duarte (que o Tavares tinha sovado), pelo Daniel Medina, vice-presidente da ACL( que ainda resmungou umas babosidades pelos cantos, mas não teve a coragem de vir a público defender a senhora) e pelo Danny Spínola (quando ainda era teu amigo, antes de se zangarem, e que, como sempre, fez-se de morto). O tal golpe de secretaria consistiu no seguinte: fazer um regulamento à medida para impedir o poeta José Luiz Tavares de participar no concurso, apondo-lhe um articulado que dizia que o vencedor anterior não poderia concorrer novamente. Razão? Porque
a Vera Duarte, mesmo sendo presidente da ACL, portanto estava impedida de concorrer, mas concorreu, contudo o rapazinho de Txonbon não lhes deu hipótese. ALiás, a vetusta estátua andou a dizer que não fôra a participação do menino de Txonbon seria ela a antecipada e declarada vencedora, como a pescadinha de rabo na boca, que antes de ser já era. Edificante, não é? Acontece que abalizados juristas entre os quais Zé Manel Cabra, autor da lei dos direitos de autor, disseram que aquele clausulado era improcedente para o então concurso e só poderia produzir efeitos em concurso seguinte. O José Luiz só não concorreu di abuso porque era o David hopffer Almada o Presidente da ACL, e ele iria ganhar de certeza, e não queria um imbróglio por causa do David, pessoa que ele muito estima. Vês o desprendimento do homem? Porque digo que ele iria ganhar? Porque sei que ele iria concorrer simplesmente com a obra Instruções para Uso Posterior ao Naufrágio, que limpou o Prémio Vasco Graça Moura 2018 (entre mais de 500 obras da lusofonia) e que é agora um dos cinquenta e poucos semifinalistas do Prémio Oceanos de Literatura (portanto está entre os menos de 3% das cerca de 1900 obras concorrentes de toda a lusofonia). Portanto, há golpe ou não há golpe? Mesmo que não tenhas participado nele directamente, colheste os seus frutos. Portanto, não armes em sabichão comigo com Roma locuta, causa finira est, que eu deito-te ao chão, mandrião pé de atleta. Louva o Tavares todos os dias da tua vida, por ser ele fautor da parca fama de que gozas.
Há outra coisa que te denuncia ainda: vejam como pararam os ataques quando a tua gula (essa sim, a verdadeira imbastabilidade) foi aplacada pelos pontos nos ii posto pelo poeta nesta choldra, mesmo quando não tinha que o fazer, pois a wikipédia é uma enciclopédia livre (e qualquer mandrião ignorante pode lá introduzir o que bem entender, e havia lá mais de meia dúzia de dados errados, mas tu foste buscar essa do prémio para satisfazeres a tua gula, essa sim, comprovadamente imbastável) e não uma página do José Luiz Tavares nem o seu curriculum, como papagueaste miseravelmente de cara escondida na net? Sabias que o José Luiz Tavares nem internet tem no telemóvel, não está em nenhuma rede social, e mesmo no telemóvel utiliza apenas as funções básicas de chamadas e mensagens, e que o único curriculum dele autorizado é aquele que ele vos estampa nas fuças de cada vez que um texto dele é publicado nos jornais online?Eu próprio tenho mais obra de que tu, corcunda mental; põe-te ao nível do teu chinelo, que eu dou cabo de ti, asno manhento, de cara tapada como tu fazes, e eu faço também aqui agora, ou cara a cara como homem, que não és, pois és uma simples ratazana da internet, como te apodou certeiramente o Grande Sócrates de Santiago. Mantenha, nha irmon Sócras (sima badiu ta fla), bon azágua pa nós tudu.
