
Estas palavras são cordas que partem me o pescoço
Lâminas que ferem o pulmão do verso
Pedras afiadas que cortam a carne do poema
As batalhas das almas incomunicáveis
Morrem no calor dos desejos
Que são asfixiada pelo silêncio
Morre em mim também
Deixem a aflição morrer em mim
Façam-lhe um funeral sem flores
Atrás da planície da lua
Já que estou morta na ruga dos teus olhos
Tirem a vida a esta emergência de
Querer sentar contigo no lençol
Da praia, de ondas assassinadas
E de canções mudas e versos singelos
Já que morri nos teus dedos
Morre em mim também
Porque continuas a labutar
No meu peito, que nem um pássaro ferido?
Porque mexer as asas com esse desespero?
Não vais conseguir voar jamais
Este pensamento é um céu que enegrece
Já que morri nos teus jogos
Morre em mim também
Porque continuas a persistir
Que nem um peixinho dourado
Em agonia, já que as barbatanas
Estão cansadas e partidas
Mesmo assim não abandonas-te
Nas profundezas de fantasia
Amargem-me este devaneio
Com gosto de mel
De envelhecer nas mãos do teu sorriso
Raptam-me deste mundo de fantoches
De amor urgente de sonhos trêmulos
Deixem a verdade amolada
Cortar os pedaços da melodia
Que alucinam com a tua língua
Por favor matem o retrato
Das cores que com velocidade
Instalam na esquina da minha mente
Morre em mim
O Sr ë poeta?!.
Obrigada pelo incentivo.
Gostaria de te-lo como meu amigo virtual nas redes sociais.
Cumprimentos
Esforça-te para aperfeiçoares continuamente, toma notas, mas não te preocupes com os reparos. Que chovam e chovam, pois permitem simplesmente limpar o caminho em linha recta que leva ao infinito mudo do conhecimento e da imaginação.
É com um enorme satisfação que leio o vosso comentário...
Muito obrigada
Em relação a gralhas, admito a minha dificuldade em dominar as "línguas" e entendo perfeitamente os agradecimentos de Nicholas Sparks para os revisores da obra sobretudo a sua.
E recordo numas entrevistas quaisquer o Mia Couto sublinhou que seria incapaz de viver num país onde não falasse a língua portuguesa. Também o Vinícius Moraes (exercia profissão de diplomata) escreveu uma carta para esposa senão me engano que iria regressar ao país porque estava "com dificuldade em escrever na língua portuguesa"...
Enfim eu pessoalmente sempre que "transpiro"num poema.... De qualquer forma as mensagens da alma acabam de ser adulteradas.
Muito Obrigada
Aprecio muito o vosso elogio...