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Por: Pedro Alexandre Rocha

Eu tenho por mim que a velhice não é uma inutilidade, mas sim uma lâmpada incandescente e virtuosa que ilumina e guia para a vereda do conhecimento e da verdade. Quem despreza a idade despreza aqueles que lhe transmitiram a vida e despreza a história da sua família e do seu povo. Orgulham-me os meus 60 anos de idade, tão viçosos e viris, com provas dadas. Com esta idade de oiro sou pai de uma criança de 4 anos de idade e outra a caminho. Portanto Samilo, estou completo, em tudo, em lucidez e em consistência física, anatómica, biológica e psíquica para o confrontar de igual por igual.

Os meus cabelos brancos não são sinais de morbidade e de degenerescência, como entende o Samilo, pelo contrário são provas apenas de um caminho percorrido pelo tempo, com as suas virtualidades e preciosidades. Aqui del-Rei, do outro lado da trincheira, o meu corpo e o meu espírito ventilam o arejo que alimenta a luz da “minha lanterna acesa na linha de todas as batalhas” para confrontar Samilo e Samilos, quais soldados de Troia, free-lancer e franco atiradores, ávidos de atirar para matar, a todo o momento, como as tribos da floresta, talhadas, quais carrascos da Sibéria para aniquilar o “inimigo” que, na verdade, não o é, mas que aprenderam o maniqueísmo primário de que“ eu sou o bem e quem não está comigo representa o mal, logo quem não está comigo é meu inimigo e quem é amigo do meu inimigo também é meu inimigo”.

Neste espaço, eu falo em meu nome e não em representação de nenhum partido e de nenhum líder. Exerço a minha cidadania com liberdade e independência de pensamento, ora estando de acordo com o meu partido MPD e o governo, ora estando em desacordo com eles. O Samilo que é um jovem desatento é que só agora deu conta ter eu “ saído da capoeira entre a velhice e a morte”. O meu posicionamento tem sido público, neste espaço e noutros. Devo lembrar ao Samilo, desatento, o meu posicionamento crítico em relação ao manual de “Matimática”. E isto rendeu-me desagrados dos dirigentes e governantes deste país. É o custo da minha independência de pensamento, da qual não me abdico, em nome da Nação, que deve estar acima de qualquer partido. Idem, para a proposta de incompatibilidades do líder do meu partido, à qual discordei pública e frontalmente, também neste espaço e noutros, em nome de princípios e valores que defendo, não me importando da simpatia ou não de quem lidera o meu partido e o meu país. Quem me conhece e convive comigo sabe dos meus posicionamentos e de que eu não sou “homem de chupetas”. Nunca bajulei para sobreviver. Já passei a idade de bajular e tachar. Antes de entrar para a política já havia feito a minha formação e exercia a minha profissão de docente, com todo o orgulho e profissionalismo. A minha avaliação, como profissional, é feita pelos meus antigos alunos, hoje quadros deste país, colegas do Samilo. Sinto-me recompensado e confortado quando eles se aproximam de mim manifestando o seu reconhecimento pelo papel que eu tive na suas vidas e pelos valores que lhes transmiti. É este o único e genuíno reconhecimento de um professor: o dos seus próprios alunos. Outras avaliações de índole política que se fazem de mim considero-as, simplesmente, de baratas.

Confrontado com a verdade científica e com a evidência da sua ignorância grotesca, na ausência gritante de argumentos e de capacidade para exercitar o contraditório o Samilo optou pela velha prática dos fracos: partir para o insulto, a ofensa e a difamação, numa clara demonstração de pobreza de espírito e carência de valores e princípios, descendo a um nível tão rele, sórdido e abominável, roçando a obscenidade: “ …um professor com esse vocabulário deve ser igual ao porco no chiqueiro: um animal”; “age como galinha poedeira no cio”, palavras do Samilo. Um insulto e uma ofensa no seu extreme, fruto de uma raiva colérica e incontida, com os nervos ao rubro, punhos cerrados e dentes afiados em vias de facto. Ora, este comportamento e esta atitude são atípicos e incaracterísticos de uma pessoa que se auto considera de um jovem intelectual.

