O município de São Salvador do Mundo ganhou, em 2013, a Barragem de Faveta e um reservatório com capacidade para mil metros cúbicos de água na localidade de Cacheu – Achada Igreja – visando aumentar as áreas irrigadas nas localidades de Leitão, Achada Leitão, Leitãozinho, Boa Esperança, Covoada, Ponta Moreira, Manhanga e Pico Freire,
Uma infraestrutura complementar como um Centro Comercial iria naturalmente ganhar uma grande dinâmica no concelho, tendo como pano de fundo a melhoria de produção agropecuária, o aumento de rendimento aos agricultores, a redução da pobreza, a melhoria da qualidade de vida da população, o desenvolvimento do turismo local e ao mesmo tempo abriria novas perspectivas de emprego e melhoria de rendimento para jovens e mulheres.
Estranho é que nem a Câmara Municipal nem o Governo conseguiram enxergar o alcance dessas infraestruturas, em particular o Centro Comercial que agora a actual equipa camarária apelida de Elefante Branco. Diria, fizeram-no Elefante Branco!
Completa hoje dia 17 de Março, um ano que o senhor primeiro ministro de Cabo Verde, Dr. Ulisses Correria e Silva, estando de visita ao município de São Salvador do Mundo, anunciara que o futuro Centro Comercial, em estado avançado de construção, iria ser transformado num Centro de Apoio a Empreendedorismo para Região Santiago Norte. O anúncio do senhor primeiro-ministro pareceu-nos, na altura, como algo intuitivo, improvisado, quiçá porque encontrava-se eufórico com a subida ao poder.
Mas hoje, passados um ano sobre o referido anúncio e dois anos sobre a data em que subiu ao poder, gostaria de perguntar se ainda vigora a ideia de transformar aquela infraestrutura num Centro de Apoio ao Empreendedorismo para Santiago Norte?
Se assim, que passos já foram dados de então para cá? De que se trata esse conceito? Ou será que está à espera que venha a varinha mágica?
Recordo-me que o anúncio do senhor primeiro-ministro surpreendeu a muitos, pelo menos àqueles que estiveram envolvidos nesse projecto e que souberam vislumbrar a importância desta infraestrutura, o seu papel determinante no aceleramento do desenvolvimento local.
Com efeito, o Centro Comercial N`Gulilança Shopping foi projectado pela anterior equipa camarária, liderada por João Baptista Pereira, numa lógica integrada de desenvolvimento local, projectada para comportar serviços essenciais, nomeadamente, mercado municipal, lojas, serviços diversos, restaurante, sala de conferência, alojamento explanada e miradouro.
Aguarda até este momento por um destino. Qualquer que seja. No mesmo impasse se encontra o reservatório de Cacheu. Já concluído, o mesmo encontra-se intacto à espera da bombagem da água. A população, por seu turno, aguarda, ansiosa, dias melhores, como o prometido.
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artigo curto em palavras, mas profundo em termos de significado, demonstrando estar atento sobre o que se passa no seu concelho. É da responsabilidade dos locais "vistoriar", monitorar e acompanhar o processo de desenvolvimento, tendo sempre presente os interesses colectivos. Unir-se, fazer sinergias de esforços e rentabilizar os recursos, é mais que essencial. Muitas vezes os nossos desafios não são tanto a falta de recursos mas a sua utilização deficitária... Parabéns pelo artigo.
Agora, uma coisa e certa, aqula promessa,
pos em evidencia a triste e pobre visao de desevolvimento dos Picos, que o Sr. UCS tem ou quis, pelo menos, mostrar, e isto e mau, para um municipio tao pobre como o nosso e pior, ainda, e quando, o Sr. Primeiro Ministro vem a Picos e diz coisas dessas e tem todo o apoio de uma Camara Municipal fraca e tambem sem visao de dedesenvovimento que SSM hoje requer.
É que este homem apelidado de primeiro ministro, não tem visão e não entende patavinamente o que significa governação. Quanto a mais, que o seu Vice que agora está a governar o país.
Ele ainda esta na era das promessas, esquecendo da prática. Ele foi ao Município de São Salvador do Mundo fazer mais promessas, embaracando ainda mais a sua fraca actuação.
Ficamos no aguardo pela solução, Sr de varinha mágica kkkkkk
Parabéns pelo artigo e excelente pergunta, Sr. Mauel António.