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Megulhada numa profunda crise financeira e funcional, sem avião, sem negócios e com um elevado custo fixo para pagar, o ministro das Finanças, Olavo Correia, disse hoje que o Goveno assume os prejuízos que a transportadora aérea nacional (TACV) está a ter com o cancelamento dos voos derivado da avaria do único avião, e avançou que os salários dos trabalhadores estão também garantidos.

Olavo Correia que falava aos jornalistas no final da cerimónia de assinatura de protocolo institucional com as Instituições das Micro Finanças e os Bancos Comerciais, admitiu a dificuldade na solução desse problema, mas avançou que o executivo está empenhado para junto com a companhia resolver a situação.

“Estamos numa época alta. Todas as companhias aéreas estão sobre ocupadas e tem sido difícil encontrar solução alternativa do ponto de vista da solução a 100% de um avião em regime aluguer. Mas nós estamos a trabalhar e estou convencido que vamos conseguir isso nos próximos dias para atenuar os efeitos desse incidente”, disse Olavo Correia.

O ministro nega que as dificuldades em encontrar um motor para substituir o avariado, tem a ver com as dívidas da TACV junto dos credores.

“Estado é o garante final da empresa, enquanto acionista única. O problema não está no financiador/credor”, sublinhou.

Sem avançar valores que os impactos dessas duas semanas em que a TACV está sem voar para os voos internacionais, o governante disse apenas que “são importantes”, mas garantiu que todas as responsabilidades da empresa vão ser cumpridas.

“O Governo assumirá essa responsabilidade. Os clientes finais não podem ser prejudicados. Como é evidente temos de garantir que todos os clientes sejam colocados no destino. Isso custará e esse custo tem de ser assumido por alguém”, disse adiantando também que o Governo garantirá os salários dos trabalhadores.

Olavo Correia acrescentou que o executivo está empenhado em acelerar o processo de reestruturação e privatização da empresa para que a gestão fique 100% privada, a companhia possa ter mais aviões e fazer da TACV uma grande empresa na perspectiva da concessão e edificação de hub aéreos de passageiros e cargas em Cabo Verde.

Desde 1 de Setembro que o único avião da TACV, o Boing 757-CBP, está avariado, o que levou ao cancelamento de vários voos para Providence, Lisboa, Fortaleza e Recife.

No comunicado de imprensa emitido terça-feira, 12, a TACV informava que continuava à procura de um avião para afretamento, assim como de um motor de substituição equiparado, mas “sem sucesso” pelas dificuldades do fim de época alta em todos os mercados.

Com Inforpress

Comentários  

0 # Rosa Fortes 17-09-2017 13:44
E caso para dizer: O feitico sempre volta contra o feiticeiro. Para ganhar as eleicoes e assumirem o poder, com apoio do comparsa, neocolonialista da UE, arquitetaram o arresto do Boing, em plena campanha eleitoral, dando uma chicotada, sem precedentes, no orgulho dos Cabo-verdianos e causando perdas incalculculaveis a TACV. Nao fosse esta situacao, com a actual avaria do Segundo boing, fruto da competencia do actual PCA, solucao do Ulices, a TACV teria outro boing. O poor e que, para alem dos transtornos causados aos emigrantes e ao turismo, a solucao actual custa aos bolsos dos contribuintes mais de 200 mil contos. E esta eh Dr. Olavo? O Sr. que tanto se precupa com os bolsos dos contribuintes e que enche a boca para falar de competencia, eficiencia, etc. etc...
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0 # ATENTO 15-09-2017 11:12
Solução atrás de solução... por último nhos mê k ta bebi nhos solução...
Nhôs fla ma TACV, tem solução, tambi dja nhôs apresenta...
Nhôs fla ma Cabo Verde tem Solução... K solução? de bateria kkkkkk
É muita cara de pau e irresponsabilidade di ês Governo que solução nem pa sês cabeça es ka teni, ainda pior pa Cabo Verde e Caboverdianos.
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