A intelectualidade é uma qualidade e uma particularidade que não se resume ao conhecimento tecnológico, científico, filosófico e cultural. Mais do que essas ferramentas, um intelectual só o é quando se reconhece nele valores e princípios éticos e morais que consubstanciam o seu ser e o seu saber-estar na comunidade. O Samilo está longe de alcançar o patamar da intelectualidade e o caminho a percorrer é lhe sinuoso e íngreme, a avaliar pelo seu temperamento colérico, pelo seu radicalismo exacerbado e pelo seu distanciamento dos padrões civilizacionais.

O comportamento e a atitude do Samilo são típicos dos “ jovens turcos” da actual liderança do PAICV, que em 2016 tomaram a dianteira desse partido e escorraçaram os ditos históricos de forma ostensiva, humilhante e vexatória dos órgãos de direcção. São jovens radicais, de pensamento “ortodoxo”, que se julgam salvadores da pátria e propõem uma revolução no interior do partido e do próprio país. Muito semelhantes aos “jovens turcos” históricos que no final da primeira guerra mundial (1918) tomaram o poder de assalto na Turquia e instauraram uma ditadura sangrenta, baseada num nacionalismo exacerbado que deixou um rasto de destruição e mortes de milhões de pessoas, com a perseguição de arménios, assírios e gregos. O radicalismo e o nacionalismo exacerbados levam à intolerância, ao ódio e à perseguição. Era este o cenário que se estava a desenhar em 2016, com “os jovens turcos” como o Samilo, que pretendiam tomar de assalto o poder em Cabo Verde. Felizmente o povo que não é “nocente não” deu conta da verdura dessa “juventude revolucionária e nacionalista” e lhes negou o poder, com o seu voto democrático, evitando que o país entrasse, de novo, no período de intolerância e “caça às bruxas”. Este é um problema que subsiste no interior do PAICV, com a proeminência desses “jovens turcos” na liderança dessa formação política, que se não for resolvido pelos seus militantes, o poder fica-lhes cada vez mais distante.

Ninguém contesta a crítica e o exercício da liberdade de expressão e de pensamento. Por estes valores eu batalhei nos anos 80, juntamente com os jovens da minha geração, para que Cabo Verde fosse um país de liberdade e de democracia, onde os direitos humanos são respeitados e realizados. Portanto, Samilo, a minha “saída da capoeira” foi desde essa altura. Os seus “camaradas” da minha geração dir-lhe-ão os embates que travámos nessa altura e você ainda nem sequer tinha nascido ou era um bebé. O que se contesta e se repudia são os seus excessos de liberdade. A liberdade tem limites. Quando a liberdade é exercida para insultar, ofender e humilhar deixa de ser liberdade. Há liberdade e libertinagem. A sua atitude em relação ao PM de Cabo Verde expondo-o numa situação de afronta autêntica é uma deriva libertina que merece a minha indignação e rejeição. Foi por essa razão que decidi intervir para o confrontar com essa triste realidade que em nada dignifica a nossa liberdade e democracia.

Ainda ontem vi, com satisfação, um gesto de humildade e de reconhecimento do erro por parte dos seus “camaradas” da JPAI-Portugal que postaram um pedido de desculpa ao nosso PM pela publicação de um artigo que eles consideram de desrespeitoso para o chefe do governo. Espero que o Samilo dispa a sua capa de arrogância e siga o exemplo dos seus colegas de Portugal.

Por outro lado, o Samilo “intelectual” demonstra uma pobreza de análise e uma incapacidade notória de argumentação. Escreve um longo texto, eivado de erros linguísticos graves, recorrendo-se ao plágio transcrito de artigos pesquisados em google, em revistas e livros de alguns autores, sem citar a fonte e apropriando-se, desonestamente, desses estudos para ludibriar os leitores, fazendo passar a ideia de ser ele o autor dessas ideias. Uma autêntica falsidade e desonestidade intelectuais. Mais de 60% do longo texto que apresentou são plágios disfarçados com algumas palavras suas que, traiçoeiramente, desvirtuam o conteúdo das análises pesquisadas.