Para teu governo dou-te esta informação de borla: como sabes o José Luiz é especialista em literatura, com largos conhecimentos de estilística literária e genética textual ou crítica genética(sabes o que isso é, caramelo? Aviso-te já que não tem nada a ver com genitais, que não tens. Se os tivesses, agarrava-te neles até pupares e pedires perdão) e ele pode apanhar qualquer um cuja obra ele tenha lido, ou até textos avulsos publicados em letra de imprensa. Isto para te dizer que eu apenas lhe indiquei a direcção, as conclusões serão dele, necessariamente. A resposta vai ser assimétrica, mas justa. (Esta é de borla, para ti que tens a mania que foste militar de elite, pé di pitxoka). Vou ficar a ver, a comer pipocas doces e a dar gargalhadas aqui da varanda da tapinha quando ele te deitar as mãos. Shame you, falso e mal lobado! És tão manhento e cobarde que depois da razia na porcaria que o José Luiz fez com o seu esclarecimento, a que não estava obrigado, mas fê-lo simplesmente para, mais uma vez, atirar a sua verticalidade contra a vossa cobardia, limitaste-te apenas à evidência «o José Luiz falou». Dja n ká mixa kaisa só di ri. Palhaço, mete-te com alguém do teu tamanho e da tua desimportância.
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Do nono andar, com vista sobre Lisboa, e pertinho do céu.
É-me indiferente que sejas fulano, sicrano ou bertrano. Só quero saber da tua covardia ou coragem para com quem nunca te faltou com ela, o que não é o meu caso, pois, conheço-te como a ginginha da baixa. Enganas o Zé Luiz que é cego na sua admiração literária, que eu não partilho, mas isso é la com ele.
1: José Luiz Tavares nunca pertenceu ao movimento Pró-Cultura. Na movida literária desencadeada na segunda metade dos anos oitenta na Cidade da Praia, tive a oportunidade de conviver com alguns fundadores e integrantes desse movimento, entre eles José Luiz Hopffer Almada, e a sua dissidência, que viria dar a folha Sopinha de Alfabeto, onde pontuavam Filinto Elísio e Mito, entre outros.
Eu integrava o grupo literário «Aurora», que editou a folha literária com o mesmo nome, fundado por mim e por outros colegas do antigo 2º ano do curso complementar do liceus, em 1987, no liceu Domingos Ramos na cidade da Praia, então um dos dois únicos liceus de Cabo Verde. Após a minha vinda para Portugal, em 1988, passei a ser o representante da revista «Fragmentos» nesse país. Pertencer, nunca pertenci a esse movimento;
2: Na relação das obras que me são atribuídas nessa entrada consta «As Irrevogáveis Trevas de Baldick Lizandro». Não existe nenhum livro com esse título editado. Existe, sim, «As Irrevogáveis Trevas», que ganhou o Prémio Cidade de Ourense, 2010, em Espanha. Por razões que não vêm ao caso, o livro permanece inédito até hoje, salvo uma breve selecção dos poemas mais significativos que integra a súmula «Contrabando de Cinzas»;
3: Na relação das obras aparece também «Tenpu di Dilubri», vencedor do Prémio Pedro Cardoso 2009, como sendo infanto-juvenil. Trata-se, na verdade, de poemas em língua cabo-verdiana (grande parte deles, em termos técnico-estilísticos, na linha do RAP DI MATXIKADA), e que, por voltas e reviravoltas, não se encontra ainda editado, devendo sê-lo no próximo ano, integrando um livro mais vasto, de tudo o que tenho escrito em língua cabo-verdiana, sob o título KU SINZA DI BU NOMI TA SKREBEDU:ITERNIDADI.
Quanto aos outros três livros (efectivamente para neo-leitores de qualquer idade) premiados pelo ministério de educação do brasil, também não estão editados. O autor recebeu por duas vezes o prémio das mãos de Fernando Haddad, na altura ministro da educação, opositor de bolsonaro nas últimas eleições presidenciais brasileiras;
4: A 3ª edição bilingue de Paraíso Apagado por um Trovão é de 2010, e não 2009 como consta da wikipédia;
5: A relação dos prémios está correcta, excepto na indexação ao autor do Prémio Corsino Fortes/Banco de Cabo Verde 2018, que está duplamente errada: primeiro, porque não existe nenhum Prémio Corsino Fortes/Banco de Cabo Verde; segundo, porque Rua Antes do Céu, vencedor do Prémio BCA/ACL 2016, a que concorreram também, entre outros, «Sonhos Navegantes» (de José Luís Hopffer Almada), «Debaixo da nossa Pele» (Joaquim Arena) «Veromar» (Dina Salústio), «A Matriarca» (Vera Duarte) e Eurídice monteiro, cujo título não recordo agora, não concorreu, não ganhou, nem tem nenhuma relação com nenhum outro prémio existente ou inexistente.
