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Por: AJ Lopes

  arlindo lopes

Desde aquela madrugada de maio

Que em lágrimas meu amor de mim se despidiu

Que meu peito sangra dia e noite

Fiquei na soleira com meu menino ás costas

seguí a luz de lanterna até ribeira-abaixo

 

Fiquei levando a vida ao som do pilão vazío

Quando a morna toca na rádio

Me banho em lágrimas que queimam

Mas também que alivíam

 

A saudade não mata

A saudade mata

A saudade ressuscita um novo ser

 

EU Sou um mar de dores

De Flores

De Amor...

Sou mulher cabo-verdiana

Mãe solteira por causa da seca

Viúva do tempo infortúnio

casada com a esperança.

 

EU Sou um mar de dores

De saudades

De solidão

E, de Amor .

Comentários  

+3 # Poeta 04-10-2018 17:36
O jovem tem que dominar o básico do português (pelo exemplo vê-se que não domina) antes de se aventurar em cavalgadas poéticas. Leia muito, e pode ser que...
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0 # J 05-10-2018 12:44
Grato, Sr. Pedro.
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