Seria até normal a pesquisa de textos científicos e outros para argumentar a sua posição. O que é contestável e anormal é o facto de não citar a fonte e os nomes dos autores, deixando os leitores com a sensação de que essas ideias são da sua própria autoria. A isto se chama PLÁGIO e APROPRIAÇÃO ILEGÍTIMA DA PROPRIEDADE ALHEIA.

O Samilo “intelectual” insiste em apregoar “conhecimentos científicos” do campo da linguística, numa ousadia peregrina e em contramão com a Ciência, trazendo ao colectivo proposições descontextualizadas de qualquer saber fundamentado em base científica, tais como: “ Tecnicamente, como exemplo de língua artificial, têm as linguagens utilizadas nos domínios científicos e tecnológicos (ex: programação computacional)”, fim de citação de Samilo. Ora, esta afirmação é um verdadeiro atentado à Ciência e prova de que esteve muito mal assessorado. Não existe nenhum manual científico e académico que sustenta tal afirmação. Primeiramente, não existe língua artificial, a não ser no plano imaginário. No contexto situacional e no plano de comunicação todas as línguas realizadas são naturais e nunca artificiais. Do ponto de vista científico é impossível a existência de uma língua artificial. Daí que a programação computacional só pode ser feita na base de uma língua natural. Por outro lado o Samilo “intelectual” mistura conceito de língua com o conceito de linguagem e é incapaz de diferenciar língua de linguagem e faz uma salada russa falando, com total indiferença, de língua e linguagem como se fossem um mesmo conceito. Esta é, na verdade, uma autêntica aberração, que passa ao lado de qualquer conhecimento linguístico de base cientifica.

Mais à frente a aberração de Samilo aumenta de intensidade quando sai com mais esta: “ o inglês é a língua natural e Universal ou Mundial, porque nesse planeta Terra, se reunir “qualquer cidadão”, de qualquer parte e em qualquer parte do mundo, a língua do diálogo (de referência) é o inglês”. Meu Deus! Que absurdo! Quão ignorante e atrevida é esta expressão! Os cidadãos de várias partes do mundo quando se reúnem cada qual fala a sua língua e há intérpretes para fazerem a tradução. O exemplo são as Nações Unidas que têm dezenas de línguas oficiais e os lusófonos estão a batalhar para que o português seja considerado língua oficial da ONU. Em todas as conferências internacionais o inglês não é a única língua de referência, mas sim uma das línguas internacionais de referência, juntamente com o francês, o castelhano, o russo, etc. Essa tirada do Samilo “intelectual” é uma provocação aos francófonos que têm uma forte rivalidade com os anglófonos. Por outro lado, a nível planetário, como ele se referiu, há milhões e milhões de cidadãos que não têm o domínio e nem o contacto com a língua inglesa. Mesmo nos países ditos anglófonos, em muitos deles, a maioria da população não têm o domínio do inglês e não o utilizam em situação de comunicação. Daí que falar do inglês como língua universal é uma falácia grotesca do nosso Samilo “intelectual”. Quererá o Samilo dizer que o inglês é a língua mais conhecida a nível territorial. Na verdade o inglês pode ser utilizado como instrumento de comunicação em qualquer continente do mundo, mas isto não faz dele uma língua universal. Não existem estudos científicos que consideram o inglês, língua universal, a não ser em linguagem corriqueira, como a do Samilo. Desafio o nosso Samilo "intelectual” que cite um autor linguista que considera o inglês, língua universal. O Samilo revela aqui um jovem pseudointelectual, que sofre de complexo de inferioridade em relação às outras culturas, nomeadamente, à cultura anglófona, que despreza e humilha, publicamente, não só o PM do seu país, mas também a língua e a cultura do seu povo.

