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Ulisses Correia e Silva

 

O primeiro-ministro garante que brevemente os cabo-verdianos saberão sobre as medidas que o Governo tomou para a retoma dos serviços da companhia Cabo Verde Airlines (CVA), mas para menos países.

Ulisses Correia e Silva, que falava à imprensa após assistir ontem, 4, ao empossamento dos novos órgãos directivos da AJEC, afirmou que o Executivo tudo irá fazer para que a CVA continue a representar o país, mas, admite, talvez com destinos mais reduzidos do que iniciou anteriormente.

Questionado sobre o apoio que o grupo Icelandair pediu para continuar no funcionamento, Ulisses Correia e Silva justificou que o Governo vai fechar o quadro com a melhor decisão possível, pois, enquanto isso a empresa tem de cumprir com os seus compromissos junto dos trabalhadores, pagando salários e fazendo manutenção do que é o contrato e a relação laboral. O Executivo está num processo negocial há vários meses, com intenção de trazer o melhor para a CVA, prometeu o chefe do governo.

Note-se que, depois de um aval de 20 milhões de euros, seguido de mais um de 12 milhões de dólares americanos – este último desprezado pelo PCA da empresa, Erlendur Svavarsson, que imediatamente se mostrou descontente com o montante – o Governo voltou a aprovar, em Setembro, mais uma resolução autorizando o tesouro público a conceder um aval para mais “um empréstimo bancário de emergência, junto da Caixa Económica de Cabo Verde (CECV), no valor de 100 milhões de escudos", resolução essa só publicada esta terça-feira, 3 de Novembro, no Boletim Oficial, pouco mais de uma semana após as eleições autárquicas.

Em Março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51 por cento (%) da então empresa pública TACV (Transportes Aéreos de Cabo Verde) por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da CVA) e em 30% por empresários islandeses com experiência no sector da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada).

O Governo concluiu este ano a venda de 10% das acções da CVA a trabalhadores e emigrantes, mas os 39% restantes, que deveriam ser alienados em bolsa, a investidores privados, vão para já ficar no domínio do Estado, decisão anunciada pelo executivo devido aos efeitos da pandemia.

SM/Inforpress

Comentários  

+3 # CASIMIRO CENTEIO 06-11-2020 06:10
- EI, MINHA GENTE ! ULISSES É SOLUÇÃO !

- Caramba ! Depois de tudo que eu li sobre os ditos deste senhor, conclui que este senhor homem - Ulisses C. e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde - , é realmente a figura política e estadista que mais se distinguiu na história da democracia caboverdeana ! É o único democrata e dirigente politico caboverdeano que conseguiu inscrever no seu mapa o descobrimento dos caminhos, marítimo, terrestre e aéreo para chegar ao Jardim de Édem, desta vez nos seus aviões supersónicos ! Só que, já sabem, nada se faz sem tempo, Roma e Paiva não se fizeram num dia !

Quando o nosso sonhador e faroleiro depilar todos os lodos ainda existentes nos cofres do Estado e endividar o país até ao tutano dos ossos, chegarão ao Arquipélago os novos aviadores - Gago Coutinho e Sacadura Cabral - nos aviões de Ulisses ! Não faltam nesse dia os desqueixolados e cagas-nas-saquinhas correndo, de boca escancarada, ao aeroporto para receberem os novos aparelhos, como fizeram outrora !
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+4 # jose 05-11-2020 23:25
Nao sou economista mas nao entendo como uma empresa que foi privatizada para que o governo nao tivesse que investir mais dinheiro na mesma, continuem a meter enxurrada de dinheiro post privatizacao. O pior e que uma empresa que foi privatizada por migalhas ja que a mesma nao tinha nada para vender senao folhas de papel, agora o privado (novo dono) exige que o vendedor invista um montante 30 vezes superior ao valor da venda da mesma empresa. Para isso nao seria entao justificavel ficar com a mesma porcaria que nesse caso seria nosso? Vivo ou morto mas nosso? Este, o CVA ainda que morto ou moribundo, pagamos por ele como se estivesse vivo e o pior e que nao e nosso mas de europeus que vieram para sugar e partir quando ja nao tenha mais nada por onde morder. Enquanto isso os pseudo politicos /pseudo-intelectuais ficam a gaguejar ao crioulo que dança qualquer musica ainda que seja corrupta.
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+7 # SÓCRATES DE SANTIAGO 05-11-2020 19:05
Caramba! Minha gente, meu amado POVO CABO- VERDIANO, dizei- me vós, dizei- me por que razão, por qual demo, o nosso mais que incompetente governo insiste em carregar o FINADO, o DEFUNTO TACV/CVA às costas!? Dizei- me, dizei- me que casta de negócio é este em que o senhor Ulisses e o senhor Olavo do MPD vendem uma empresa do Estado, não recebem tostão algum do comprador, uns mafiosos brancos islandeses, e, para o cúmulo da questão, continuam a pagar, a pagar, a pagar pela empresa, como se ainda fosse nossa!? Que casta de brincadeira é esta!? Que segredo de negócio tem guardado a sete chaves os mafiosos e velhacos brancos islandeses que lhes permitem manter acorrentados o senhor Ulisses de Virgílio e o senhor Olavo de Avelino, com chantagens e humilhações inconcebíveis, uma verdadeira escravatura psicológica em pleno seculo xxi, num país africano de nome CABO VERDE!? Caramba! Dizei- me, MEU POVO, dizei- me, ó MANOS VERDIANOS, DE SANTO ANTÃO A BRAVA.
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+5 # Colundjul51net@hotm 05-11-2020 14:14
O Senhor Praense mais parece um Lambedor da 1a classe.
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+5 # CASIMIRO CENTEIO 05-11-2020 13:46
Caramba ! Aí vem de novo o " Sr. Vamos Fazer "
Esse senhor está falando,melhor, querendo dizer que é o dinheiro de Cabo Verde que está voando.
Como não tem vergonha e não sabe o que dizer, fica como um sonâmbulo, andando falando !
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+9 # Sergio Corra 05-11-2020 11:34
A ninguém interessa ter uma companhia aérea nacional, so para os políticos para continuar a colocar os militantes, a nos interessa ter concorrência fiscalizada para viajar mais económico, com Tap, Sata, e outras e terminar de colocar o nosso dinheiro publico para alimentar parasitas.
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-21 # Praense 05-11-2020 09:32
Minha gente. Deixemos de pulitikices. O governo está a fazer de tudo para salvar nossa companhia aérea. É triste e mal visto um país não ter a sua companhia aérea nacional. Somos pequenos e pobres mas lutemos todos para ajudar em vez de ficar a falar mal. Que houve má gestão entre outros problemas que arruinaram os TACV isso não há dúvida e todos os caboverdianos sabem. Os funcionários e CA dos TACV acabaram com a empresa. Ficam empinando o nariz, bosofeando e atribuindo viagens à toa e deu no que deu, pensando que TACV é deles. Medidas drásticas tem de ser tomadas quando for recuperado a empresa. Uma vez senti isso na pele quando a TACV estava em stand by que viajei para o continente africano fazendo uma rota complicada via europa e um amigo me perguntou se Cabo Verde não tem companhia aérea. É lamentável.
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+2 # Victor 06-11-2020 08:57
Quando não sabemos do que falamos, é melhor ficar calado. Caladinho, eras um poeta
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