Enquanto CIDADÃO e JOVEM Cabo-Verdiano, sinto-me extremamente preocupado com o ESTADO DA NAÇÃO GLOBAL CABO-VERDIANA, principalmente, no que tange ao nível elevado de DESEMPREGO que grassa pelas ilhas e o desemprego de longa duração que afeta sobretudo os Jovens Cabo - Verdianos. Aliás, todos os estudos de opinião realizados nos últimos tempos também demonstram que a preocupação maior dos cabo-verdianos com o ESTADO da NAÇÃO, reside no ESTADO do ELEVADO NÍVEL DE DESEMPREGO que afeta o País.
Mas o que me preocupa com mais acuidade é o facto de que até a redução do desemprego no ano de 2017, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), de 15,0% para 12,2%, aparentemente uma boa notícia, não constitui, no caso em apreço, um dado positivo e nem motivo de satisfação para ninguém, mas antes motivo de grande preocupação para todos nós.
Porque, na verdade, as pessoas, sobretudo jovens, que segundo o INE deixaram de estar desempregadas em 2017, não passaram a estar empregadas. Muito pelo contrario, essas pessoas ficaram pior do que estavam anteriormente, porque deixaram de estar economicamente ativas e passaram a engrossar a fileira dos inativos e dos desencorajados, que cresceu aproximadamente em 20 mil efetivos.
Salvaguardando os devidos equívocos da minha parte, pela primeira vez, a diminuição da taxa de desemprego em Cabo Verde não se traduziu no aumento da população empregada, porque esta também, segundo o INE, reduziu em cerca de 6.000 efetivos. Pelo que, em abono da verdade, em bom rigor, tratou-se de uma CONVERSÃO de DESEMPREGADOS não em EMPREGADOS, mas em INATIVOS / DESENCORAJADOS.
O DESEMPREGO está fortemente correlacionado com a POBREZA e a EXCLUSÃO SOCIAL porque impossibilita os Cidadãos de terem acesso ao rendimento do trabalho para a satisfação das suas necessidades, excluindo-os de terem uma participação ativa e livre na vida política, económica, social e cultural do seu País.
O crescimento económico pode até ser forte, mas se não for inclusivo e gerador de empregos dignos e produtivos e se não gerar oportunidades partilhadas por todos e contribuir para a redução da pobreza e das desigualdades sociais não é um crescimento virtuoso.
Entendo, que por uma razão de COESÃO e INCLUSÃO SOCIAIS, é urgente colocarmos a criação de empregos no centro e como indicador chave de todas as políticas económicas, sociais e culturais do País.
A responsabilidade é de todos, das FAMÍLIAS, das EMPRESAS, das Organizações Não Governamentais (ONG’s), da Sociedade Civil e dos Parceiros de Desenvolvimento. Mas, é claro que, pelo facto de ser da sua responsabilidade as políticas macro-económicas e micro-económicas que visam promover o crescimento económico, a promoção de EMPRESAS SUSTENTÁVEIS e a criação de empregos, a responsabilidade maior caberá ao GOVERNO.
E quem falha no emprego...
Prévio: os números do desemprego não variaram nos últimos dez anos. De 2001 a Março de 2016 nunca se ouviu o jovem e cidadão deste país a dar um único sinal de preocupação. Os tempos eram outros e as taxa de desemprego não melhora nem vai melhorar. O problema é mais profundo.
O AC, os combatentes e os comandantes de Miniére, Conakry chegaram cá com um desconhecimento completo do país e logo no momento que o país ia dar um salto enorme para a época: instalação do Banco de Fomento em Cabo Verde, pequenas unidades industriais em Mindelo na área da pesca e os investimentos da Sociedade Atlântico na Boa avista, prevendo-se s construção de um aeroporto.
Cabo Verde sempre esteve bem abastecido, nunca faltando dinheiro para compra do que se oferecia ao mercado. Bebidas e automóveis importados directamente da Inglaterra. A Casa Vasconcelos representava a Austin, a Lusa Africana a Fiatl e a Serbam a Ford.
Os camaradas do mato destruíram tudo que encontraram e converteram todos os contrabandistas em comerciantes e os novos ricos de Cabo Verde. Por isso, é que se assiste ao paradoxo dos comerciantes e a Câmara de Comércio serem de esquerda e dirigidos por proto-socialistas e socialistas.
O cidadão e jovem parece que é daqueles wue entende que o emprego é um problema do Estado e não das empresas. O Estado não pode criar mais postos de trabalho na Administração directa e há gente a mais e assiste-se ao absentismo durante as horas de trabalho e aos funcionários que perdem horas sentados no Pão Quente.
Sendo SG de uma entidade empregadora, para além das viagens inúteis, que tem feito a Câmara e seus associados (membros da família ou Cosa Nostra) para criar de emprego.
Num país a sério o esbanjador Presidente, que já deu cabo de duas empresas de transporte aéreo, prepara-se para, mais uma vez, enganar o Estado e conseguir apoio para o projecto do Maio ... A ver vamos se o contribuinte será quem vai suportar as aventuras empresariais e a realização da má despesa e utilizando os recursos para construir mansões de 6 milhões de dólares.
Sequer refiro ao caso do Novo Banco e o financiamento concedido à empresa do figurão.
O SG devia perguntar ao Eng. José Brito como promoveu o emprego na GMT (Kabu Verdi pa Diante e Photoshop da Janira em outdoors) e financiamento irrecuperável do Novo Banco no valor de 50.000 contos e as filhas do verme aplicaram um milhão de dólares.
Os seus camaradas de partido são bons a criar empregos nas épocas eleitorais ( com os activistas e os tugs promovidos a body guards).
Regressando ao motivo principal do ke comentário e lanço um desafio à sua Câmara que organizar um debate público sobre a viabilidade económica do país e com a presença do verme que negociou a independência disto, tendo de seguida estendido a mão à caridade pública internacional, os projectos económicos e empresas públicas do Osvaldo Lopes da Silva em S.Vicente e a destruição do comércio privado na ilha de Santiago.
Por isso, JOVEM e CIDADÃO peça responsabilidades a quem esteve s dirigir o país durante quinze anos, com one sided vision e represálias sobre os adversários políticos e que em matéria de emprego conseguiu zero e terminou com o enterrar de 200 milhões de euros um pouco por todo o país e a estagnação da imobiliária.
Tem muito por onde se preocupar ... e creia que o desemprego é o menor dos problemas ...
Organize o debate para as verdades serem ditas a quem destruiu Cabo Verde a partir de 5 de Julho de 1975 e numa ignorância total da administração econômica do país ... Mo Ibbrahim! Paxenxa propi!
Muito bem. De facto a nossa situação é catastrófica. Ter um país como Cabo Verde, práticamente, sem "almofadas", com a quantidade de desempregados, temos motivos de sobra para nos entristecermos com o estado da Nação. Pois, a Nação está doente; a Nação está ensombrada. E como consequência, fica difícil não assistir a INSEGURANÇA e a CRIMINALIDADE. E é triste porque, face a isso tudo, vemos o Governo a viver numa LUXURIA, com Jeeps topo de gama e todo-terreno para circular "dento de Praia" e com graves prejuízo para os seus motores. Nuca Cabo Verde foi tão desigual como agora. Eu acho que os jovens e os cidadãos estão a ser muito generosos na medida em que a situação socioeconómica do país é potenciadora de uma TURBULÊNCIA SOCIAL muito maior. Mas se a situação não for invertida, havemos de chegar lá. O tempo de "sufri calado" já está a passar.