O Samilo e os Samilos funcionam nessa lógica maniqueísta e cedo despertaram-se de que eles são “livres”, “iluminados” e “superiores” e lançam o apelo à libertação dos outros que consideram presos, ignorantes e inferiores. É o resquício da velha aprendizagem dos pupilos de Abel Djassi, dos tempos áureos do partido único (PAIGC/CV) que teimam em persistir na mente dos tamborinas de que eles são “os melhores filhos do nosso povo” e o partido a“força, luz e guia do nosso povo”.

O Samilo é o retrato caricatural dos inconformados do PAICV que, apesar de anos de democracia em Cabo Verde, ainda não se conformaram ao sistema e rejeitam, sorrateiramente, a escolha do povo, considerando-o ignorante e inapto para exercer a cidadania democrática. São, por esse motivo antissistema e se arvoram contra os representantes do povo e contra os governantes escolhidos pelo povo, quando não coincidem com os seus “camaradas”. Esta é a razão que subjaz no comportamento selvático e de alto grau de incivilidades quando insurgem atacando, insultando, ofendendo e humilhando o Primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, recorrendo-se a todos os pretextos para o fazerem, sem escrúpulos e pudor, não se interessando pela imagem do País, pela paz e estabilidade que devem prevalecer numa sociedade democrática e civilizada. O exemplo desse pretexto é a comunicação em inglês do PM, num encontro com empresários estrangeiros, em Portugal. O Samilo e os Samilos deturpam e manipulam a comunicação do PM, em inglês, num esforço para o ridicularizar e humilhar publicamente, na expectativa de conseguirem aniquilar o homem, o político e o governante e, desta forma, chegar ao poder quanto antes. É a ganância desmedida e incontida do poder, qual Príncipe Maquiavel, que apoquenta e agita os espíritos inconformados do Samilo e Samilos, não aguentando as amarguras sentidas da condição de oposição.

O Samilo que se apresenta como um jovem quadro enverga uma roupagem, no mínimo, de um jovem distraído e arrogante, ao mesmo tempo, mostrando laivos de uma alienação crónica e doentia, fruto quiçá dos tempos de Universidade em que esteve , por muito tempo, ausente de Cabo Verde e se convenceu de que ao regressar ao país viria a encontrar uma realidade de gente estúpida e destituída de saberes e informação, de gente que parou no tempo e ele se apresentaria então como o único de “inteligência superior” e “iluminado”, dando lições e tomando posições para mudar o rumo da situação. Chegará o momento em que o Samilo, que vive com os pés no ar, depois de esbarrar com a cara contra o muro, tomará consciência da realidade e quando voltar para trás deparará com uma realidade confrangedora de desilusões e desencantos. Todos que tiveram a atitude arrogante e soberba, que desprezaram e afrontaram o outro teve esse mesmo desfecho. A sua distracção roça o ridículo ao ponto de ignorar a cultura geral de base, pois só deu conta, agora, cínica e hipocritamente, da minha existência no mundo da política aos 60 anos de idade. Ao mesmo tempo mostra ter o conhecimento de que fui deputado da Nação. Talvez não saiba também, cínicamente, de que fui presidente da Câmara de Santa Cruz de 1992 a 2000. Mais uma vez é a ignorância atrevida e persistente do Samilo ao tentar minimizar a minha participação na vida política do meu país. Mas, esqueceu-se de que quem conhece e reconhece a participação de um cidadão na vida do seu país é o povo e a história regista. Por mais que o Samilo tente apagar, com a sua “borracha” escaqueirada a minha participação política na vida desta Nação não conseguirá, jamais, fazer desaparecer da memória dos munícipes de Santa Cruz e de Cabo Verde em geral que fui o primeiro presidente da Câmara de Santa Cruz, eleito democraticamente, nas primeiras eleições autárquicas em Cabo Verde, em Dezembro de 1991. Este facto histórico transpõe a vontade patética e bizarra do Samilo.

Pela liberdade e democracia!!