Rua Antes do Céu foi lançado numa edição conjunta Abysmo/Rosa de Porcelana em outubro de 2017. Para além do citado Prémio, Rua Antes do Céu foi ainda, em portugal, finalista do prémio Correntes d'escritas e do Pen Club Português em 2019. Nesse mesmo ano foi seleccionado como obra integrante do Plano Nacional de Leitura de Portugal.
Volto a repisar: Rua Antes do Céu não concorreu, não ganhou, nem tem nenhuma relação com nenhum outro prémio existente ou inexistente, a não ser os citados aqui pelo punho do autor.
O autor não se responsabiliza por [censurado]s que os vagabundos da net e das redes sociais tentam colar ao seu nome. O resto é simples azia de quem há-de achar JLT (e é bom que essa canzoada canalha me ache assim) sempre intragável.
Mais informações sobre o autor aqui:
http://www.lirecapvert.org/jose-luis-tavaresne-en-1967.html
Sintra, 12 de Setembro de 2020
José Luiz Tavares, Poeta
Quanto ao Aristocrata (cuidado com esse também, Tavares) ele que se demarque claramente desse bandalho fedorento, desse verme latrinário, como fez robustamente o nosso prestimoso Sócrates de Santiago, sob pena de acharmos que aqui há rato escondido com gato de fora, isto é, perguntarmos: a quem aproveita esta pobressíssima tentativa (só tentativa, pois, poder não pode) de ataque ao Tavares? Ou como se diz em direito (que eu o Landim conhecemos): não pode aproveitar-se do fruto da árvore envenenada. Aguardamos. Saudações oitavo-andarianas
Herberto Hélder
Não, Nha Ponderada, a única bomba é o ódio, frustração e insignificância que te consomem e hão-de consumir-vos pelos dias todos da vossa vida. E isso dá-nos pica e sumo contentamento também. Nós já estávamos à espera que tentassem trazer à colação a fabricação que fizeram na Wikipédia para depois a tentarem atribuir a quem não tem tempo para essas ninharias (que nem chega a ser perfídia, pois não tendes suficiente cérebro para tal) porquanto ele, JLT, gasta os seus dias na construção da obra maior que vos atira a todos para as boronceiras da inanidade e da insignificância. Mas nós, suas acordadas e aguerridas sentinelas, estamos sempre vigilantes para desmontar as vossas pobres maquinações lorpas, as vossas patranhas broncas e ressabiadas, que nunca hão-de atingir o menino de Txonbon.
Nós já vos tínhamos topado noutro online a bolçar o ódio que vos consome (e isso, volto a frisar, dá-nos prazer) e fazendo alusão a essa fabricação da vossa autoria. Daí termos estampado nas vossas suínas fuças a resenha crítica e biobibliográfica autorizada pela pena do poeta e que se encontra estampada na badana do seu último livro editado, o ora semi-finalista do Prémio Oceanos de Literatura e Prémio Vasco Graça Moura de 2018 (a razão imediata da vossa presente e redobrada azia) «Instruções para Uso Posterior ao Naufrágio», que vos recomendamos vivamente, pois, talvez deste modo deixeis de escrever as inanidades boçais que dais à estampa.
O menino de Txonbon não será derrubado, pois, não é uma das estátuas ocas que ele tem estado ta da kol na txon sen djobe pa ladu, pois ele tem fundas raízes fincadas nesta terra (sima Pik Ntoni) e que se espalham magnanimamente pelo mundo todo.
