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Ministro Acarenhar

O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, criticou este sábado as empresas e instituições que financiam festivais em vez de apoiar associações que lidam com crianças com necessidades especiais.

“Eu tenho de fazer esta critica porque é preciso ver para esta camada que não tem capacidade de ser incluída pelos seus próprios familiares, é preciso haver um apoio efectivo não só do estado, mas de todas as instituições quem financiam um festival com 10 e 12 mil contos”, afirmou o governante, que esteve presente, este sábado, 2, no encontro “inclusão através da arte”, promovido pela Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral (Acarinhar), visando celebrar o Dia Internacional da Criança, celebrado sexta-feira, 01.

Para além de lançar duras críticas, Abraão Vicente apelou ainda a um olhar “mais atento” a essa camada da população e assegurou que, no âmbito do programa Bolsa de Acesso a Cultura, o seu ministério disponibiliza oito mil contos para apoiar a inclusão de 2.000 crianças e 42 escolas a nível nacional.

“O impacto tem sido enorme, mas até Julho o orçamento vai ser executado a 100 por cento (%), o que é mau, já que por um lado não vamos ter verbas e teremos de arranjar recursos, e por outro lado é bom porque mostra que o trabalho é necessário e que está a ser executado com competência pelas associações da sociedade civil”, reconheceu, sublinhando que o sucesso tem a ver com empenho das associações e instituições.

O ministro revelou que neste momento o Governo encontra-se a mobilizar verbas dentro do Orçamento de Estado (OE) e de outros parceiros, tarefa essa que “não tem sido fácil”, uma vez que as instituições “querem ganhos imediatos, festas e festivais com grandes artistas” e muitas “não têm sensibilidade”.

“Muitas instituições não abraçam esses projectos porque essas crianças implicam uma atenção especial, custos especiais e é necessário que o estado tenha em atenção esta questão”, ressalvou Abraão Vicente, que hoje desempenhou o papel de cuidador de uma criança com deficiência, tendo realçado que a ideia é perceber o valor que a arte pode ter em crianças com necessidades especiais.

O governante mostrou-se “muito emocionado” pela forma com essas crianças tem expressado as suas habilidades através da arte.

Na ocasião, parabenizou os organizadores e artistas que construíram a Rua d´Arte, Terra Branca, que, ajuntou, pode ser uma escola ao ar livre e um exemplo “muito interessante” de intervenção comunitária.

Promovida pela Associação das Famílias e Amigos das Crianças com Paralisia Cerebral em parceria com o Centro de Intervenção Precoce e Reabilitação, o evento contou com o apoio do Ministério da Cultura e das Industriais Criativas através do programa Bolsa de Acesso a Cultura.

Com Inforpress

Comentários  

+2 # Djo 04-06-2018 00:19
Keli é brinca com inteligência de cada um.Cu tudo dinheiro kel ta gasta na leviendade, el ta bem tenta joga di papa.Francamente, haja saco! Chan cala propi...
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+3 # Jorna Lista 03-06-2018 16:25
Então como ficamos? Não foi este Senhor que inventou um festival de literatura onde foram gastos rios de dinheiro com a organização e o resultado foi o que foi?
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+1 # Artur Rocha 03-06-2018 13:59
Se não estivesse permanentemente a fazer turismo à custa desse pobre erário público, certamente haveria mais recursos para essas e outras muitas crianças carentes de tudo e mais alguma coisa. Francamente, Abrão!
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+1 # Apuleio Barabás 03-06-2018 10:18
Realmente concordo com o comentador "Pouca Vergonha" em como este senhorito com cara de cabra é um grande mestre de "falsidade e hipocrisia". Um cínico nojento que até dá náuseas de tanto ouvi-lo dizer aquela coisa que corre solta na sarjeta.
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+3 # Pouca vergonha 03-06-2018 07:27
Mera falsidade e hipocrisia da parte dele. De facto, as instituições do ESTADO devem parar de financiar festas, festivais, batuques, mornas, funanás, carnavais, kotchipós, etc., pois tudo isso é tarefa para os privados. Até aqui o ministro não disse nenhuma novidade. Mas o mais importante ainda é o Ministério da Cultura que sequer devia existir. Num país miserável como CV, criar um Ministério só para cuidar da Cultura e do que se resolveu chamar de Indústrias Recreativas é literalmente jogar recursos públicos no ralo. E para complicar ainda mais, colocaram um ministro que sempre que abre a boca sai um monte de esterco. Façam as contas e vejam quanto é que se gasta mensalmente com o Ministério de Abraão Vicente e como seria bom se, em vez do referido Ministério, o dinheiro fosse canalizado para as instituições e famílias que lidam com crianças com necessidades especiais. Este país vai mesmo mal.......
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+3 # Apuleio Barabás 03-06-2018 03:49
Por que não poupar nas viagens inúteis em que o senhor é campeão e barão num país pobre. Quem financia festivais, afinal? Não é o senhorito e outros políticos de meia tigela? Cambada de irresponsáveis e criminosos à frente de instituições do Estado, que nós, os mais velhos edificados, com suor e sangue. É preciso ter muita lata, senhor abraão. Tenha vergonha na cara!!!
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