Comentários  

0 # IBRANTINO 23-05-2018 11:43
O Pedro Alexandre tem muitissima razão! Após Março de 2016, o comportamento radical, a linguagem mal-educada e eivada de ódio do pessoal do PAICV, muito principalmente, dos tais denominados "Jovens Turcos" é o espelho de como a AZIA e a FRUSTRAÇÃO de terem perdido a "mama", que sugaram e chuparam impiedosamente durante 15 anos, são simplesmente ENORME! O Bruno de Carvalho inventou um termo para os sportinguistas aziados, apelidando-lhes de "Sportingados" e eu acho que teremos que aturar por muito tempo essa corja de PAICEVADOS, ou seja, paicevistas aziados
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0 # bruno carvalho 22-05-2018 10:49
Olha quem fala,foi dos piores presidentes de camara que tivemos em Cabo Verde,um grande corrupto,burro(podes doutorar,que tu jamais vais curar da tua ignorancia),Samilo não é do teu nível,o senhor há anos que está ultrapassado,são pessoas como o senhor que prejudica Cabo Verde,INGLÊS É A LÍNGUA MAIS IMPORTANTE DO MUNDO ,não é o senhor que vai negar os factos!vão mais é modernizar e deixem de tetas e complexos!
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-1 # Médico 19-05-2018 13:58
O Pedro diz que goza de boa saúde e que, portanto, não possui nenhuma enfermidade e, mais, diz que aos 60 anos tem um filho de 4 anos e vai ter mais um.

Tudo bem, mas como médico o apelava a ter cuidado, pois, aos 60 anos não pode estar a gavar da sua saúde, tanto mais que não apresentou nenhuma prova. Com 60 anos, ele tem que tomar cuidados em fazer filhos porque a probabilidade de ter filhos deficientes é grande e não creio ser este o seu propósito.
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-2 # ANTI PEDROS ROCHAS 19-05-2018 13:41
Muita violencia gratuita e choradeira e vitimizaçao do Pedro.
Entao faz um texto chamando "tosco" ao rapaz por ter discordado do PM e agora vem armando em Civilizado?

Tambem é normal porque agora o nome é Pedro Ex.: ex professor, ex. presidente da camara e ex. de[censurado]do.
O PM nao sentiu ofendido, e disse que vai voltar a falar em ingles e, o Pedro vem dizer que nao se pode criticar um PM?

” mistura conceito de língua com o conceito de linguagem e é incapaz de diferenciar língua de linguagem.

Linguagem e lingua andam de mao dadas assim como comida e comer.
BA TOCA LATA PEDRO KU BUS TEORIAS CIENTIFICAS. Só por isso tiro o chapeu ao Rapaz pela dissecação do teu texto.