Sabíamos que eras reles bufo desde os tempos do autoritário regime do partido único (lembra-se da noite em lisboa em que o outro amigo poeta te acusou disso mesmo?) e agora és lambe traseiro dos novos senhores do poder, mas tens de voltar a estudar novamente as técnicas do KGB, porque mostras ser muito, muito fraquinho.
Atreve-te a vir aqui com fanfarronadas (um termo muito do teu agrado) e estampo o teu nome e a tua fuça no meu facebook, e aí é a tua morte (se é que és vivo), pois o JLT não perdoa e ele tem como lema estas palavras de Cristo. «Eu não vim trazer a paz, mas sim a espada.» Porfiai.
Conferir wikipédia aqui, onde há outras indicações erradas, para além da tal fabricação, que é atribuir ao mesmo livro o prémio em duas edições diferentes(2016 e 2018) para obras inéditas, quando a mesma foi lançada, em grande estilo, na Praia em outubro de 2017. E esta, hein?
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Luiz_Tavares#Pr%C3%A9mios_e_distin%C3%A7%C3%B5es
Magnificente exemplo da cobardia que nunca perdeu o viço na nossa sociedade (dizem que por imperativos do estômago) vinde, cavaleiros/as da ordem do bom senso, zeladores-mor da pátria contra os excessos, boiada imbecilizada do país dos pretos costumes, ignorantes que viveis numa espécie de reality show em várias plataformas e canais mediáticos, onde partilhais os vossos (des)gostos e assumis os máximos cuidados para não melindrardes ninguém, talvez porque a liberdade soube internalizar o espírito de censura. Se temos JLT, que nunca deixou que a literatura se confundisse com uma récita para consumo burguês, para consolo das famílias e defesa dos pacatos valores “cristãos”, hoje temos essas omnipresentes (ainda que embuçadas) e ignorantes figuras evangelistas com a sua missa da moral e decência. Em tudo o que JLT é exemplo do excesso e duma ética sem freios e acima das conveniências, misturando sangue e tinta na defesa da vital via libertária, estes nossos comentadores pacóvios fazem as suas meias tintas deitando água benta como sacristãos de um mundo que não recomendo.
Domingos Landim de Barros
Liberdadi i kriatividadi
Liberdadi linguístika
Liberdadi di spresaun.
Aproveitamos este comentário, se é que sabem ler português, seus jumentos analfabetos:
Só mesmo comprando é que se vão safar, já que a natureza não foi generosa convosco as duas, mocratas.
Há um problema dos domínios da psiquiatria que consiste em projectar no outro os males de que se padece. Se fosse eu não hesitaria em agendar consulta com o Manuel Faustino. Nhoris larga kel pedra ki nhoris ai ta fuma, bandadjus. Si nhoris ka toma juis, juis ta toma-nhoris. Si nhoris obi é konsedju, si nhoris ka obi é konbersu.
Magnificente exemplo da cobardia que nunca perdeu o viço na nossa sociedade (dizem que por imperativos do estômago) vinde, cavaleiros/as da ordem do bom senso, zeladores-mor da pátria contra os excessos, boiada imbecilizada do país dos pretos costumes, ignorantes que viveis numa espécie de reality show em várias plataformas e canais mediáticos, onde partilhais os vossos (des)gostos e assumis os máximos cuidados para não melindrardes ninguém, talvez porque a liberdade soube internalizar o espírito de censura. Se temos JLT, que nunca deixou que a literatura se confundisse com uma récita para consumo burguês, para consolo das famílias e defesa dos pacatos valores “cristãos”, hoje temos essas omnipresentes (ainda que embuçadas) e ignorantes figuras evangelistas com a sua missa da moral e decência. Em tudo o que JLT é exemplo do excesso e duma ética sem freios e acima das conveniências, misturando sangue e tinta na defesa da vital via libertária, estes nossos comentadores pacóvios fazem as suas meias tintas deitando água benta como sacristãos de um mundo que não recomendo.
Kusa dja panha nhô rixu. Nem na sukuru ku nhos roston di besta tapadu nhos ka pode ku el.