Deve-se praticar respeito antes de exigir.
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0 # Zeca 19-05-2018 13:16
O pedro é muito baixo e narcisista nos seus argumentos. É melhor parar com as suas asneiras argumentativas
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+2 # Djan Djóbi 19-05-2018 13:16
Aqui, ao invés de ser lido «Pedro Alexandre conseguiu, infelizmente, exactamente por causa dessa doentia paixão política», deve ser lido «Pedro Alexandre não conseguiu...». Claro, estou a falar do seu artigo e não da sua carreira política.
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+2 # Djan Djóbi 19-05-2018 12:13
Gostei da primeira parte do artigo, que, aliás, corresponde ao Pedro Alexandre Rocha, professor, argumentador, bem-falante e despido de cegueira política. Ou seja, Um pedagogo e um orador de mérito. Tal como gostei do artigo da escritora Augusta Évora Teixeira (publicado aqui neste jornal, versando o mesmo tema). Já da segunda parte não gostei nada e explico porquê: não moraliza, não sublima e descamba para o tipo de agravo do jovem Samilo, que eu próprio havia criticado. Esperava que o Pedro fosse mais escorreito no escorrer dos seus argumentos e também fosse directo ao seu adversário, sem entrar em preciosismos de ordem político-partidária. Que elevasse o tom do seu discurso e patenteasse autoridade moral do princípio ao fim. Um professor é um missionário, não deve perder a paciência de conquistar e convencer todos os dias. Eu coloco assento no professorado que é uma profissão e não na carreira política de Pedro Alexandre, que para mim não é muito importante para mim, já que não sou político nem militante de coisa alguma. Pedro Alexandre conseguiu, infelizmente, exactamente por causa dessa doentia paixão política. Por exemplo, era desnecessário generalizar os seus detractores políticos e os comentadores adversos do seu artigo numa só pessoa do jovem Samilo Moreira. Alguém com percurso, experiência profissional na área de docência e responsabilidade política de Pedro Alexandre não deve mandar indirectas nem empacotar o seu discurso, na triste figura de «nhos». Não lhe fica bem. A segunda parte da sua comunicação desvirtua tudo, Prof. Pedro Alexandre. Tenho que lhe ser franco: a segunda parte do seu discurso desiludiu-me bastante. Ainda assim, continuo a defender que o Samilo não deve reagir com ofensas. Deve, pois, raciocinar a sangue frio, argumentar e rebater, ponto por ponto, porque é assim que a gente aprende. Ofender para quê?
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0 # Paulino Oliveira 19-05-2018 11:52
Aguentem comentaristas barratos de quinta categoria a resposta está bem dada !!!
Vós camaradas de paicv e samilos e samilas
Mexeu com Pedro Alexandre tomou.
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+1 # Calisse 19-05-2018 10:11
Este Pedro Alexandre na verdade faz rir as pessoas. Foi quem começou de forma violenta, grotesca e pretensiosa atacou o articulista Samilo Moreira. A forma como ataca as pessoas nada tem de um professor , que a verdade seja dita!!! No entanto se ofende!!! Burro e pretensioso. Mais, qualquer discussão que se queira ter com este indivíduo num campo meramente técnico , acadêmico se traduz em perda de tempo. Obcecado por partido A e partido B!!! Malcriado e fastidioso!!! Quem na verdade está insultando o Samilo e não só a meu ver é o Pedro Alexandre. Vir aqui falar das proezas dele como reprodutor a quem interessa??? Fosse esperto e pensasse no que isto representa.... porque velho é velho et point, não devia trazer este assunto para a discussão!!! Haja paciência!!!! Somos todos cabo-verdianos e para quem se diz defensor da liberdade deve saber que todos podem e devem ser criticados. Não existem intocáveis!!! Um político que nem conhece uma das regras de base da democracia. Relax Pedro Alexandre, devagar que a procissão ainda vai no adro!!!! Acredita que eu sou uma mulher e nem vivo em Cabo Verde. Digo - te isto porque não quero contribuir para a tua paranoia de ´´meus inimigos políticos pa.
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0 # Olimpio varela 19-05-2018 20:44
Senhor Pedro tem de estar atento, porque quando ultrapassamos os sessenta anos, jovens como Samilo, frequentemente, nos ajudam no fabricar filhos. Felizmente, estou fora. O meu code tem 34 anos
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0 # Kaka Alfama 19-05-2018 22:12
Homi ki ta toca violino cheio de rima
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+1 # Enlamamento do Pedro 19-05-2018 09:47
Pedro Alexandre, o sr. deve estar com problemas de sanidade mental. Se não vejamos: O sr. cometeu um grande erro ao defender a mediocridade. A mediocridade é mediocridade e ponto final! E como que se isso não bastasse, ao ser chamado atenção por um jovem, o sr. fica aflito e põe-se a disparar de forma desesperada e tolamente. Eu compreendo o seu escanzilhamento com o Samilo, por ser um jovem e o sr. um professor reformado e um antigo presidente de câmara, mas o facto é que quando falhamos, falhamos, seja quem somos ou fomos. Agora, a sua atitude é ainda mais grave pelo facto de ter sido um professor. E se os seus ex-alunos aprenderam consigo, então, tenho pena deles. Aconselhava-o a parar com os seus disparos que só contribuem para o enlamear.
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-1 # Djoncabafum 19-05-2018 08:50
Tenha dó sr. Pedro Alexandre.
O senhor é professor ?
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