Quanto a este «Rap di Matxikada», que dizer? Não muito: simplesmente que hoje cada asno com um teclado à frente acha que pode comentar aquilo que nem nesta nem na outra vida consegue alcançar. Há muitos anos o filósofo inglês Karl Popper, autor da célebre «A Sociedade Aberta e os seus Inimigos» publicou um livro intitulado «A Televisão - Um Perigo para a Democracia», nem imaginando o perigo que são hoje as redes sociais para as comunidades fundadas no valor do conhecimento e de um sentido da polis e da civitas que vai faltando em todo o lado.
Quanto a este «Rap» em si, eu há muitos anos que tenho estado a derrubar estátuas, quer as mentais, que estão dentro da cabeça de certos verdianos, quer em públicas pugnas com os miseráveis «mandadores» do nosso pequenino rincão. Agradeço todas as pedras que tentam atirar-me escondidos atrás dum teclado, pois eu passarinho e eles passarão.
Há um problema dos domínios da psiquiatria que consiste em projectar no outro os males de que se padece. Olhe que eu, com essa da «laia que não dignifica...» , não hesitaria em agendar consulta.
Si bu ka toma juis, juis ta toma-u. Si bu obi é konsedju, si bu ka obi é konbersu.
Afinal, contra o bom senso, Trump tinha razão. E se Darwin visitasse o ilhéu uma vez mais, certamente teria entusiamo para estender a teoria da evolução à nova espécie que tão condriomaticamente segura e anirosamente representa, para perceber o que é que correu mal.
Desejo-lhe êxitos e boas festas.
Kusa dja panha nhô rixu. Nem na sukuru ku nhos roston di besta tapadu nhos ka pode ku el.
Que fazer?, uns têm obra, outros só podem «obrar», como tu, um «futido» por cima e por baixo. EHHEHHHEHH
Olha, oferecemos-te um pedacinho de corda para te enforcares, é de borla.
Que fazer?, uns têm obra, outros só podem «obrar», como esse «futido», por cima e por baixo. EHHEHHHEHH
Olha, oferecemos-te um pedacinho de corda para te enforcares, é de borla.
Com a permissão da urbanidade, peço emprestado esta frase ao Dante "Segui il tuo corso, e lascia dir le genti" por um momento.
Felicidades pelas boçalidades futuras.
Ladra cão bastardo, que esta caravana continuará a passar, imbecil tosco. Vai «obrar» longe, suíno ressabiado.
Ami u ki N ka ta ntende, e pamodi ki oras ki nu ta obi brazileru ta kanta FAZ AMOR COMIGO, VAMOS DAR UMA KEKA" nu ta badja, nu ta ri, nu ta xinti sabi. I N ka sa ta traduzi-s pa kiriolu pa N ka intxidu di malkiriadu.
Tugas ta sta konstantimenti ta fla: FODAS, KARALHO, mas nu ta atxa ma e normal pamodi es ta fla-l na Portuges.
Nu dexa artista produzi se arti, ki e ka sa ta nkomoda ningen. Sinplismenti e da ta fla malkiriadesa. E ka sa ta fase. Pelu menus klaru. Artista ka debe limitadu, sinon kultura ta regridi, nu tá Kai na ditadura. Nu rapara ma ki ta manda na Mundu ma e Deos ku Diabu; ki ta governa un país e governou ku opozison; ki ta manda na kasa e Omi ku mudjer; sabi ku kasabi ta anda senpri nbarsadu. I si malkiriadesa pode fasedu, pamodi ki e ka pode pronunsiadu?
Só pa djuda un bokadinhu na konprenson des puema, n ta fla gentis pa es odja ma es puema é un mudjer ki sta ta papia, ta izalta si korpu i si kabesa, ta grita si liberdadi kontra maxismu, prikonseitu ipókrizia i tradisionalismu di nos sosiadadi, skrebedu na forma di rap (ki é sobritudu un jéneru di konbati i intirvenson pulítiku i susial) ku un métrika i forma di rima mutu partikular, ki otor ten stadu ta pratika dja ten uns kinzi anu.